PARIS, A CIDADE LUZ


Aqui estão os relatos de minha segunda vez em Paris. Um roteirinho de dois dias. Bienvenue!



Chegada ao aeroporto Charles de Gaulle (CDG), o maior da França e um dos mais movimentados da Europa.





Ficamos hospedados no Ibis Bastille Faubourg Saint Antoine, na Rue Trousseau. Está localizado na Bastille, que é um bairro com muitos hotéis mais em conta por ser um pouco afastado dos principais pontos turísticos de Paris. Mas há metrô na Place de la Bastille. A foto mostra o nosso quarto.




Uma coisa boa é que este Ibis fica perto do Marais, um bairro considerado descolado e animado, sendo um dos preferidos de muitos turistas e residentes. Na foto, o banheiro do hotel, que também aprovamos. (Leia mais comentários sobre este hotel no final desta postagem.)






Há estações de metrô em vários pontos de Paris.




Esta é uma das ruas próximas do Ibis Bastille Faubourg Saint Antoine, que fotografei enquanto caminhávamos em direção à Place de la Bastille (percurso de 10 a 15 min.). Já dá para ver que não falta comércio por aqui: lojas de roupas e calçados, farmácias, restaurantes, cafés (há o Starbucks para os amantes), supermercados, bancos, loja da Air France, etc.




Então, chegamos à Place de la Bastille (Praça da Bastilha), que tem uma coluna no seu centro, a Colonne de Juillet. Aqui, na Place de la Bastille, ficava a Bastille (Bastilha), uma fortaleza que virou uma prisão política. Essa fortaleza foi invadida em 14 de julho de 1789, marcando o início da Revolução Francesa. O evento histórico ficou conhecido como a Queda da Bastilha ou a Tomada da Bastilha (em francês, Prise de la Bastille) e a data é comemorada todo ano na França. Em novembro de 1789, a Bastilha foi demolida por completo (foi incendiada).




A Opéra Bastille (este prédio que se vê na foto e que fica em frente à Colonne de Juillet) é um dos bons motivos para se incluir a Place de la Bastille no roteiro em Paris, mesmo que seja só para ver sua bonita fachada.




Por causa de seu contexto histórico, eu adorei conhecer a Place de la Bastille! Ampliando a foto, você verá em amarelo um círculo traçado no chão. Teria ficado aqui uma das torres redondas da fortaleza? Acho que sim! Veja ilustrações da fortaleza da Bastilha clicando aqui, no site da Wikipedia. E quando estiver in loco, não deixe de procurar pelas marcas das torres no chão!




Outro bom motivo para se conhecer a Place de la Bastille são os seus cafés, bistrots, brasseries, restaurants (e afins) que ficam sempre movimentados, dando um tom de alegria e informalidade à paisagem do bairro da Bastille. Mas o incrível é que você sempre acaba encontrando um lugarzinho para sentar. Talvez porque os garçons sempre conduzem os clientes para as mesas com o número certo de assentos que precisam ocupar. Nada do casal, por exemplo, ocupar uma mesa para quatro pessoas. E as mesas ao ar livre são as mais pedidas; são um convite para você se sentar e apreciar a rotina deste arrondissement (bairro).





Até nos restaurantes simples, a comida é cara na França, como em toda a Europa, se formos comparar com os preços do Brasil. Para se ter uma ideia, no restaurante em que entramos para o nosso primeiro almoço em Paris, o Le Rempart (Rue St Antoine, perto da Place de la Bastille), pagamos 52.30 euros (aproximadamente 126 reais) para dois pratos do menu du jour (menu do dia), dois refrigerantes e uma sobremesa. A comida não era nada demais: um bife, uma porçãozinha de batatas fritas e uma saladinha verde. Mas até que as sobremesas não são tão caras; dê uma olhada no cardápio do restaurante Le Rempart, nesta foto. (Fromages são queijos, desserts são sobremesas, glaces são gelados/sorvetes e crêpes são panquecas.)





Eu escolhi a famosa sobremesa francesa chamada crème brûlée. É um creme de baunilha com uma cobertura caramelizada bem fininha que fica assim, queimadinha.




Quando colocamos a colher, a cobertura do crème brûlée se quebra em alguns pedacinhos. Por baixo, fica o creme. Eu achei o doce gostosinho, mas sou mais o nosso pudim de leite condensado!




Esta é a Place des Vosges, também conhecida como Place Royale, que fica no bairro Marais. Estava fechada quando lá chegamos, pois, apesar da claridade, já era noite. A praça é cercada por 36 casas iguais. Uma delas foi residência do escritor francês Victor Hugo e agora funciona como museu (Maison de Victor Hugo), estando aberta à visitação. Este quadrilátero, tido como o mais bonito de Paris, é muito procurado para aquelas horinhas de descanso ou para um bate-papo nos seus simpáticos cafés.




Os cafés ficam aqui, debaixo destes arcos (à esquerda). A Place des Vosges é uma das mais antigas praças da cidade. Se o turista estiver circulando por aqui e ainda não conhece a Place de la Bastille, pode aproveitar o tour e caminhar até ela, pois fica próxima.




Apesar de Paris possuir várias linhas de ônibus, nós só pegamos o metrô, pois é considerado o meio de transporte mais rápido para se chegar aos pontos turísticos. Sempre leve em consideração o trânsito em Paris, principalmente em horário de rush.




À noite, fomos de metrô ver o Arco do Triunfo, que fica na Place Charles de Gaulle. Você pode subir até o topo do Arco do Triunfo para ter uma linda vista das avenidas de Paris. O arco foi erguido em homenagem às vitórias de Napoleão Bonaparte.




Foto da Avenue des Champs-Élysées tirada em frente ao Arco do Triunfo (Arc de Triomphe). Esta avenida, a principal de Paris, liga a Place Charles de Gaulle (onde fica o Arco do Triunfo) à Place de la Concorde. Apesar de longa, caminhar a partir de uma dessas extremidades é uma maneira bem interessante de se conhecer a região. A caminhada pode ser bem demorada, dependendo do seu interesse no intenso comércio daqui. O metro quadrado desta avenida é um dos mais caros do mundo.





A Avenue des Champs-Élysées é movimentada até tarde da noite. Neste dia, um domingo, já eram umas onze e meia da noite e muitas lojas continuavam abertas. E os restaurantes também, é claro. Esta é a entrada da famosa casa de shows Lido. Observe como está cheia.




Com tantas lojas, não é surpresa que a Avenue des Champs-Élysées fique sempre tão cheia de turistas. E por ser a avenida mais chique de Paris, há muitas lojas de marcas de luxo, como a Louis Vuitton, por exemplo (esta da foto).





Na Avenue des Champs-Élysées, você está sempre se esbarrando com lojas famosas, como a Fnac (na foto), a Zara, a Disney Store, etc. Paris também é para se ir às compras!




A Sephora na Avenue des Champs-Élysées, toda iluminada e de portas abertas para o delírio das mulheres! A Sephora é uma rede de cosméticos e perfumes tida como a maior do mundo.




Apesar das inúmeras opções para nosso lanche da madrugada na Champs des Élysées, resolvemos voltar para a região do nosso hotel, a Bastille, pois o metrô estava quase na hora de fechar. Assim, fomos comer no Falstaff Café, na Place de la Bastille. Sabe o que eu pedi? Um misto quente, que, na versão francesa, vem servido dessa maneira que se vê na foto: com salada, molho, batatas fritas e o sanduíche (no pão de forma aberto). Na França, chama-se croque-monsieur.






