VENEZA: UM MAR DE ENCANTOS

Cidade toda construída sobre a água, Veneza surpreende com seus canais, pontes, praças, palácios, gôndolas e ruas estreitas e labirínticas.

 Bem-vindo ao meu roteiro de dois dias em Veneza!




Cheguei a Veneza de trem a partir de Milão. Assim que você sai da estação ferroviária Venezia Santa Lucia (a principal), você dá de cara com a lagoa de Veneza. 


O problema é que você não foi o único a sonhar em estar aqui. Então, prepare-se para as multidões. É certo que em Veneza você verá mais turistas do que residentes. A ponte da foto é a Ponte degli Scalzi. Embaixo dela, vemos os guichês para a compra dos tickets dos vaporetti (ônibus aquáticos). Pagamos 7 euros (valor julho de 2012) para ir da estação Ferrovia (que fica em frente à estação de trem Santa Lucia) até o nosso hotel, no bairro de San Marco. Esta é a vista do lado esquerdo para quem chega de trem.


E esta é a vista do lado direito para quem sai da estação. Você não terá dúvidas de que está em Veneza!


Esta é a entrada do hotel onde nos hospedamos, o Best Western Hotel Ala (3 estrelas). Ele fica no bairro de San Marco, no Campo S. M. del Giglio. Muito fácil e rápido chegar aqui de vaporetto. Recomendo o hotel. No final desta postagem, conto mais detalhes sobre ele.


Logo em frente à estação do vaporetto Santa Maria del Giglio (Linha 1), onde devemos desembarcar para chegar ao Best Western Hotel Ala (à direita na imagem), encontra-se esta rua estreitíssima (à esquerda). Por ela passamos e, logo em seguida, vimos a praça onde está o hotel. Em poucos minutos em Veneza, já consegui constatar que a cidade é cheia dessas vielas que, por vezes, desorientam os menos familiarizados. Por isso costumam dizer que Veneza é um labirinto de ruas estreitas. Dá para se perder, mas também não é nada tão exagerado assim.   


O Campo S. M. del Giglio, onde está o Best Western Hotel Ala, tem barracas de souvenirs e restaurante. Em Veneza há várias praças pequenas parecidas com esta. Então, já sabe. Se chegar neste hotel na hora do almoço e com fome e não quiser perder tempo, há uma opção imediatamente em frente. 


Deixadas as malas no hotel, fomos explorar a cidade a pé, tendo como primeiro destino, é claro, a Piazza San Marco (Praça de São Marco). No caminho, eu já ia me apaixonando por cada canal que eu encontrava. As pontes são perfeitas para você ficar observando o vaivém das gôndolas.


Entrada típica de muitos hotéis e casas para quem chega de barco.



A toda hora passam gôndolas repletas de turistas embevecidos com o cenário veneziano. 


As pontes que cortam os canais são a cara e o charme de Veneza.



Os restaurantes que beiram os canais de Veneza também são um charme e exalam romantismo. As gôndolas complementam o cenário. O Ristorante da Raffaele me conquistou de imediato, então jantamos aqui nesse mesmo dia, até porque fica pertinho do Hotel Ala.



Passamos por uma rua cheia de lojas de grife (Burberry, Bvlgari etc.) que vai de encontro à Igreja San Moisè (na foto, atrás de mim), no Campo San Moisè. A fachada da igreja é linda, vale parar ali por alguns minutos. Pertinho dessa igreja, há vários restaurantes e escolhemos a Pizzeria Ristorante Falciani (San Marco, 353) para nosso primeiro almoço em Veneza. Nós gostamos da comida; o único problema é que os restaurantes perto dos centros turísticos ficam muito cheios. Valor da conta: 51,52 euros (almoço simples com bebidas; valor de julho de 2012).


Em frente à Igreja San Moisè, há um ponto de gondoleiros.


As lojas da alta-costura próximas à Igreja San Moisè: Versace, Prada, Chanel etc.


O primeiro ponto turístico a ser visitado em Veneza é a Piazza San Marco; é a principal atração do bairro de mesmo nome e o centro de Veneza. Por isso é repleta de turistas. Ao fundo, a Basilica di San Marco e, à sua direita na foto, o Campanile (Campanário).


Ao fundo, a linda fachada da Basilica di San Marco. A entrada é gratuita. Só se paga ingresso para o Museo di San Marco, a Pala d’Oro e o Tesoro. Pessoas vestidas com shorts ou camisetas não podem entrar na basílica, então vá preparado(a). A fila para entrar na basílica é um pouco grandinha; ficamos uns 30 minutos nela até entrarmos. Pena que não é permitido nem filmar nem fotografar o interior da igreja. 


Piazza San Marco, que Napoleão chamou de a mais elegante sala de visitas da Europa. 


Certamente vale muito a pena visitar o suntuoso Palazzo Ducale (ao lado da basílica) internamente, mas, infelizmente, não tivemos tempo. Não se faz milagres com 2 dias em Veneza! O palácio foi residência oficial dos antigos governantes de Veneza.


