Seja muito bem-vindo à capital da Toscana e do Renascimento! Florença!!!
Veja como ficou nosso roteiro de dois dias em Florença.
Bem-vindo à mais monumental atração de Florença: o Duomo! |
Mas, antes, vou mostrar o interior do trem que pegamos de Veneza a Florença (trem Frecciargento), pois muitos viajantes que ainda não descobriram os trens da Europa têm dúvidas sobre como são e principalmente sobre como guardar suas malas. Mesmo os vagões de segunda classe (como é o caso deste da foto) são confortáveis (aqui falo especificamente dos trens da Itália) e há espaço para bolsas pequenas (mochilas, por exemplo) nesses bagageiros superiores. |
Agora, vamos à cidade de Florença! Da estação de trem S. M. Novella, fomos a pé e carregando nossas malas até o nosso hotel, o Casci (uns 15 min. de caminhada). Esta é a rua do
hotel, com muito comércio e perto de vários pontos turísticos, entre eles, o Duomo. |
O colorido das bolsas na feira de San Lorenzo chama a atenção das mulheres. Só não chequei a qualidade. |
À esquerda, a barraca onde encontrei réplicas de
estátuas famosas que são ótimas opções de souvenirs. Eu comprei a do Rapto das Sabinas. O
stand, de
número 153
(Alessandro e Silvia Belli Blanes, artigianato fiorentino), fica na Via
dell’Ariento. |
O Mercato Centrale fica também pertinho da Basilica di San Lorenzo, porém é coberto. Ele é muito antigo, de 1874. |
O colorido das frutas do Mercato Centrale. Adoro provar o sabor das frutas de outros países. |
Eu gosto de ver os mercados populares das cidades para conhecer seus produtos típicos e saber do que os seus habitantes gostam de consumir. |
Depois do check-in, fomos direto à Piazza del Duomo (ao fundo). |
O Duomo e o seu campanário ao fundo. Ao redor da Piazza del Duomo, muitos restaurantes e cafés. Florença se espalha ao redor dessa praça. |
O Battistero di San Giovanni fica ao lado do Duomo. O revestimento do batistério é de mármore branco e verde. |
A multidão de turistas se espalha pela Piazza del Duomo e um tanto deles em frente ao Batistério para fotografar o seu famoso portão de bronze. |
A movimentada Piazza del Duomo. O problema de se visitar Florença na alta estação são as hordas de turistas. Há longas filas para quase tudo! |
Algumas das esculturas da fachada do Duomo de Florença, uma magnífica catedral de estilo gótico. |
A Piazza del Duomo fica repleta de gente. No verão, essa visita pode ser um pouco estressante. |
A Piazza del Duomo, a enorme fila para entrar na catedral e o batistério ao fundo. |
O interior do Duomo de Florença. À direita, a cúpula decorada com afrescos, representando o Juízo Final. |
Outra amostra do interior do Duomo. Ao fundo, o Relógio para as Horas Canônicas, de 1443, que funciona com a hora itálica. |
O Relógio para as Horas Canônicas gira em sentido anti-horário. |
O mosaico com mármores coloridos do Duomo é fascinante! |
Panorâmica do Duomo de Florença. É tudo muito grande; de perto não dá para capturar em fotos a grandeza de todo o complexo. |
A cúpula do Batistério. |
Esta é a fonte do Batistério de Florença, onde muitos
florentinos famosos foram batizados. Dante, o escritor de A Divina Comédia, foi um deles. |
Altar central do Battistero di San Giovanni. |
O “Portão do Paraíso” foi construído para celebrar o fato de Florença ter ficado livre da peste que abalou a Toscana. O portão retrata cenas do Antigo Testamento. |
A Piazza della Repubblica é um ponto de encontro popular e, como falei, tem vários cafés, sendo o Caffè Gilli um dos mais famosos. Veja as delícias mostradas em suas vitrines. |
Agora estou no centro da Piazza della Signoria e ao fundo vê-se a Loggia dei Lanzi, que abriga esculturas lindíssimas da Antiguidade grega e romana e da Renascença. |
A Loggia dei Lanzi é uma arcada que foi originalmente criada em 1382 para ser o palco das mais importantes cerimônias de Florença. |
Ao redor da praça, muito comércio e ruas só para pedestres, como a Via dei Calzaiuoli. |
Amostras da
Piazza della Signoria. Na foto superior à esquerda, a estátua equestre de
Cosimo 1º.