E amanheceu mais um dia e o que ele nos prometia era muuuiiiita caminhada. Afinal de contas, Paris é para ser explorada a pé! Claro, pegando o metrô uma vez ou outra. Então, saímos do nosso hotel rumo à estação de metrô da Place de la Bastille para ir ao Museu do Louvre. Antes, uma parada neste café, no Le Chat Bossu (Rue du Faubourg Saint-Antoine), para nosso petit déjeuner (café da manhã). As cadeiras de muitos restaurantes/cafés de Paris ficam expostas assim, nas calçadas e viradas para a rua. Um convite para assistir ao vaivém dos parisienses.




Então, pouco tempo depois, já estávamos desembarcando na estação do metrô para visitar o Museu do Louvre. E nos deparamos com esta praça, a Place du Palais Royal, em frente ao prédio do Le Louvre des Antiquaires. A praça abrigava uma exposição de gravuras.






Observe, à esquerda, a estação de metrô (Metropolitain é o sistema de metrô na França) em frente ao Museu do Louvre. É de estilo de arquitetura art nouveau. Muitas estações em Paris têm esse tipo de entrada, que é uma das marcas de Paris.





Este é o pátio central do Museu do Louvre, onde, em dias de calor, como hoje, as pessoas ficam sentadas à beira do lago, molhando os pés.



Ao fundo, vemos o Arc de Triomphe du Carrousel. Foi erguido por Napoleão Bonaparte na primeira década do século XIX. A partir dele, você está no Jardin des Tuileries, de onde pode começar uma caminhada até a Place de la Concorde.

O palácio do Museu do Louvre já foi uma fortaleza.


A pirâmide de vidro, que é a entrada principal do Museu do Louvre, não pode faltar no álbum de nenhum turista. Uma pirâmide que gerou muita polêmica, pois muitos foram contra a construção moderna ocupando um lugar de arquitetura tão diferente. Mas a pirâmide, que foi inaugurada em 1989, ganhou também muitos votos a favor.



Começamos a explorar o Museu do Louvre pelo seu primeiro piso e vimos muitas, mas muiiiitas pinturas. Então passamos meio batidos por elas e nos dirigimos às mais populares. Por isso, não se esqueça de pegar um mapa logo na entrada do museu, que além de ajudar na localização das salas de exposições, indica as principais obras de cada andar. O mapa é oferecido em várias línguas, inclusive em português. Na foto, vemos São Sebastião na tela do pintor italiano Andrea Mantegna.


Esta é uma das salas do primeiro andar do Museu do Louvre. Repare que apesar desta sala ser de exposição de pinturas, algumas esculturas também ficam expostas.

Este é um dos quadros mais famosos do mundo, a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci. Chama-se La Gioconda, em italiano; La Joconde, em francês. O quadro chegou a ser roubado do Louvre pelo italiano Vincenzo Peruggia, que quis devolvê-lo à Itália (Leonardo da Vinci havia dado de presente ao rei Francisco, da França). Este salão estava muito cheio e foi difícil conseguir tirar esta foto sem nenhuma cabeça na frente. Porém, mais do que desejar a foto, eu quis ficar ali parada por alguns minutos para perceber o tão falado sorriso enigmático da musa.


Esta é a sala onde se encontra A Liberdade Guiando o Povo, que é um dos clássicos do museu (está à direita na foto, bem atrás da minha cabeça). A pintura, de Eugène Delacroix, mostra uma mulher representando a liberdade e guiando o povo sobre muitos corpos no chão.


Em sua visita ao Louvre, você também não pode deixar de apreciar a coroação de Bonaparte na pintura Sagração do imperador Napoleão I, de Jacques-Louis David.


Ao fundo, uma das esculturas mais populares, a Vitória de Samotrácia (aprox. 200 a.C.). E sobre sua história, você lê aqui. A escultura fica no primeiro andar, no mesmo da Mona Lisa.

Este painel é enorme, o maior do Louvre. Fica na mesma sala do retrato da Mona Lisa e também merece sua apreciação. Mas, apesar de ser muito interessante, perde no quesito popularidade para a musa de Leonardo da Vinci. A obra, Les Noces de Cana (As Bodas de Caná), do italiano Paolo Caliari (Véronèse), mostra o milagre da transformação da água em vinho.

Então, como começamos pelo primeiro andar do Louvre, acabou que foi ali onde passamos a maior parte de nosso tempo, não restando muito para o restante do museu. Ficamos cerca de duas horas e meia no museu e teríamos ficado mais se o restante de Paris não estivesse nos esperando do lado de fora. Na foto, meu marido, brincando, aponta para uma das inúmeras pinturas do museu onde o homem toca o seio da mulher.



O acervo do Louvre é de impressionar. O ideal, para quem dispõe de tempo, é voltar ao museu algumas vezes. Numa única visita, nem tente conhecer (e apreciar) tudo; você vai ficar muito cansado e não vai conseguir. Afinal, trata-se de um dos maiores museus do mundo, com mais de 35 mil obras. Mas, se só tiver um dia para o museu, reserve uma manhã ou uma tarde inteira para ver as principais obras do museu espalhadas pelos seus quatro andares, cada um com inúmeras salas.


Esta obra é a Madame Vigée-Le Brun et sa fille (1786), da pintora francesa Élisabeth-Louise Vigée-Le Brun. Gostei da delicadeza com que a mãe segura sua filha e do sentimento de amor pela maternidade que ela transmite.



Andando pelos corredores do Louvre, encontramos este pátio cheio de esculturas, uma mais bonita do que a outra. Os detalhes dessas obras-primas são de nos deixar boquiabertos.

Então, como se vê, além de quadros, o Louvre tem também muitas esculturas.


Este é o andar térreo do Louvre, na área embaixo da pirâmide. Repare como fica lotado.


Vencidos pelo cansaço e movidos pelo desejo de explorar mais a capital francesa, deixamos o Museu do Louvre com ótimas recordações. (Para ver mais fotos do Louvre, clique aqui.)


Saindo do Louvre, fomos em direção ao Jardin des Tuileries (Jardim das Tulherias), ao qual você tem acesso a partir deste arco, o Arc (de Triomphe) du Carrousel. Esse jardim fica exatamente entre o Louvre e a Place de la Concorde. É, portanto, uma caminhada recomendada para os turistas, pois pode inclusive ser esticada até o Arco do Triunfo (é uma reta só), dependendo da disposição de cada um.



A caminhada leva cerca de uns 20 minutos se você não fizer paradas. Dependendo de seu interesse em tirar fotos, em querer descansar à beira do lago (ao fundo, na foto), como fazem os parisienses no verão (estava um calorão...), em parar para o lanche ou o almoço (há algumas opções no parque), ou até mesmo em se divertir no parque de diversões, o percurso Louvre-Place de la Concorde pode levar horas. Clique na foto para vê-la aumentada e poder visualizar, ao fundo, o obelisco da Place de la Concorde e, mais adiante, o Arco do Triunfo.



No percurso Louvre-Place de la Concorde via Jardin des Tuileries, nós levamos aproximadamente 1 hora e meia porque paramos aqui para almoçar, no Cafe Renard.


No Jardin des Tuileries, há um parque de diversões, onde a roda-gigante pode ser um convite para ver Paris de cima. Mas, vista por vista, imbatível é a da Torre Eiffel. Aqui perto há uma saída para a Place Vêndome, que é fácil de ser identificada por causa de sua coluna romana. É também uma atração turística, mas, apesar de estar do lado do Jardin des Tuileries, foge à rota desta caminhada.