Sentada num dos cafés da Piazza San Marco. Nesta praça está o famoso Cafè Florian (o mais elegante de todos) e o Harry’s Bar, que já recebeu muitas personalidades. Era o preferido de Hemingway. Vimos músicos tocando ao vivo em frente ao Cafè Florian, o que deve encarecer a conta. Aliás, almoçar por aqui é bem mais caro. Ao fundo, o Museo Correr. Ele fica do lado oposto à basílica.


Ao lado da basílica está também a Torre do Relógio (Torre dell’Orologio). A torre, que é de 1496, exibe as fases da lua e os signos do zodíaco. Atrás dessa torre, ficam vielas com lojas de grifes.



Estes são os quatro cavalos de bronze (réplicas) acima do portal central da basílica. Os cavalos originais, que foram roubados de Constantinopla durante as Cruzadas, estão no Museo di San Marco (ingresso pago), dentro da basílica. Não entramos no museu, mas dizem que vale muito a pena para ver os cavalos originais e para ter uma bela vista da Praça de São Marco. 


A Basílica de San Marco tem bonitos mosaicos nos seus portais. Este mostra como o corpo de São Marco foi retirado de Alexandria: contrabandeado com pedaços de carne de porco. Os Muçulmanos sentem o cheiro ruim e o de manto azul tapa o nariz.



Na Piazza San Marco, você encontra barraquinhas vendendo vários tipos de souvenirs


 Antes de entrar na Basílica de San Marco, dedique um tempo para contemplar a sua fachada (pelo menos, enquanto aguarda na fila). A basílica guarda restos mortais do santo de mesmo nome.


Vista panorâmica da Piazza San Marco. À direita, o Palazzo Ducale.



E, a apenas alguns passos da Piazza San Marco, você está no cais e tem como lindo cenário as gôndolas ancoradas. Muitos gondoleiros fazem ponto neste píer, no Molo.


Aqui você pode começar seu passeio de gôndola. Foi onde começou o nosso no final da tarde.


As gôndolas e o Grande Canal. Este é o lugar mais bonito para vê-las ancoradas.


Ao fundo, a ilha de San Giorgio Maggiore, que é a única de Veneza que não tem comércio (mas não chegamos a visitar a ilha). Lá há um mosteiro e um campanário. De vaporetto, chega-se rapidinho à ilha e o visitante desembarca bem em frente à Igreja de San Giorgio Maggiore.


É pela Ponte dos Suspiros (fica ao lado do Palácio dos Doges) que se chega às prisões do palácio. Diz a lenda que o nome da ponte é por causa dos suspiros que os prisioneiros davam ao passarem por ali, pois olhavam a liberdade pela última vez. 


Na Riva degli Schiavoniperto da Piazza San Marco, que é a rua às margens do Grande Canal, você encontrará muitas barracas vendendo vários tipos de souvenirs.


Entre os souvenirs mais populares estão as máscaras de Carnaval, que são a cara de Veneza. Mas se quiser máscaras originais, made in Venice, peça indicação de onde comprar no seu hotel.



Então, depois de algumas horas na Piazza San Marco, saímos caminhando pela Riva degli Schiavoni. Por aqui, muitos restaurantes também (mas os melhores de Veneza ficam afastados daqui). Aproveite e tome um gelato para se refrescar um pouco.


Estátua equestre de Vitor Emanuel II.



Em alguns pontos você encontra artistas de rua prontos para tirar uma foto com você por uns dois euros. Gostei das fantasias deles e fiquei imaginando como Veneza deve ficar super animada e bonita no Carnaval.



Andando em Veneza você encontrará muitos canais laterais ladeados por prédios bem velhinhos. A melhor maneira de conhecer a cidade é a pé, recorrendo ao vaporetto de vez em quando.



Caminhando pela Riva degli Schiavoni, às margens do Grande Canal.


Riva degli Schiavoni. Ao fundo, o Campanário da Piazza San Marco.



Veneza é um labirinto de ruelas. Um dia, à noite, chegamos a nos perder. Mas aí vimos uma estação do vaporetto e o pegamos para chegarmos ao nosso hotel. Dizem que até os próprios moradores conseguem se perder.




Ao fundo, a Ilha San Giorgio Maggiore, que muito se destaca por causa de seu campanário, cujo topo é alcançável por meio de elevador. Dizem que de lá, do alto do campanário, a vista de Veneza é magnífica.



Canal com a vista do campanário de San Giorgio Maggiore.



Depois de termos caminhado pela Riva degli Schiavoni, voltamos à Piazza San Marco e entramos na fila do Campanário. Subimos de elevador e fomos recebidos por esta impressionante vista de Veneza. Imperdível!!! Pagamos 8 euros (valor de julho de 2012).



A vista da lagoa é surpreendente. Vemos aqui a igreja Santa Maria della Salute.



A vista da Piazza San Marco do alto do campanário.



As cúpulas (são 5 ao todo) da Basilica di San Marco, vistas do topo do campanário. 