|
Fonte no Palazzo Vecchio. |
O Palazzo Vecchio e ao seu lado (à direita na foto, ao fundo) a Galleria degli Uffizi. |
Panorâmica da Piazza della Signoria, a praça mais famosa de Florença. |
Outra cópia da estátua do David, esta no centro da Piazzale Michelangelo. |
Ao fundo, a inconfundível cúpula de tom avermelhado do Duomo, obra de Brunelleschi. |
Não saia de Florença sem passar aqui, na Piazzale Michelangelo! |
O edifício do Duomo é o mais alto da cidade. A catedral, conforme a vemos atualmente, é o resultado de 170 anos de trabalho. A primeira pedra da fachada foi colocada em 1296. |
O arco triunfal da Piazza della Repubblica. A praça é bem vibrante à noite também. |
Uma das boas opções para a noite na Piazza della Repubblica é o Hard Rock Cafe. |
Piazza della Repubblica, à noite. À esquerda, o Caffè Gilli (rolava lá uma música ao vivo à noite), o Hotel Savoy ao fundo e lojas de marcas famosas. |
Lojas de marcas de luxo marcam forte presença em Florença. |
Há várias delas: Valentino, Dolce & Gabbana, Prada, Gucci, Dior, Pucci, Louis Vuitton, Ferragamo, Versace, Armani etc. Estas da foto estão na Via de’ Tornabuoni. |
A Galleria degli Uffizi fica ao lado da famosa Ponte Vecchio. A ponte é a mais antiga de Florença (1345), sendo a única da cidade que a Segunda Guerra Mundial não destruiu. |
Amostras do interior do Museu Galileo. |
A Ponte Vecchio tem três arcos de pedra. |
As joalherias ao longo da Ponte Vecchio. Um movimento intenso por aqui. |
As reluzentes vitrines das lojas da Ponte Vecchio. |
Se quiser comprar joias em Florença, vá à Ponte Vecchio! |
Ao fundo, a Ponte della Trinità. |
Depois de olharmos as vitrines da Ponte Vecchio, pegamos uma daquelas ruas na direção do Palazzo Pitti para almoçarmos (há muitas opções de cafés e restaurantes nas redondezas da ponte). |
E eis que, em poucos minutos, vimos o Palazzo Pitti! Ele fica num bairro mais tranquilo de Florença chamado de Oltrarno, que quer dizer “depois do Arno”. |
Depois do almoço no Caffé Pitti (Piazza Pitti 9), que fica bem de frente ao palácio, fomos à Santa Croce (mas fomos de táxi, pois o cansaço já dava sinais e não queríamos perder energia para as próximas visitas). Esta é uma das igrejas mais lindas de Florença. É uma igreja gótica de fachada de mármore que foi construída aproximadamente em 1294. À esquerda, estátua em homenagem a Dante. |
Na Itália, muitas motos (muitas mesmo) transitam pelas ruas. Esta, em particular, chamou minha atenção. J |
Sob as arcadas do Mercato Nuovo. |
Os músicos enchem de vida o Mercato Nuovo. |
Esta é a entrada do hotel onde nos hospedamos em Florença, o Hotel Casci. É um hotel bem simples, mas muito atendeu às nossas necessidades. Não vou ficar pagando um absurdo em hotéis (os hotéis em Florença são caros) onde só vou parar basicamente para tomar banho e dormir. Então, o importante é que a suíte seja limpa, assim como a cama, e que o chuveiro seja bom. E nesses quesitos o hotel foi aprovado. Ele é dirigido pelos próprios donos, que, por sinal, são simpáticos e atenciosos. |
A Santa Maria Novella é uma igreja gótica. Esta é fachada lateral da igreja. A bonita fachada de mármore fica do outro lado da rua. |
A estação de trem Santa Maria Novella é grande, conta com muitas lojas. |
Quando você chega à estação de trem, é preciso procurar nos painéis (ao fundo) pelo número e destino de seu trem para saber em qual plataforma ele irá chegar. Depois disso, ficamos à espera. |
Vambora agora pra Milão! |
Veja neste vídeo (07:12) um pouquinho da Piazzale Michelangelo, da Piazza della Repubblica, do Mercato Nuovo, do interior do
Duomo, da Piazza della Signoria e da Via dei Calzaiuoli.