Então, chegamos ao final do Jardin des Tuileries, onde nos deparamos com a Place de la Concorde. A praça, este grande largo com o obelisco (Obelisco Luxor) no centro, é histórica, pois aqui muitos foram decapitados, como o Rei Luiz XV, por exemplo. Era chamada de Place de la Révolution durante a Revolução Francesa. A Place de la Concorde é parada obrigatória em sua visita a Paris.



Antes de entrar na Place de la Concorde, no final de sua caminhada pelo Jardin des Tuileries, não perca a oportunidade de tirar fotos com a Torre Eiffel ao fundo.



Só depois, então, entre na Place de la Concorde. A linda fonte da praça (à esquerda) pode ser uma oportunidade para o descanso. A partir desta praça, você tem duas boas alternativas de passeio: seguir em frente para chegar ao Arco do Triunfo, caminhando pela bonita Avenue des Champs-Élysées (prepare suas pernas), ou ir em direção à igreja Ste-Marie de la Madeleine, que, por si só, já vale o percurso (é só entrar na rua entre estes dois prédios da foto, na Rue Royale; você logo verá a igreja que parece um templo grego). Como nós já tínhamos ido ao Arco do Triunfo no dia anterior, fizemos a segunda escolha.


E sabe por que o percurso até a Ste-Marie de la Madeleine é interessante? No caminho, encontra-se uma das lojas da Ladurée, uma casa de chá e confeitaria (pâtisserie) tradicional parisiense, famosa pelos doces que produz, tais como millefeuilles (mil-folhas), eclairs (bombas)...


E famosa também pelos queridinhos macarons. Turista que é turista não sai de Paris sem provar esses biscoitos recheados, com várias opções de sabores. Os macarons da Ladurée (fundada em 1862) são os mais famosos, por isso essa loja é super turística, principalmente a da Avenue des Champs-Élysées, 75.



Achar esta loja da Ladurée nos arredores da Place de la Concorde foi uma surpresa muito boa, pois eu não via a hora de experimentar os famosos macarons. E saí de lá feliz da vida com minha caixinha contendo 8 macarons, cada um de um sabor. Paguei 12.10 euros.


Outras atrações no percurso até a Ste-Marie de la Madeleine são as lojas de grife na mesma rua da Ladurée. Afinal, olhar não custa nada. Lá estão a Chanel, a Dior, a Gucci e a Ralph Lauren. E devo estar deixando de citar mais algumas.

Da Ladurée até a igreja Ste-Marie de la Madeleine (bairro Quartier de L'Opéra), é um pulo. A igreja parece um templo grego por causa de suas colunas. Não entramos porque já estávamos com a agenda cheia, mas todo mundo diz que seu altar é lindo. A partir daqui o turista ainda pode ir até a Opéra Garnier e até as Galeries Lafayette, porém meu desejo era conhecer a Grande Arche de la Défense.



Então, lá fomos nós para o bairro La Défense, pegando o metrô na estação Madeleine.



E, rapidinho, desembarcamos na estação La Défense. Só que para chegar ao arco, que é um prédio em formato de cubo, foram uns vinte minutos caminhando e os meus pés já não aguentavam mais... Tanto que nem cheguei a entrar nele, mesmo sabendo que poderia subir em um de seus elevadores panorâmicos. Pagando, é claro. À minha direita, vemos um lago artificial com chafarizes que estava refrescando aqueles que se renderam ao calor de Paris e se jogaram em sua água.



La Grande Arche de la Défense é um dos símbolos de Paris. O bairro, que é um grande centro empresarial, geralmente não é considerado visita obrigatória em Paris, mas é bem interessante conhecê-lo.


Depois de conhecer o arco de La Défense, pegamos mais uma vez o metrô e seguimos viagem até a Rue de Rivoli (estação Louvre-Rivoli) para comprar as lembrancinhas. Mas, quando lá chegamos, a primeira providência foi procurar um lugarzinho aconchegante para tomar um café. E eu aproveitei para comer um crêpe. Podem ser servidos fechadinhos ou abertos, como este que experimentei. Existem de vários sabores (doces e salgados). Eu comi o de nutella (chocolate).


O lugar foi este aqui, o Café La Colonnade, esquina com Rue Jean Tison. Sentamos no lado de fora para ver a vida passar na Rue de Rivoli. Clicando na foto, você consegue visualizar preços no cartaz do restaurante para ter uma noção de quanto custa comer num lugar assim em Paris.


A Rue de Rivoli é paralela ao Jardin des Tuileries. É um dos melhores endereços para comprar os souvenirs parisienses por causa da variedade de produtos, dos preços e da quantidade de lojas.


Depois das comprinhas na Rue de Rivoli, andamos até um largo chamado Place des Pyramides, onde fica a estátua de Joana d'Arc (ao fundo). Ela é a santa protetora da França. Mas o motivo que me fez vir aqui foi o Hotel Regina (ao fundo, com as bandeiras), só porque uma das cenas do filme A Identidade Bourne se passa nele e nas proximidades. O longa, que tem Matt Damon como ator principal, mostra vários lugares de Paris, como La Défense também. Mas isso é só um algo a mais desse excelente filme de ação.



As lojas da Rue de Rivoli ficam debaixo dos arcos destes prédios em estilo neoclássico. O Museu do Louvre fica aqui pertinho (a rua é paralela ao museu), portanto, ao sair do museu, o turista pode preferir chegar à Place de la Concorde por essa rua em vez de seguir pelo Jardin des Tuileries.


Depois de andarmos pela Rue de Rivoli, pegamos o metrô para ir à Torre Eiffel visto que tínhamos ingressos para às 21:00. Já eram mais de 20:00 quando tiramos esta foto, mas observe como o dia ainda estava claro, pois era verão (só escurece lá pelas 22:30). Desembarcamos na estação Trocadéro. Ao sair, você logo se depara com este grande largo, que é a Place du Trocadéro, espetacular para tirar fotos da Torre Eiffel. Ela, a torre, é a estrutura mais alta de Paris e foi criação do engenheiro Gustave Eiffel. Foi construída em 1889 com a condição de ser demolida 20 anos depois. E, acredite, foi muito criticada por vários intelectuais, pois a consideravam uma pirâmide horrorosa. Pode? Mas o povo adorou!



A foto mostra os Jardins du Trocadéro.



Estou na Place du Trocadéro, virada de frente para o Palais de Chaillot (veja uma foto do palácio mais abaixo). Atrás de mim, ficam os Jardins du Trocadéro, que se estendem até a Avenue de New York. Atravessando essa avenida, você chega à Torre Eiffel.

Caminhando em direção à Torre Eiffel, você passa às margens do Rio Sena e pode aproveitar para se entregar a um passeio romântico ou puramente turístico por essas águas tranquilas ou simplesmente se encostar na mureta e deixar seus olhos passearem observando as embarcações que trafegam por aqui.



A torre possui três andares para visitação, os três acessíveis por elevador. Você pode subir a torre de escada até o primeiro e segundo andares (não é que muitos fazem isso?), mas, se quiser ir até o topo, o acesso é só por meio de elevador. Na torre, há lojas e restaurantes. Para almoçar ou jantar nos restaurantes, como no 58 Tour Eiffel, é bom fazer reserva.