Veneza vista do alto do Campanário da Piazza San Marco.



O Palazzo Ducale. Os criminosos que entravam neste palácio iam para a prisão ou à câmara de tortura que eram acessadas pela Ponte dos Suspiros.



A Torre dell’Orologio vista a partir do topo do Campanário. 


A vista do Grande Canal a partir do Campanário da Piazza San Marco é de arrancar suspiros. Stupendo! Veneza é a única cidade do mundo toda construída sobre a água. 


O Grande Canal tem 4 km de extensão.



A igreja Santa Maria della Salute é uma das vistas mais bonitas que se tem do alto do Campanário da Piazza San Marco.



Vista panorâmica de Veneza a partir do topo do Campanário da Piazza San Marco.



Vista da ilha San Giorgio Maggiore (atrás do navio).


Vista panorâmica de Veneza a partir do topo do Campanário da Piazza San Marco. Amamos!!!



E, para o final da tarde, o esperadíssimo passeio de gôndola! É caro, mas não dava para não fazer, pois sempre achei lindas e românticas as cenas cinematográficas envolvendo as gôndolas de Veneza. Custou 100 euros para nós dois (em julho de 2012) porque era o passeio mais completo, com duração aproximada de 30 minutos. O passeio menos completo custaria 80 euros. Se você quiser música ou um passeio noturno, pagará mais. Mas se quiser um passeio mais barato, vá em grupo. O recepcionista de nosso hotel nos deu um panfleto do “Gondola Serenade”, que oferecia o passeio por 40 euros por pessoa, com duração de 50 minutos. Mas nós queríamos algo mais romântico. E lá fomos nós nesta gôndola!




Os gondoleiros parecem ter uma tabela de preços que seguem à risca. Entretanto, já li depoimentos de viajantes que se recusaram a pagar o que o gondoleiro queria e ele foi atrás deles oferecendo uma tarifa bem menor. Conosco isso não aconteceu.



O gondoleiro nos levou a alguns canais laterais bem bonitos e identificava os lugares para a gente.


O gondoleiro passou por debaixo da famosa Ponte dos Suspiros, onde, seguindo uma tradição, os casais se beijam para voltarem a Veneza e para se amarem para sempre. É claro que nos beijamos!


Pois é muito romântico mesmo passar por debaixo das pontes desses canais estreitos. À direita vemos os marcadores do nível da água.


Nosso gondoleiro conduzindo a gôndola debaixo da ponte. Ah, como me lembrei das cenas do clip musical Like a Virgen, sucesso de 1984 da Madonna (Eu era muito fã dela! E ainda sou!). O clip, gravado em Veneza, mostra a pop star a bordo de uma gôndola, passando por debaixo das pontes de Veneza. Aliás, estar em Veneza e se lembrar de cenas gravadas por artistas é inevitável. Quer exemplos de dois filmes rodados em Veneza? Casino Royale e O Turista.


Alguns dos canais por onde nosso gondoleiro nos levou. Alguns ficam "escondidos" e somente num barco poderíamos apreciá-los. Veneza tem ao todo 150 canais.



Na foto vemos o famoso Hotel Danieli (o prédio vermelho), que, segundo nosso gondoleiro, é o mais luxuoso de Veneza. Mas ele devia estar enganado. O Hotel Cipriani parece ser o mais luxuoso. Quem viu o filme O Turista, que teve cenas gravadas dentro do Hotel Danieli, logo vai reconhecê-lo.



Gondoleiros partindo com os turistas em frente ao Hotel Danieli.


Veja como são as estações dos vaporetti. Esta é a de S. Zaccaria, uma das mais cheias. Fica em frente ao Hotel Danieli. Na plataforma ficam as pessoas à espera do vaporetto.


Nosso passeio de gôndola chegando ao fim, no Grande Canal.


Uma das imagens mais bonitas em Veneza é ver as gôndolas atracadas em frente ao Palácio dos Doges.


Fim do passeio, em frente à Piazza San Marco. Para a gente valeu muito a pena! Inesquecível! E ainda mais que este dia foi o aniversário de meu marido!



As famosas máscaras venezianas expostas em vitrines de lojas.


Uma bonita vitrine exibe máscaras e bonecos venezianos. 


E no nosso primeiro dia em Veneza, ainda andamos muito à noite no bairro de San Marco. Passamos, por exemplo, pelo Hard Rock Cafe, que fica num lugar muito bonitinho, no Bacino Orseolo (veja foto abaixo). E jantamos no Ristorante da Raffaele, no bairro de S. Marco. Fizemos uma refeição bem simples (1 prato de spaghetti, 1 prato de gnocchi e dois refrigerantes). Para você ter uma ideia de preços nos restaurantes em Veneza, pagamos  o valor de 47 euros, já com o coperto (6 euros) e serviço de 12% (e ainda tivemos desconto de 10% do valor da conta - 5 euros - porque éramos hóspedes do Hotel Ala).