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Florença inspira curiosidade
já pelo nome. Muito antes de conhecê-la, seu nome já me intrigava e me atraía.
Afinal, “Florença” remete a “florescer”, a “fazer brotar”, a “nascer”, a verbos
assim, que refletem prosperidade e vida nova. Então, quando aprendi que
Florença é o berço do Renascimento, tudo veio a fazer sentido na minha cabeça.
Mesmo que os romanos não tenham lhe dado esse nome fadando-lhe esse destino (os
romanos fundaram a cidade cerca de 60 a.C., batizando-a de Florentia), a verdade é que a cidade apropriou-se bem da acepção de
seu nome (Firenze, em italiano) e fez
nascer uma nova arte na Europa.
Já se vê que não dá para
falar de Florença sem falar do Renascimento. Em linhas gerais, o Renascimento
foi um movimento que aconteceu na Europa na passagem da Idade Média para a
Moderna e que transformou a arte, a filosofia, a ciência, a cultura, a
política, a religião e a sociedade. O Renascimento deu origem à ciência moderna
e ao pensamento de que a política tinha que ser desvinculada da religião. Muitas
crenças foram testadas à luz da ciência. Nas artes, as pinturas foram
modernizadas e a técnica da perspectiva nasceu e possibilitou a representação
tridimensional do espaço.
O movimento do Renascimento aconteceu
também em outros países da Europa Ocidental e não somente na Itália, mas foi na
Itália onde se originou e foi mais expressivo. Em Florença, particularmente,
houve um grande patrocínio para as artes por parte dos ricos banqueiros, como
dos Médicis, por isso foi em Florença que o Renascimento ganhou maior força,
muito por causa de dois grandes artistas: Leonardo da Vinci e Michelangelo.
Leonardo da Vinci foi um
gênio que deu vida a grandes obras de arte, mas também incentivou pesquisas na
engenharia e na ciência, tendo, inclusive, criado projetos de máquinas
voadoras. Ele foi matemático, arquiteto, pintor, escultor e não parou por aí.
Michelangelo também foi
pintor, escultor e arquiteto, autor de várias obras de arte, muitas
representando o nu masculino, como pode ser visto na escultura David. Por causa de seu enorme talento,
era conhecido como “o Divino”. Mas, se formos falar das artes que foram
influenciadas pelo Renascimento, há muitas outras personalidades italianas para
citar, como Brunelleschi e Botticelli.
Galileo Galilei foi outro
gênio que teve papel importante no Renascimento, mas na área científica. O “pai
da ciência”, como é conhecido, foi também patrocinado pelos ricos banqueiros de
Florença, incluindo os Médicis. A família Médici, que governou Florença por
muito tempo, investiu pesadamente nas artes e em obras monumentais.
A época do Renascimento teve
muitos outros nomes de gênios que estudaram em Florença. Para não deixar de
citar um nome muito importante na política, não podemos nos esquecer do
historiador Maquiavel (o principal historiador de Florença) e sua obra O Príncipe. E, nas letras, destaca-se o
poeta Dante Alighieri e sua Divina
Comédia.