Área próxima à Torre Eiffel, onde muitos descansam, em frente à Champ de Mars (Campo de Marte). A Champ de Mars, que é uma grande área verde, estende-se daqui, da Torre Eiffel, até a École Militaire (Escola Militar), que teve Napoleão Bonaparte como um de seus primeiros cadetes. Muitos que visitam a torre fazem uma caminhada até a Escola Militar, de onde também se pode tirar belas fotos da Torre Eiffel. Mais ao fundo, na foto, vê-se a Torre de Montparnasse, edifício de escritórios comerciais e um dos mais altos de Paris. A Tour de Montparnasse é outro ponto turístico que oferece ao visitante uma fantástica vista da capital francesa.



A vista panorâmica de Paris a partir da Torre Eiffel. Todas as fotos que tiramos da torre foi do segundo andar. Nesta foto, vemos o Hôtel des Invalides, fundado em 1670 para abrigar os soldados inválidos (daí o nome do hotel; Hotel dos Inválidos) que lutaram pela França. Lá ficam os restos mortais de Napoleão Bonaparte. A cúpula dourada da igreja Dôme, que faz parte do complexo, é inconfundível e linda.



Região do Trocadéro vista da Torre Eiffel. Na foto, os Jardins du Trocadéro e o Palais de Chaillot.

O Rio Sena cortando Paris. A melhor maneira de explorar a cidade é começando por um de seus dois lados, o direito ou o esquerdo.



A Champ de Mars vista do segundo nível da Torre Eiffel. A ampla praça abriga eventos nacionais, como grandes concertos musicais. No final dela, avista-se a École Militaire (Escola Militar) e a Torre Montparnasse.


De volta para a Place du Trocadéro para ver a Torre Eiffel e seus 324 metros de altura reluzindo. Há uma plateia que aqui a espera entrar em cena com seus efeitos de luz. A torre, uma das grandes maravilhas do mundo feitas pelo homem, fica ainda mais deslumbrante quando iluminada.

A torre começa a cintilar às 11:00 da noite e depois durante os cinco primeiros minutos de cada hora. Au revoir, Tour Eiffel!

No dia seguinte, na última manhã em Paris, fomos visitar a Église du Sacré Coeur, que fica no bairro de Montmartre, no topo de uma colina.


Dizem que a vista do topo da basílica é linda, principalmente com o pôr do sol. Queríamos ter tido tempo de ir até lá, mas tínhamos que ir para a Gare du Nord dentro de poucas horas. E, se eu não me engano, são mais de 200 degraus para subir a Sacré Coeur...



A igreja, que foi toda construída em mármore, é muito bonita por fora e por dentro. Do seu interior, não podemos tirar nenhuma foto, pois é expressamente proibido. Lá dentro fica um guardinha de olho na sua máquina para ter a certeza de que você não vai clicar nenhuma foto. Neste dia, estavam construindo uma estrutura em frente à basílica, não sei para quê. E talvez isso a tenha feito ficar um pouco com aspecto de abandonada, apesar de eu ter visto uns guardinhas circulando por lá de moto. Mas havia poucos turistas e nenhum daqueles músicos que a gente vê nas fotos tocando na escadaria para a plateia. Seria por causa do horário? Eram aproximadamente 9 horas da manhã.



Depois de visitarmos a Sacré Coeur, seguimos para o endereço do Moulin Rouge, que fica no mesmo bairro, em Montmartre, na Rue Lepic. Seu moinho, que data de 1640, também é atração desta casa de shows onde as vedetes de cancan fizeram sucesso no passado.

E, por fim, seguimos para a estação de trem Gare du Nord, que também não fica distante. Minha passagem para Londres estava reservada para às 12:13 p.m. Chegamos com mais de uma hora de antecedência porque ainda passaríamos pela imigração.


A estação Gare du Nord é bem grande. Tem vários cafés, restaurantes, lojas e um intenso movimento. Além do "Métro", a placa azul na foto também indica o "RER" (Réseau Express Regional), que é um serviço de trem.



Passamos por todas aquelas formalidades de embarque para um destino internacional, assim como acontece em um voo; porém, em menores proporções. Por exemplo, não há controle sobre os líquidos que você carrega na bagagem. Depois disso, então, só nos restava esperar pelo nosso trem da Eurostar. Há maneiras bem interessantes de matar esse tempo, como entrar numa das lojas e fazer as últimas compras ou, no meu caso, aquele perfume que não deu tempo de adquirir. Ah, os perfumes franceses... Difícil sair da França sem trazer pelo menos um na bagagem, ainda mais com seus preços convidativos. Saí desta lojinha com meu perfume Nina, que eu adoro.



Já outros, os menos consumistas, preferem esperar pelo trem assim, sentadinhos.



Esta é, então, a área a que você tem acesso depois que passa pelo setor de imigração. De um lado, assentos; do outro, lojas. Você só tem que saber de qual portão sairá seu trem (há funcionários ajudando). Os portões ficam à direita. Tem gente que entra na fila para o embarque com mais de meia hora de antecedência, mesmo tendo assento marcado. Acho uma boa ideia para quem tem muita bagagem, pois consegue deixá-la em melhores lugares.



Com bagagem pequena, nem é problema, pois pode facilmente ser colocada nestes bagageiros por cima dos assentos. Mas, minha mala, por exemplo, que é média e com rodinhas, não coube... A solução foi deixar em outro compartimento do vagão, longe da nossa vista, depois de penar para conseguir encaixar a coitada junto com as outras que já tinham ocupado todo o espaço. Ah, sim, este é o vagão (coach) da classe standard do Eurostar que faz Paris-Londres. (Mais informações sobre o Eurostar, veja em Londres - 2ª parte.)



Depois de tudo resolvido, sentamos tranquilos à espera da partida do trem. Os assentos para esta viagem são marcados e compramos pela internet. Em menos de duas horas e meia, estaríamos chegando à estação St. Pancras, em Londres! E eu estava ansiosa para passar pelo Canal da Mancha! See you in London!





A primeira vez em Paris é a “mais inesquecível”, mas a segunda é melhor do que a primeira, se é que você me entende. A terceira vez, ainda não sei, mas já estou doida para descobrir num futuro não muito distante. Digo “não muito distante” com bastante grau de otimismo porque prefiro não repetir destinos e, por isso, pode ser que eu nem volte mais a ver a Torre Eiffel ao vivo. Não que eu não deseje retornar a Paris e a outros lugares que me encantaram, mas o tamanho de meu bolso é bem menor do que o dos meus sonhos. E minha única ambição tem sido conhecer o mundo aos poucos, até onde e quando der.


Esta viagem mesmo a Paris não estava planejada, embora eu tivesse um declarado desejo de revê-la. Mas um grande motivo surgiu: um e-mail informando que meu paper havia sido aceito para apresentação numa conferência internacional em Londres. Sou mestre em Linguística Aplicada, com especialização em tradução audiovisual, então, não poderia deixar passar a oportunidade de participar da 4th International Media for All Conference - Audiovisual Translation: Taking Stock, que iria me propiciar a primeira experiência em uma conferência internacional e possibilitar um upgrade no meu currículo. Imediatamente encadeada à satisfação sentida pela notícia, veio-me a alegria de saber que eu iria voltar a Londres. Taí mais um destino que eu não imaginava repetir, pelo menos, não tão cedo. E olha que eu amei a capital britânica quando lá estive pela primeira vez (e, até então, a única), estando ela na minha lista das cidades mais lindas do mundo no meu ainda humilde repertório de viagens.