Hard Rock Cafe fica de frente para este bonito canal (Bacino Orseolo). De frente fica também o Hotel Best Western Cavalletto




No dia seguinte, reservei muitos passeios na agenda. No caminho para a Ponte dell’Accademia, passamos por esta bonita praça com simpáticos restaurantes e cafés ao ar livre. É o Campo S. Stefano.


Campo S. Stefano.


Campo S. Stefano. Logo adiante fica a Ponte dell’Accademia.



E num instante chegamos à  Ponte dell’Accademia. Este ponto é um dos melhores lugares (se não for o melhor) para observar o Grande Canal e o tráfego nele. Nenhum turista pode deixar de vir aqui. A vista é linda!


O Grande Canal visto da Ponte dell’Accademia. Ao fundo, à direita, a igreja Santa Maria della Salute e sua grande cúpula.


Aqui vemos um vaporetto (ônibus aquático), que é um transporte público, prestes a parar na estação Accademia. Da Ponte dell’Accademia, observamos o tráfego aquático do Grande Canal. Vemos, além dos vaporetti, lanchas, táxis aquáticos, gôndolas etc. A ponte fica ao lado da galeria de arte Accademia, onde estão os famosos quadros de arte veneziana.



Na Ponte dell’Accademia, que é uma ponte de madeira.



Depois, pegamos o vaporetto com destino a Rialto. Ao fundo, a Ponte di Rialto, que atravessa o Grande Canal. Esta é a mais famosa ponte do Grande Canal, um dos cartões-postais de Veneza. Aqui é uma região de comércio muito antiga, de mais de mil anos. O Rialto é o centro comercial de Veneza.



A Ponte di Rialto abarrotada de gente a fim de ter uma vista linda do Grande Canal. A ponte é ladeada por lojas.


Assim como os outros, subimos as escadas da Ponte de Rialto e eis aqui a vista que tivemos do Grande Canal e dos palácios venezianos dos dois lados.


E, então, entramos no Mercado de Rialto. Aqui há várias ruelas com muitas lojas e barracas.



No Mercado de Rialto você vai encontrar de tudo, inclusive feiras com produtos fresquinhos: peixes, legumes, frutas etc. Se quiser ver as barcas descarregando as mercadorias, é preciso chegar cedo.


Muitas barraquinhas vendem souvenirs no Mercado de Rialto.



 O bairro de Rialto tem um labirinto de vielas. 


Depois pegamos o vaporetto de novo e fomos à igreja barroca Santa Maria della Salute, que foi construída para comemorar o fim da peste em Veneza (1630). Infelizmente a encontramos fechada, pois era o horário de almoço, período em que eles fecham as portas (das 12:00 às 15:00).



No dia 21 de novembro é realizada a Festa da Salute, quando colocam uma ponte de madeira sobre o Grande Canal para ligar a basílica de Santa Maria della Salute com o bairro de San Marco. Os venezianos atravessam essa ponte para homenagearem a Virgem Maria e para pedirem por saúde.



Dorsoduro é uma graça de bairro, tem casas lindas e floridas e pequenas pontes. É o bairro que possui a maior área de terra firme de Veneza.



 Em Dorsoduro moram os venezianos. Todo turista deveria passar aqui em sua visita a Veneza.



Um bonito canal em Dorsoduro.



No Rialto (foto superior, à esquerda) e em Dorsoduro (demais fotos), nas redondezas da basílica de Santa Maria della Salute. Observe um tipo de táxi aquático veneziano (foto inferior, à direita).








É muito agradável caminhar por Dorsoduro, onde é possível encontrar tranquilidade. Veja: nenhum turista!



Dorsoduro tem muitas ruelas.


Canal em Dorsoduro. 



Pessoas comendo nos restaurantes com mesas ao ar livre e à beira do canal: cena típica em Dorsoduro. Não é uma graça de lugar? 



As lojinhas em Dorsoduro, Veneza.



O cenário deste mosaico fica perto da plataforma do vaporetto da estação Zattere. Aqui é a região mais gostosa de Dorsoduro porque, além dos restaurantes com mesas ao ar livre e ocupando áreas enfeitadas com flores, a vista do Grande Canal é linda. Por aqui você também encontrará a Igreja dos Gesuati.



E foi a "varanda" do Ristorante Terrazza del Casin dei Nobili que mais nos atraiu. Entramos lá para o almoço. Muito tranquilo almoçar aqui ou por aqui. Nem parece que você está em Veneza, pois as multidões de turistas não passam por aqui. Recomendo!  



A florida varanda do Ristorante Terrazza del Casin dei Nobili, em Dorsoduro. E uma coisa boa de se dizer é que os preços daqui são razoáveis.



Fomos surpreendidos por este gigante chegando atrás de nós enquanto almoçávamos. O navio de cruzeiro chamava a atenção de todos. Observe também o vaporetto (à esquerda) e a lancha (à direita). No Grande Canal é muito comum ver vários tipos de transporte aquático transitando juntos.


O restaurante onde almoçamos em Dorsoduro.