Após a euforia causada pela notícia e pela ideia de um retorno a Londres, uma tristeza abateu-se sobre mim, tomada pelo seguinte pensamento: “Puxa, vou ter que desembolsar um dinheirão (eu teria de arcar com todas as despesas) que eu estou juntando para visitar a Itália (estava na minha lista Roma, Florença, Pisa, Milão e Veneza) e voltar a Portugal (único país para onde eu faço questão de voltar todas as vezes que vou à Europa, pois é minha terra natal e onde tenho grande parte de minha família) e nem vou conhecer uma cidade nova?” “Paciência”, continuei pensando, “Itália e Portugal ficam para uma próxima, pois não posso perder essa conferência e Londres me espera para um revival!”


Decisão tomada, hora de pesquisar os voos para o destino. Foi quando descobri que os voos mais baratos para o trecho Rio-Londres-Rio faziam conexão em Paris, na ida (pela Airfrance), e em Roma, na volta (pela Alitalia). Nada mal, né? Mas o problema é que é muito cansativo fazer conexões depois de várias horas de voo, fora o tempo que se perde. Então, tirei vantagem do problema e preferi pagar um pouco mais e passar uns dias nas duas cidades das conexões. Assim, eu mataria a saudade de Paris e realizaria o sonho de conhecer Roma. E quando li que de Paris a Londres seriam apenas cerca de 2 horas e meia de Eurostar, não tive dúvida de que Paris iria me ver novamente! A viagem de trem foi um empurrãozinho a mais para me fazer reservar duas noites em Paris antes de ir para o congresso, pois eu adoro as facilidades desse meio de transporte. E você deve estar se perguntando: “Mas por que só dois dias?” Ficaria quatro (já que não era a minha primeira vez na cidade), mas eu não estava de férias. Com tempo e com dinheiro, eu ficaria meses!


Voos diretos a partir do Rio de Janeiro para Londres só encontrei pela British Airways, mas os preços estavam exorbitantes. O site da Decolar.com me ajudou muito na busca e foi lá que eu acabei comprando minhas passagens. Aliás, só foi lá que consegui essa jogada de ir por uma companhia aérea (Airfrance) e voltar por outra (Alitalia) por um preço justo. Se eu fosse comprar somente um trecho no site de cada uma dessas companhias, o valor ficaria um absurdo, pois os descontos geralmente só são aplicados em trechos de ida e volta. Por isso, sempre pesquise os preços de seus voos em diferentes sites antes de comprá-los, principalmente se seu roteiro for de múltiplos destinos. E eu ainda tive a sorte de pegar a inauguração dos voos diretos Rio-Roma-Rio da Alitalia. E o melhor de tudo é que eu ainda convenci meu maridão a ir junto! I love you, honey! Afinal, era também o sonho dele conhecer o Coliseu.


Mas, como nem tudo são flores, tive algumas preocupações antes da viagem. Aproximadamente quinze dias antes do meu embarque para a Europa, os brasileiros recebem a notícia de que precisam se vacinar contra o sarampo tomando a tríplice viral (contra sarampo, rubéola e caxumba) por causa do surto dessa doença na Europa, onde o principal foco estava sendo a França! Fiquei muita na dúvida se eu deveria tomar essa vacina ou não, pois eu estava arriscando ter uma reação (febre, conjuntivite, etc.) na Europa e, na pior das hipóteses, no dia da minha apresentação na conferência. Mas pensei bem e resolvi tomar a vacina com 11 dias de antecedência (o Ministério da Saúde aconselha com 15 dias, no mínimo), afinal era preferível qualquer reação do que um sarampo, uma doença muito perigosa, especialmente em adultos. Mas, graças a Deus, não tive reação nenhuma! Atenção, mulheres: quem toma a tríplice viral não pode engravidar nos 3 meses que sucedem ao dia da aplicação (os postos de saúde dizem que a prevenção é só por 1 mês, mas li em vários sites confiáveis que deve-se esperar 3 meses).


Mas não era só uma possível reação à vacina durante a viagem que me preocupava. Outro problema na área da saúde assustava a mim e a todos os turistas na Europa: a tão falada e temida bactéria E. coli, que estava causando um surto na Europa, principalmente na Alemanha. Vários países já tinham sido vítimas e havia casos de morte. Para a epidemia causada por essa bactéria, o Ministério da Saúde também tinha uma recomendação aos viajantes: evitar alimentos crus ou mal cozidos e lavar muito bem as mãos às refeições e depois de usar os banheiros públicos. Bem, não foi difícil evitar a bactéria, mas doía no bolso ter de pagar pela salada que acompanhava a maioria dos pratos nos restaurantes e nem tocar nela...


Apesar de todo o alerta no Brasil sobre a epidemia de sarampo na França, quando lá cheguei fiquei surpresa ao ouvir o motorista, que nos apanhou no aeroporto, dizer que nem sabia disso e que lia o jornal todos os dias (isso explica por que quando liguei para o Consulado da França no Rio me disseram que desconheciam tal fato...). Já a bactéria E. coli estava sendo notícia, segundo o motorista.
Mas deixemos as coisas negativas de lado. Bem, nesta minha nova ida a Paris, eu sabia que não iria dar para fazer muita coisa, principalmente porque meu marido ainda não conhecia nada, mas imaginava que desta vez não deixaria Paris sem realizar alguns desejos: passear de bateau bus pelo Rio Sena, caminhar por quase toda a Avenida Champs-Élysées, subir ao último andar da Torre Eiffel (ventava muito na primeira vez que fui, por isso não passei do segundo andar) e visitar a Sacré Coeur. Desses quatro desejos, só realizei o último (e olha que quase não deu...). Para os dois primeiros, não houve tempo. E não fui ao topo da Torre Eiffel porque os elevadores estavam subindo entupidos de gente e fiquei irritada com a situação.


Pela descrição do meu tour de dois dias em Paris nas legendas acima (na verdade, houve também uma pequena manhã de um terceiro dia, mas nem estou considerando uma viagem de 3 dias porque meu primeiro dia em Paris começou somente na parte da tarde), você já tem uma ideia do que é possível fazer em um roteiro tão espremido e corrido assim. Uma importante observação a fazer é que não está no roteiro desta viagem de 2011 visita à Île de la Cité, onde está, por exemplo, a catedral de Notre-Dame, que é linda demais. Para quem vai a Paris pela primeira vez, esta visita é obrigatória. Ali se encontram atrações imperdíveis! Sugiro trocar La Défense do meu roteiro pela Île de la Cité. Mas numa primeira vez em Paris, o ideal é ficar, no mínimo, 5 dias, pois além dos pontos turísticos que apresentei, há estes outros aqui, abaixo.


OUTRAS VISITAS IMPERDÍVEIS:

Catedral Notre-Dame (guarda a suposta coroa de espinhos de Jesus Cristo), Sainte-Chapelle (capela com lindos vitrais), Conciergerie (palácio que serviu de prisão para Maria Antonieta durante a Revolução Francesa), Hôtel de Ville (prefeitura), Centre George Pompidou, Musée d’Orsay, Hôtel des Invalides, Panthéon (funciona como mausoléu), Jardin du Luxembourg (parque mais bonito da cidade), Sorbonne (primeira universidade francesa), Saint-Sulpice (igreja), Jardin des Plantes (o maior jardim botânico da França), Palais Royal (com seus belos jardins, restaurantes e galerias de arte), Petit Palais (abriga um museu), Grand Palais (linda construção com teto de vidro), Place Vêndome (tem uma coluna romana e várias joalherias), Opéra Garnier (de interior magnífico), bairro Montmartre (não só para ver Sacré Coeur e Moulin Rouge, mas também para aproveitar a praça Place du Tertre, conhecida pelos pintores que ficam ali trabalhando ao ar livre, e a Place des Abbesses)... Essa lista pode ser bem mais longa, dependendo do gosto e interesse de cada um.


DICAS:

— É importante andar pela cidade com um mapa em mãos; assim você tem uma boa noção da localização dos pontos turísticos e decide se é melhor ir a pé ou pegar uma condução para chegar ao próximo destino de interesse. Muitos turistas exploram um dos lados do Rio Sena de cada vez. Do lado direito estão, por exemplo, o Museu do Louvre, a Grand Palais e a Place de la Concorde. O lado esquerdo, por sua vez, reúne atrações tais como a Torre Eiffel, o Museu d’Orsay e o Panthéon. O seu hotel vai, com certeza, dar-lhe um mapa (peça um que tenha a indicação das estações de metrô), mas acho interessante planejar o roteiro antes da viagem. Por isso, um mapa simples destacando as principais atrações de Paris já é uma mão na roda, como este aqui, disponível no site do Batobus. Imprima-o e leve-o com você.

No verão, um bom horário para ir à Place du Trocadéro, para ver a Torre Eiffel, é por volta das 21:00, pois você consegue fotos ainda com a luz do dia, passeia pelos arredores e, quando menos esperar, já são 23:00, momento de ver a Torre Eiffel cintilando na noite escura. Se quiser ver Paris iluminada à noite do alto da torre, compre o ingresso para depois das 22:00 (no verão). Na primeira vez que eu subi na Torre Eiffel, foi por volta desse horário e a visão que tive da cidade embaixo dos meus olhos foi linda. Mas à luz do dia a vista de Paris também é show, pois você vê melhor as atrações e a geografia da cidade. Não sei dizer se eu preferi ver Paris do alto da torre com ou sem a luz do dia. Acho os dois momentos imperdíveis.

— Sendo de interesse, confirme esta informação, mas acho que se você tiver reserva em um dos restaurantes da Torre Eiffel, você não precisará enfrentar fila para subir. Mas precisa pagar uma taxa para usar o elevador. Mande um e-mail para o restaurante no qual deseja a reserva e pergunte. Veja aqui quais são os restaurantes.

— Para não enfrentar longas filas para subir a Torre Eiffel (na alta temporada, isso significa horas de espera), compre seus tickets pela internet, no site da Torre Eiffel. Você escolhe o dia, o horário, a quantidade e o tipo de tickets (até o segundo andar ou até o topo) no conforto da sua casa, paga com seu cartão de crédito, imprime os tickets em casa e os leva no dia da visita (não se esqueça!). É tudo muito simples. Mas compre com, pelo menos, um mês de antecedência, porque os tickets pela internet são limitados; podem estar esgotados para o dia e o horário que você deseja (eu mesma passei por essa situação). Com o ticket em mãos, você não enfrenta fila para entrar na torre (pelo menos, no dia em que visitamos a torre, que foi na alta temporada, só havia uns gatos pingados na entrada que também tinham comprado pela internet para o mesmo horário). Mas vai ter de esperar um pouco em outra fila para entrar no elevador; dessa ninguém escapa. Nós ficamos aproximadamente 30 minutos. Os elevadores sobem abarrotados de gente. Nós ficamos espremidos lá dentro até chegarmos ao segundo andar. Essa foi a única parte da visita que não gostamos. Tanto que desistimos de subir ao topo da torre depois de apreciarmos a vista no segundo andar, mesmo tendo pago pelo ticket que dá direito (é um pouco mais caro). Detalhe: Não adianta chegar com antecedência à entrada da torre, mesmo que não haja fila. Eles só deixam você entrar no horário impresso no seu ticket. Sinceramente, não entendo por que as pessoas não compram pela internet, preferindo ficar na fila de dar voltas! Você pode dar o azar de escolher justamente aquele dia de chuva? Claro que pode. Mas, particularmente, acho que é um risco que vale a pena correr. Eu dei sorte. O dia estava lindo!

— Para não pegar a enorme fila no Museu do Louvre, compre os tickets no site do museu (comprei pela Fnac da França), mas faça isso com antecedência porque eles não podem ser impressos em casa (pelo menos não podiam na época que os comprei). Os tickets são entregues em sua residência pelo correio. Levou cerca de uma semana para chegarem em minha casa.

— Se vai visitar vários museus, considere o Paris Pass para ter descontos.

— Experimente os macarons da Carette e da Pierre Hermé, que também são considerados os melhores de Paris.

Dizem que vale muito a pena percorrer Paris num ônibus turístico tipo os Les Cars Rouges.

— Precisa de traslado? Indico a agência Conect Paris, dica que peguei no Conexão Paris. O guia que nos pegou foi o simpático brasileiro Mateus, que, inclusive, acompanhou-nos no check-in do hotel. Pagamos 85 euros pelo transfer privado do aeroporto CDG até o hotel. O pagamento é feito diretamente ao motorista. Ele também nos levou do hotel até a Gare du Nord, dando uma passadinha antes na Sacré Coeur e em frente ao Moulin Rouge, com paradas para fotos. Esse serviço nos custou 90 euros. Diferenciais da Conect Paris? Os guias falam francês e português, ajudam no check-in no hotel e no aeroporto (como fomos de Eurostar para Londres, o Mateus nos acompanhou até a fila de embarque na Gare du Nord), e auxiliam na condução das malas. Lembre-se de que os táxis em Paris também são caros. Acho que vale a pena pagar um pouco mais e ter uns mimos de uma agência do tipo da Conect Paris.


ANOTE PARA NÃO ESQUECER:

— O Museu do Louvre fecha às terças-feiras. No primeiro domingo de cada mês, a entrada é gratuita, assim como ocorre com os outros museus, mas a fila fica maior ainda. Você não pode deixar o Louvre sem ver as três obras clássicas que fazem mais sucesso: a Mona Lisa, a Vitória de Samotrácia e a Vênus de Milo.

— Guarde o ticket de metrô até sair da estação. Você será multado se a fiscalização aparecer e pedir pelo ticket e você não o tiver para mostrar (mas nunca vi isso acontecer). Você pode comprá-los nas máquinas nas estações ou com os funcionários, mas, se for um domingo, só vai encontrá-los vendendo em pouquíssimas estações, aliás, vai encontrar pouquíssimos vigilantes também. Por isso, vimos muitos franceses dando calote no metrô no domingo, pulando as catracas sem a menor cerimônia... (fiquei boba). Uma boa opção (há várias) de ticket pode ser o que dá direito a usá-lo o dia inteiro, por quantas vezes quiser. Esse nos custou um pouco mais de 6 euros.


CURIOSIDADES:
— Paris tem o codinome de Cidade Luz não por causa de sua iluminação noturna, mas por ter sido o berço do Iluminismo.

— Nem perca seu tempo tentando achar o nosso conhecido e gostoso pão francês na França. O pão deles foi o pior que já comi; é duro como uma pedra. Pelo menos são assim os pães que servem nos restaurantes.

— Em frente à Catedral de Notre-Dame está o marco zero da cidade.

— Muito do que está no Museu do Louvre é proveniente de pilhagem. Segundo matéria de Paulo Nogueira, da Viagem e Turismo (julho de 2011, p. 108), “Napoleão tinha um apreço especial por surrupiar obras de arte em suas campanhas militares.” Uma delas foi a escultura grega Apolo Belvedere. “Napoleão pegou-a da coleção do Vaticano, depois de conquistar Roma e impor seu poder ao papa. Com a queda de Napoleão, Apolo e outras obras retornaram aos donos. Não todas. Os egípcios, por exemplo, jamais reouveram o que lhes foi tirado.”