Depois do almoço, pegamos novamente o vaporetto e fomos visitar a ilha de Murano para conhecer as fábricas de vidro que fazem a fama dessa ilha.


Em Murano, desembarcamos na parada Museo. Fomos andando e atravessamos a Ponte Longo, que é esta daqui.


Murano também tem o seu Grande Canal! E da Ponte Longo você tem uma ótima vista para admirá-lo.



Murano é o famoso lugar para se assistir à fabricação de vidro. Mas, como já chegamos no final da tarde, as fábricas já estavam fechadas, talvez por isso a ilha estivesse muito tranquila. Mas ainda havia muitas lojinhas abertas, uma do lado da outra, com muitas peças de vidro expostas nas vitrines. Para as mulheres, são uma perdição, pois há muitos anéis, colares, pingentes, objetos de decoração etc. E dá para descolar peças com preços ótimos. Mas fique atento porque muitas mercadorias são importadas da China. Procure aquelas originais de Murano, com selo de garantia.




 Veja uma das vitrines de Murano e observe os preços (clique na imagem para ampliá-la): colares por 4 euros garantidos pela marca Vetro Artitistico Murano. São perfeitos para presentear as amigas. É claro que há peças bem caras também, como objetos de decoração.



Então, como as lojas ainda estavam abertas, deparei-me com esta que tinha um artesão fazendo as peças ali na hora, a gosto do freguês. Então eu pedi para que ele fizesse para mim um pingente de borboleta (a peça tem que ser uma daquelas expostas na loja) e na cor que eu queria. Então, com toda a sua habilidade artística, ele foi transformando o vidro quente numa borboleta e nós ali assistindo admirados. E o preço que você paga é o mesmo de uma peça já pronta, porém não personalizada. Mas nas fábricas, que ficam na Fondamenta dei Vetrai, você vê sopradores de vidro transformando o vidro fundido em peças como gatos, cavalos e vasos. Para quem nunca viu, é muito interessante. Mas informe-se sobre o horário de visita para não encontrar as fábricas fechadas.



Eis aqui o pingente de Murano made for me. Amei! Usei pela primeira vez em Florença.  Ótima lembrança que eu trouxe da viagem.



Os bonitos canais de Murano fazem da ilha uma "mini-Veneza".



Você encontra várias lojas à beira dos canais. Muito do vidro fabricado em Murano é exportado (cerca de 60%).



O comércio à beira do canal.



Não são uma graça os canais de Murano?



Uma escultura de vidro no meio de uma rua em Murano. 



E eu aqui me despedindo de Murano, feliz da vida com minhas comprinhas.



Outra linda escultura de vidro em Murano: Natale di Luce in Una Cometa di Vetro.



Algumas fábricas de vidro na rua Fondamenta da Mula, que, infelizmente, já estavam fechadas quando cheguei. Não deixe de vir a Murano se você tiver tempo! Vale muito a pena!!!



Depois de Murano, minha intenção ainda era ir a Burano (um passeio de dia inteiro a Murano, Burano e Torcello seria perfeito!), mas, infelizmente, já era tarde e nós estávamos cansados. Voltamos para o hotel e depois fizemos uma leve refeição no Ristorante e Pizzeria S. Stefano, que fica no Campo S. Stefano, 2776. Se essa rua for perto do seu hotel, vale a pena deixar para almoçar ou jantar neste restaurante ou em algum outro desta praça. Buon appetito!


Só para você ter uma noção de quanto vai gastar com comida em Veneza, no Ristorante e Pizzeria S. Stefano nossa conta deu 49 euros (valor de julho de 2012): um calzone (11 euros), um pollo arrosto (14 euros), uma insalata mista (6 euros), dois coperto (6 euros) e três refrigerantes (12 euros).



E chegou o dia de irmos embora. Foram duas noites de estada em Veneza e os dias muito bem aproveitados. De manhã pegamos o vaporetto em direção à estação de trem com destino à Florença. De dentro do vaporetto ainda aproveitei os últimos minutos da cidade acompanhando o movimento no Grande Canal. Observe aqui um táxi aquático veneziano passando em frente a uma estação de vaporetto.



Se encontrar espaço, sente-se na proa do vaporetto para desfrutar de uma melhor vista do Grande Canal. 



E vá apreciando os palácios, as igrejas, o tráfego...



O famoso hotel Danieli, onde se hospedam ricos e famosos.



E não é que eu encontrei um hotel em Veneza com meu nome? Adorei! J



Exemplos de bonitos palácios venezianos margeando o Grande Canal.



Este é o prédio Ca’Pesaro, onde está a Galleria Internazionale d’Arte Moderna e o Museo Orientale.



Este é o Palazzo Vendramin-Calergi, onde funciona o cassino de Veneza.



Veja como é um vaporetto por dentro. Quase não há espaço para malas; portanto, trate de levar poucas e de tamanho médio (foto superior esquerda). Veja também os assentos na proa do vaporetto, o melhor lugar para uma vista mais ampla do canal (superior direita). Também é bom ir em pé na parte lateral do vaporetto (inferior esquerda). Não dá para se perder porque todos os vaporetti têm a rota exposta para os passageiros com a marcação de todas as paradas (inferior direita). Por exemplo, a estação do nosso hotel era a Giglio (Linha 1). 


Aqui vemos alguns exemplos de embarcações em Veneza: lanchas, gôndolas, táxis aquáticos e vaporetti.



E chegamos ao fim de nossa viagem em Veneza com nossa parada na estação de trem Santa Lucia. Addio, Venezia! Veja um táxi aquático estrategicamente parado em frente à estação. Se puder pagar pelo conforto (pois os táxis são bem caros), quando chegar em Veneza, embarque nessa!



Andiamo a Firenze!



O Hotel Ala tem uma estrutura muito boa e é muito bem localizado, no bairro de San Marco. Mas ele é um hotel 3 estrelas, então não espere muito dos quartos. Ficamos neste (foi o quarto 353), um Double Room Classic, o mais simples. O banheiro era bom. E, ao contrário do que muitos dizem a respeito de vários hotéis em Veneza, não fomos picados por mosquitos (dizem ser uma peste no verão em Veneza), mas colocamos no corpo repelente que o hotel oferecia (eles deixaram uns saquinhos em cima da mesa). Aliás, duas coisas negativas que costumam falar de Veneza eu não vi nesta viagem: os mosquitos e o cheiro ruim dos canais. 



Hall de entrada do Hotel Ala.



O Hotel Ala tem um espaço interno grandinho e entrada para os hóspedes que chegam de gôndola. Esta é uma das salas de descanso do Hotel Ala.



Outra sala do Hotel Ala.



O salão para o café da manhã no Hotel Ala.


O café da manhã do Hotel Ala, bem razoável.



Um pouco do nosso passeio de gôndola neste vídeo.



Este vídeo mostra a esplêndida Piazza San Marco e um cantor entretendo os turistas a bordo de uma gôndola.

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Veneza inspira exclamações assim que você sai da estação de trem Santa Lucia. O primeiro “Ahhhh...” é quando você vê à sua frente aquele lindo cenário com o Grande Canal que sempre te encantou em filmes nos quais ele foi um dos protagonistas. Mas depois que você dá os primeiros passos em direção à estação do vaporetto (ônibus aquático) e vê aquela multidão de turistas, logo sai a segunda exclamação: “Ãhhhh??!!” Um pequeno stress já começa a dar seus primeiros sinais. E então, você, ainda meio desorientado, sai carregando suas malas até que finalmente se enfia numa fila que acredita ser aquela para comprar o bilhete no vaporetto.

Foi exatamente assim que se sucederam meus primeiros minutos em Veneza. Quando chegou minha vez na fila, vi no guichê a sinalização dizendo que o ingresso dava direito ao transporte de 1 pessoa + 1 bagagem. Olhei para as minhas mãos e as de meu marido: tínhamos 2 malas médias e uma bolsa de viagem média. Pensei: “E agora? Temos uma bagagem sobrando. Vão cobrar taxa extra? Será que não poderemos ir de vaporetto?” Nem perguntei nada a nenhum dos funcionários e coloquei a bolsa em cima de uma das malas para ficar como se fosse uma bagagem só. Quando chegou nosso barco, nós entramos com as 3 bagagens. O funcionário que fica na entrada do barco, controlando a entrada dos passageiros, não fez nenhum comentário. “Ainda bem”, falei comigo mesma. Mas não me pergunte como seria se nós tivéssemos com 3 ou mais malas. Nem quis procurar saber. Só sei que os táxis aquáticos custam os olhos da cara.

Dentro do vaporetto, com as malas e pouco espaço para apoiá-las, com o entra e sai de gente e a preocupação de não perder sua parada, aqueles minutos que já poderiam ser apreciados como parte de um prazeroso passeio nem são desfrutados. Tudo o que você mais quer é achar o seu hotel e largar as suas malas lá.

O que quero dizer com esta introdução à minha viagem a Veneza é que é provável rolar um pouco de stress logo na chegada por causa da horda de turistas se a época for da alta temporada (julho e agosto). E esse pequeno stress pode continuar mesmo quando a “mala da sua mala” já estiver bem longe de você. Pois, inevitavelmente, o primeiro ponto que você irá explorar em Veneza será a Piazza San Marco, onde outra aglomeração de turistas vai se unir a você. Mas nada que abale sua viagem se você já for preparado para enfrentar filas.

Logo, o primeiro dia em Veneza é um pouco “penoso”, o que não quer dizer que não seja prazeroso. Pois, apesar das multidões, como evitar as atrações turísticas obrigatórias da cidade, como a Piazza San Marco, por exemplo? Ela é linda! Nas palavras de Napoleão, é a mais elegante sala de visitas da Europa. E, estando nessa praça, não dá para deixar de entrar na Basílica de San Marco e no Campanário. Do topo do Campanário, você tem uma visão espetacular de Veneza. É um programa imperdível! E o que me surpreendeu é que a fila para o Campanário estava pequena. Não sei se é sempre assim ou se dei sorte naquele dia. E ainda há o Palácio dos Doges, que, apesar de não termos visitado internamente, dizem que é lindo. Ir caminhando às margens do Grande Canal, ao longo da Riva degli Schiavoni, também é indispensável ao roteiro turístico, mesmo que acompanhado das multidões. É um passeio muito agradável e o bom é que quanto mais você se distancia da Piazza San Marco, mais afastado você fica das multidões.