— Acredite, o povo francês está agora bem mais simpático e receptível. Inclusive os garçons! Em muitas lojas e cafés, eles arriscam até o português e pronunciam palavrinhas mágicas, tais como "Obrigado" e "Volte sempre". Em uma loja da Rue de Rivoli, por exemplo, o vendedor fez a maior festa quando soube que éramos brasileiros. Disse, entre outras coisas, em português: "Eu amo o Brasil!"


TENDO TEMPO, NÃO DEIXE DE:

— Caminhar pela Ponte Alexandre III, que liga a Champs-Élysées à Esplanade des Invalides. É a mais linda ponte de Paris.

— Bater perna nos bairros históricos de Saint-Germain e Quartier Latin.

— Passear por dentro do descolado bairro Marais, que reúne vários tipos de lojas e cafés.

— Fazer compras ou apenas conhecer as grandes lojas de departamento Galeries Lafayette e Le Printemps.

— Apreciar Paris dentro de um barco no Rio Sena.

— Visitar outros museus, além do Louvre.


PASSEIOS PELO SENA:

Para embarcar num dos passeios mais legais em Paris (que eu ainda não tive tempo de fazer!), escolha uma das empresas que oferecem uma experiência inesquecível no Rio Sena, tais como os Bateaux Parisiens (oferece, inclusive, passeios noturnos com janta), o Batobus Paris (para em 8 pontos turísticos e vende diferentes tipos de ingresso, inclusive um que pode ser usado o dia inteiro) e os Bateaux Les Vedettes du Pont-Neuf (também com opções de passeios).


MUSEUS:

Se você só tiver tempo para um museu em Paris, assim como eu, vá direto para o Louvre, que reúne vários tipos de arte. Mas a metrópole tem muitos outros museus incríveis: Museu d’Orsay, Museu Pompidou (Centre Georges Pompidou), Museu Picasso, Museu de l’Orangerie, Museu Rodin, etc.


UM POUCO MAIS DISTANTE:
Há muitos lugares incríveis um pouco mais afastados do centro de Paris e até mesmo fora do país que podemos conhecer quando vamos à capital francesa. Já estão na minha agenda os seguintes destinos: a Disneyland Paris, o Château de Versailles, os Jardins de Monet e, já saindo da França, mas estando a um passo de TGV (aprox. 2 horas e 10 minutos; linha direta), Luxemburgo!

HOTÉIS:
Como toda cidade grande, há uma variedade enorme de hotéis em Paris, dos mais simples aos mais sofisticados. O problema é que até os hotéis simples costumam ser caros e deixam muito a desejar. Muitos hotéis em Paris são velhos e malconservados e, ainda assim, cobram tarifas que não fazem jus à categoria. Por isso, se você não tem condições de pagar por um Ritz da vida, por exemplo, e quer um hotel econômico porque vai passar a maior parte do tempo batendo perna, o melhor não é se deixar levar pelas fotos nos sites dos hotéis, mas pedir uma recomendação de um amigo, de um agente de viagens ou de algum viajante. Eu, particularmente, busquei por uma dica no blog Conexão Paris e acabei escolhendo o Ibis Paris Bastille Faubourg Saint Antoine 11ème, na Rue Trousseau, por causa dos bons comentários, levando-se em consideração tarifas mais acessíveis. Pagamos 218 euros por duas noites em um quarto duplo (há diferença nos valores das diárias, dependendo do dia), sem café da manhã. Querendo o petit déjeneur, pagava-se 8 euros por pessoa, por dia (vale a pena).

Confesso que fiquei um pouco insegura quando fiz reserva no Ibis, pois nunca tinha experimentado essa rede. Entretanto, eu não me decepcionei nessa primeira escolha. O nosso quarto estava com tudo novinho e limpinho. O hotel, entretanto, tem algumas limitações. Por exemplo, não há cofre no quarto (mas há disponível em uma sala que fica trancada, ao lado da recepção), tampouco frigobar, a internet wi-fi não é muito boa, e a localização não é a das melhores, mas não deixa de ser boa, pois fica perto da movimentada Place de la Bastille, onde há uma estação de metrô. De metrô, você vai a todos os pontos turísticos. Pela tarifa que pagamos e pelo tempo que passamos dentro do hotel, valeu muito a pena.

Na primeira vez que estive em Paris, fiquei num hotel do qual gostei muito e que hoje em dia é o Mercure Paris Suffren Tour Eiffel. Sua localização é ótima, a passos da Torre Eiffel. Cogitei ficar lá nesta segunda viagem, mas as tarifas estavam bem mais altas.

O Hotel Regina, situado perto do Museu do Louvre, tem uma certa fama (apareceu no filme A Identidade Bourne) e seus quartos parecem ser muito bons. Já o hotel-butique Seven, próximo ao Quartier Latin, é sempre muito bem cotado pelas revistas de turismo. Mas se você estiver podendo BEM mais, experimente o Plaza Athénée, que tem vista para a Torre Eiffel e que já hospedou celebridades.

Veja, abaixo, uma relação de outros hotéis, todos de luxo, que são alguns que selecionei de diferentes revistas de viagens. Afinal, sonhar não custa nada.
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PONTOS TURÍSTICOS E SUAS ESTAÇÕES DE METRÔ:

Arco do Triunfo → Charles de Gaulle-Étoile

Avenue des Champs-Élysées → Charles de Gaulle-Étoile

Ponte Alexandre III → Invalides
Conciergerie → Cité; Châtelet; Saint Michel
Place de la Bastille → Bastille
Place des Vosges Bastille; Saint Paul
Champ de Mars → École Militaire
Hôtel des Invalides → Invalides
Torre Eiffel → Trocadéro (é a melhor estação para fotos da torre)
Jardin des Tuileries → Concorde; Tuileries
Palais Royal → Palais Royal-Musée du Louvre
Place de la Concorde → Concorde
Place Vêndome → Madeleine; Opéra; Tuileries
Rue de Rivoli → Louvre-Rivoli (entre outras)
Place du Tertre → Abbesses
Tour Montparnasse → Montparnasse-Bienvenüe
Jardin du Luxembourg → Odéon
La Sorbonne → Cluny-La Sorbonne
Notre-Dame e Sainte-Chapelle → Cité; Saint-Michel
Sacré Coeur → Anvers
Panthéon → Cardinal Lemoine
Grand Palais → Champs-Élysées; Franklin-D.-Roosevelt
Petit Palais → Champs-Élysées
Museu do Louvre → Palais-Royal-Musée du Louvre
Museu d’Orsay → Solférino
Moulin Rouge → Blanche
Centre Georges Pompidou → Rambuteau; Hôtel de Ville
Galeries Lafayette → Chaus. d’Antin-La Fayette
Printemps → Havre-Caumartin

Data desta viagem: 26 a 28 de junho de 2011 (valores condizentes com a época).
(No finalzinho desta postagem, veja uma lista de palavras, perguntas e frases úteis em uma viagem na França.)

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As fotos abaixo são antigas, eu sei... Mas não poderia deixar de registrar a minha primeira vez em Paris, em 1999. Foi a primeira cidade visitada numa excursão que fiz pela Abreu que, além da França, incluía Espanha e Portugal (excursão Europa Latina). Uma viagem inesquecível e maravilhosa porque era a primeira vez que eu viajava para o exterior com meus pais. Uma recordação que guardo no peito com um carinho e uma saudade que muitas vezes dói porque hoje não tenho mais o meu pai. Deus o levou 5 anos depois. Mas, como dizem os versos de Pablo Neruda, o maior dos sofrimentos é não ter por quem sentir saudade.