Se você conseguir fazer a maioria das obrigações turísticas no seu primeiro dia na cidade, sua estada em Veneza começa a ficar bem mais prazerosa a partir do segundo dia. No meu caso, foi assim. O meu segundo dia, que eu reservei para explorar distante da Piazza San Marco, foi muito mais tranquilo (no início do dia, ainda visitei outras atrações obrigatórias bem movimentadas: a Ponte de Rialto e a Ponte della Accademica). Aliás, foi o clima de tranquilidade que se tem afastado das aglomerações turísticas o que mais me inspirou e encantou em Veneza. Indo de vaporetto a outras ilhas, você encontra paisagens sedutoras (que também incluem pontes e canais), restaurantes acolhedores à margem dos canais (e bem mais vazios), sossego e clima romântico (porque não há nada de romântico estar no meio de uma multidão, não é mesmo?). Isso tudo eu encontrei em Orsoduro, nas redondezas da bonita igreja Santa Maria della Salute, onde há restaurantes com melhores comidas e preços mais acessíveis. Nesse bairro, uma praça famosa (que não chegamos a conferir) é o Campo Santa Margherita, indicada para observar os venezianos e encontrar refeições mais baratas.

Ir a Veneza e não apreciar os famosos vidros de Murano seria para mim imperdoável. Então, depois do almoço em Orsoduro, pegamos o vaporetto para Murano. O percurso é um pouco mais demorado. Para quem ainda não passou pela experiência, é muito interessante ver como o vidro é trabalhado e transformado em diferentes objetos. Então, só por isso já vale a pena um passeio em Murano. Mas, some a essa diversão o prazer de apreciar vitrines e mais vitrines coloridas, de fazer umas comprinhas e de cruzar pontes sobre bonitos canais. Resumindo, eu não dispensaria uma visita a Murano, mesmo com um roteiro apertado como o nosso.

Veneza é linda, é romântica, é sedutora. Apesar das hordas de turistas, impossível não se deixar seduzir pelo seu charme. Veneza também é única: só ela no mundo é toda construída sobre o mar. Então, não há carros na cidade, o único tráfego que se vê é de gôndolas, vaporetti, barcas, táxis aquáticos, lanchas, navios de cruzeiro etc. Por tudo isso, uma viagem a Veneza sempre é sonhada e, depois de realizada, torna-se inesquecível!



Dicas, curiosidades e informações gerais:

  • Dizem que o mar um dia vai enterrar Veneza. Será que Veneza realmente afundaria? 
  • No outono e no inverno, eles colocam passarelas de madeira nas partes mais baixas da Piazza San Marco por causa da maré alta.
  • vaporetto n. 1 atravessa o Gande Canal e para em todas as estações. O percurso completo dura cerca de 40 minutos. É uma ótima maneira de ver os palácios que ladeiam o canal.
  • Muitos restaurantes fecham entre o almoço e a janta; não deixe para almoçar tarde.
  • Pergunte quais são os pratos do dia (piatti del giorno). São os mais frescos e os mais baratos.
  • Não experimentamos, mas um aperitivo tradicional da região do Vêneto muito apreciado pelos venezianos é o spritz, que é feito com Campari (ou Aperol) e prosecco.
  • Como falei acima, não tivemos problemas com mosquitos, mas, pelo sim, pelo não, se quiser se prevenir, leve um repelente elétrico. Para passar no corpo, os hotéis costumam oferecer.
  • Dica para um jantar inesquecível: o terraço do hotel Danieli (La Terrazza), que tem uma vista invejável. Dá só uma olhada na foto do site. Mas é preciso fazer reserva.
  • Se você não fala italiano, mas fala inglês, não terá nenhum problema nos pontos turísticos e hotéis.
  • Veneza é uma cidade segura.
  • Se tiver tempo, faça um passeio de dia inteiro a Murano, Burano e Torcello. Eu queria muito ter tido tempo, mas só consegui ir a Murano. Burano é uma ilha onde vivem muitos pescadores e sopradores de vidro. As casas têm cores vibrantes e as lojas e barracas vendem muita renda branca. Torcello é uma pequena ilha com uma catedral, a de Santa Maria dell’Assunta, cujo campanário oferece uma linda vista da lagoa.
  • Se tiver ainda mais tempo, vá a Lido, o principal balneário, e passe o dia inteiro. Afinal, não é sempre que se pode passear à beira da lagoa do mar Adriático. E, para sua surpresa, lá você encontrará carros! As praias e o Palazzo della Mostra del Cinema (onde acontece o Festival de Cinema) fazem parte do roteiro turístico. E o melhor é que a ilha de Lido fica a poucos minutos do centro usando o vaporetto. Preciso voltar a Veneza para fazer tudo isso!!!
  • Em Murano, você pode visitar o Museo del Vetro, que abriga uma coleção de vidro veneziano.
  • Não cheguei a ver, mas li em alguns guias de turismo que há muitos vendedores (principalmente perto da Piazza San Marco) oferecendo viagens gratuitas até Murano e a um showroom, mas é claro que eles querem ganhar uma comissão, então os turistas são pressionados a comprar e os preços são mais altos. É melhor fazer a viagem por conta própria. É super fácil.


Hospedagem:

Veneza é considerada a cidade mais cara da Itália, então não dá para esbanjar com hotéis a não ser que você possa. Como já disse acima, fiquei muito satisfeita com o hotel 3 estrelas no qual me hospedei: o Best Western Hotel Ala. Fiz a reserva por internet com uns 2 meses de antecedência. É sempre bom reservar com antecedência porque Veneza costuma ficar sempre com seus hotéis todos ocupados. Um outro hotel da mesma rede do Ala (Best Western) que parece ser bom é o quatro estrelas Hotel Best Western Cavalletto, aquele que mostrei acima. A localização é muito boa também e  fica em frente a um simpático canal cheio de gôndolas. Os hotéis mais caros são o Hotel Danieli, na Riva degli Schiavoni, à beira do canal, e o Hotel Cipriani, na ilha de Giudecca, com vista de frente para a Piazza San Marco. O Cipriani é o hotel mais luxuoso de Veneza; tem piscina, jardins, quadras de tênis e lancha para levar os hóspedes a San Marco. Atores famosos, como George Clooney, já se hospedaram lá. O hotel inclusive vende um drink que fizeram em homenagem ao ator. 

Gastronomia:

A especialidade de Veneza são os frutos do mar. Inclusive comem mais peixe do que carne. Cicchetti são tapas venezianas, semelhantes às espanholas. É uma tradição veneziana comer cicchetti e tomar l’ombra (taça de vinho).


Lugares de visitação:

Abaixo, vai um resumo dos lugares que visitamos (alguns só externamente):

- O Grande Canal
- Basílica de San Marco (que abriga também o Museo di San Marco, a Pala d'Oro e o Tesoro)
- Campanile (Campanário)
- Palazzo Ducale (Palácio dos Doges)
- Ponte dei Sospiri (Ponte dos Suspiros)
- Torre dell'Orologio (Torre do Relógio)
- As vielas atrás da Torre do Relógio
- Bacino Orseolo (ponto de gôndolas)
- O calçadão da Riva degli Schiavoni
Campo Santo Stefano
- Accademia (galeria) e a Ponte dell'Accademia
- Rialto e sua ponte
- Igreja Santa Maria della Salute
- A região de Dorsoduro
Igreja San Moisè 
- Murano

Porém, Veneza tem muitos outros lugares de visitação (ilhas, museus, galerias, igrejas, palácios etc.). Tudo depende do tempo que você terá na ilha. Se tiver cinco dias ou mais, o melhor é comprar um bom guia de turismo para você saber como aproveitar todos os recantos preciosos da ilha. Abaixo, outros exemplos de lugares muito interessantes para conhecer:

- Ca' Pesaro
- Museo Correr
- Biblioteca Nazionale Marciana
- Cassino
- Ilha de San Giorgio
- Ilha La Giudecca
- O bairro de Cannaregio
- Burano
- Torcello
- Lido


Mais informações turísticas:

Escreva para:
Ou visite:
Venice Card:

Se pretende fazer várias visitas, considere esse cartão que dá descontos. Fique por dentro de todos os detalhes aqui.

Os vaporetti:

Os vaporetti (ônibus aquáticos) levam a todos os pontos turísticos e possuem linhas diferentes. É preciso saber primeiro qual a linha que se deve tomar para chegar ao seu destino. Para saber dos horários de cada linha, consulte este site. No guichê das plataformas de embarque, veja qual passagem será mais vantajosa para você, se a unitária, se para 24 horas ou 72 horas etc. Não vi ninguém comprar ingressos a bordo, mas li que é possível, porém por uma tarifa maior.

Quantos dias ficar em Veneza?


Eu fiquei dois dias e achei muito pouco. Só começa a ficar bom mesmo depois do segundo dia, quando você já se "livrou" do tumulto da Piazza San Marco, mas que é linda demais. Sei que há muitas excursões que só oferecem uma noite em Veneza e acho isso a maior pena porque Veneza tem muito mais a oferecer do que a famosa praça e as pontes de Rialto e dos Suspiros. Então, eu acho que é preciso um mínimo de dois dias para fazer tudo o que fizemos. Três dias, bem melhor. Com quatro dias, você conseguiria explorar as outras ilhas, o que tornaria a sua passagem por Veneza ainda mais especial.

Data desta viagem: Julho de 2012