Eu e meus pais em frente ao Arco do Triunfo no dia 14 de julho, dia da comemoração da Queda da Bastilha.



A Place Charles de Gaulle atraindo turistas nesse dia de grande comemoração para os franceses.



O Arco do Triunfo é um monumento que você tem de ver de pertinho para poder apreciar toda arte que nele foi esculpida. E, por dentro, estão gravados os nomes dos generais que lutaram e morreram pelo país.




Esta é a entrada do hotel onde nos hospedamos, o Frantour Suffren (Rue Jean Rey), que fazia parte do pacote da Abreu. Achei-o muito bom, apesar de seus quartos serem pequenos. Hoje é o hotel Mercure Paris Suffren Tour Eiffel.


E como o hotel agora é de outra rede, não sei se continua bom. Mas uma coisa é certa: sua localização é privilegiada. Fica pertinho da Torre Eiffel. Se você for passar o dia 14 de julho em Paris e quiser ver o show de fogos de artifício da Torre Eiffel, que é lindo, aconselho hospedagem perto da torre para que você possa ir e voltar a pé, pois os transportes públicos costumam ficar lotados nesse dia.



A excursão da Abreu incluía 3 noites em Paris, o que é pouco para uma cidade com tanto para oferecer. Mas dá para conhecer o essencial da Cidade Luz, sendo que a Torre Eiffel é a principal atração.



E a linda torre pode ser vista em vários pontos da cidade.



E o que não falta em Paris são lojas que vendem souvenirs.



A Escola Militar, no final da Champ de Mars.

Champs-Élysées, a avenida das lojas de moda, casas noturnas, teatros, restaurantes, cinemas, etc. No Natal, ela fica lindamente iluminada.


A Catedral de Notre-Dame, um templo gótico.




A Notre-Dame é uma das catedrais mais antigas da França. Fica na Île de la Cité, que é, para mim, um dos lugares mais encantadores de Paris.



Andando pela Avenue D'iena, que presta homenagem à saudosa Lady Diana.



E este é o túnel onde a Lady Di se acidentou.



Bon voyage!

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DICAS PARA ARRANHAR O FRANCÊS


É preciso fazer biquinho para falar muitas palavras, como ao pronunciar o “u” em reçu. E o “r” é bem forte, pronunciado na garganta, como em merci. Abaixo, você lê, entre barras, uma pronúncia em português aproximada para as palavras em francês. Em seguida, há a tradução. Obviamente, tentar representar a pronúncia correta dessa forma é muito difícil, por isso sugiro que você ouça a pronúncia neste dicionário online (francês-francês), que dá a opção de ouvir a palavra.



PALAVRAS ÚTEIS:
• Non /nõ/ — não
• Oui /ui/ — sim
• petit déjeneur /peti dejenê/ — café da manhã
• déjeneur /dejenê/ — almoço
• dîner /dinê/ — janta
• dessert /dessér/ — sobremesa
• payer /péiê/ — pagar
• femme de chambre /fâme de chambre/ — camareira
• s’il vous plaît /sil vu plé / — por favor
• clé /clê/ — chave
• adresse /adrresse/ — endereço
• chambre /châmbrre/ — quarto
• toilette /toalete/ — toalete
• hôtel /ôtél/ — hotel
• aujourd’hui /ôjurdui/ — hoje
• hier /iér/ — ontem
• demain /demã/ — amanhã
• demain matin /demã matã/ — amanhã de manhã
• nom /nõ/ — nome
• tard /tar/ — tarde
• maintenant /mãtenã/ — agora
• sucre /sucre/ — açúcar
• sel /séle/ — sal
• eau /ô/ — água
• gateau /gatô/ — bolo
• pain /pãn/ — pão
• menu du jour /menu du jur/ — prato do dia
• sortie /sórti/ — saída
• peu /pê/ — pouco



PERGUNTAS ÚTEIS
(Onde há as reticências, você complementa com o que necessita.)
• Pouvez-vous me dire ...? /puvê vu me dir/ — Você poderia me dizer...?
• Pardon, pouvez-vous me dire où se trouve...? /pardon puvê vu me dir ú se truve/ — Você pode me dizer onde fica...?
• Où se trouve …? /ú se truve/ — Onde fica…?
• Combien ça coûte? /combiã çacúte/— Quanto custa?
• Qual est le prix? /kélé le prí/ — Qual é o preço?
• Que recommandez-vous? /quê recomandê vú/ — O que recomenda?
• Pouvez-vous m’appeler un táxi? /puvê vú mapelê ãn taccí/ — Poderia me chamar um táxi?
• Pouvez-vous m’aider? /puvê vú mêdê/ — Poderia me ajudar?
• Parlez-vous anglais? /parle vú anglé/ — Você fala inglês?
• Pouvez-vous parler plus lentement, s’il vous plaît? /puvê vú parlê pli lãntemã sil vu plé/ — Poderia falar mais lentamente, por favor?
• Comment allez-vous? /cômmã talevú/ — Como vai?
• Très bien, merci. Et vous? /tré biã mérci e vú/ — Muito bem, obrigado(a). E o/a senhor(a)?
• A quelle heure servez-vous le petit déjeuner? /A quelér servê vú le peti dejenêr/ — A que horas vocês servem o café da manhã?


FRASES ÚTEIS
• Je payerai avec une carte de crédit /jê péiêrré avec íne carte de crêdí/ — Vou pagar com cartão de crédito.
• Je voudrais une /jê vudré ine/... — Eu desejaria uma...
• J’aimerais... /jé merré/ — Eu gostaria de...
• J’aimerais juste regarder /jé merré jiste regardê/ — Gostaria de apenas olhar.
• Un thé seulement /ã tê sêllmã/ — Um chá somente.
• Une table pour deux personnes, s’il vous plaît /ine table pur dê persone sil vú plé/ — Uma mesa para duas pessoas, por favor.
• Je ne comprends pas /jê ne comprã pá/ — Não compreendo.
• Je ne parle pas francé /jê ne parle pá frrancé/ — Eu não falo francês.
• Je ne sais pas /jê ne sé pá/ — Eu não sei.
• Au revoir /órrevuar/ — Tchau, até logo.
• J’ai réservé une chambre pour deux personnes pour deux nuits /jê reservê ine chambre pur dê persone pur dê nuí/ — Eu reservei um quarto para duas pessoas para duas noites.
• Une minute, s’il vous plaît /ini minite sil vu plé/ — Um minuto, por favor.
• Un café /ãn cafê/ — Um café.
• Une bière /ini biér/ — Uma cerveja.
• La note, s’il vous plaît /la nóte sil vu plé / — A conta, por favor.
• Le reçu, s’il vous plaît /le reçú sil vu plé/ — O recibo, por favor.
• Parfait! /parfé/ — Perfeito!
• D’accord /dacór/ — Certo; de acordo.
• C’est bien! /Cé biãn/ — Está bem; está certo; OK.
• Salut! /salú/ — Olá; Até logo!
• A bientôt /abiantô/ — Até breve.
• Pardon! /pardõn/ — Desculpe; Com licença.
• C’est correct /cé correct/ — Está correto.
• Excusez-moi /excusê-muá/ — Com licença.
• Merci beaucoup /mérci bocú/ — Muito obrigado(a).
• De rien /de riãn/ — De nada.
• Garçon! /garçon/ — Garçom!
• Mademoiselle! /mademuásele/ — Garçonete!