Por conta de seu legado
cultural, Florença é o cenário ideal para os amantes de história, pois a cidade
tem muito para contar em suas galerias, museus e praças. Para quem chega pela
primeira vez em Florença, a primeira visita deve ser logo para arrebatar: a
Piazza del Duomo. Ela pode ser irritavelmente cheia, mas é hipnotizante.
Absolutamente nenhuma outra catedral me deixou tão maravilhada quanto essa. Não
por causa do seu interior, mas por causa de sua fachada. Sabe quando uma
atração supera as suas expectativas, mesmo quando elas já são altas? Assim foi
com o Duomo de Florença. Deslumbre à primeira vista. O complexo da Piazza del
Duomo (catedral, museu, campanário, batistério) é tão grande que não cabe no
visor de sua máquina fotográfica. Muito menos caberia a beleza. Os detalhes
artísticos desenhados na fachada do Duomo e no “Portão do Paraíso” do
Batistério são só possíveis de serem apreciados a olho nu. E de olhos bem
abertos.
Indubitavelmente,
a atração de Florença que eu mais gostei foi a Piazza del Duomo. Visitá-la já
valeria a visita à cidade, Florença nem precisaria ter mais nada. Mas o melhor
de tudo é que ela tem mais: uma praça que é um verdadeiro museu a céu aberto (Piazza
della Signoria), uma ponte muito antiga e inspiradora (Ponte Vecchio), um museu
que é um dos principais do mundo (Galleria degli Uffizi) e uma praça com uma
vista deslumbrante (Piazzale Michelangelo). Acho que já bastaria para o número de
atrações de uma cidade, não é verdade? Mas Florença ainda tem outras igrejas
magníficas, palácios, mercados populares e, para quem procura por luxo, lojas
de grife.
Tudo isso Florença oferece
numa cidade compacta, o que quer dizer que dá para fazer quase tudo a pé, o que
é uma mão na roda para o turista. Por isso, dois dias (intensamente
aproveitados) são suficientes para ver o “essencial do essencial” de Florença.
Porque, por causa da quantidade de museus, galerias e igrejas e o tempo que se
leva para conhecê-los internamente, você precisaria de mais uns três dias
talvez, um tempo que muitos turistas podem não ter na agenda, como foi o meu
caso. Eu passei dois dias na cidade e fiquei muito satisfeita com tudo o que eu
consegui ver em tão pouco tempo. Mas não posso negar que foi cansativo e que
alguns lugares que eu gostaria de ter visitado, apesar de não terem sido prioritários no meu apertado roteiro, ficaram para trás. Por isso eu diria que
três dias é o tempo ideal para quem quer curtir Florença num ritmo mais calmo e
ver um pouco mais do que o basicão.
Principalmente se a viagem for no verão (alta temporada), pois as filas para as
atrações são grandes e o calor pode desestimular algumas visitas.
Florença é uma cidade muito
especial. Saber fazer jus ao seu nome de batismo poucas podem. E, se ela tem
esse dom de realizar desejos, então, prepare-se, pois se você sonha conhecê-la,
você pode vir a ser mais um a quem ela vai encantar. Como a esta pessoa que lhe
escreve!
Como expliquei acima, o
tempo mínimo ideal são três dias.
De Florença você chega a várias
outras cidades italianas sem conexão. Rapidez e praticidade. Exemplos? Roma
(cerca de 1h30m), Verona (cerca de 1h30m), Milão (cerca de 2 horas), Veneza (cerca
de 2 horas) etc. Mas você pode ir ainda mais longe fazendo uma viagem
internacional, porém provavelmente precisará fazer pelo menos uma conexão. Eu,
por exemplo, escolhi ir a Zurique, na Suíça. Saí de Florença e fui para Milão,
passei o dia e dormi em Milão, e no dia seguinte parti para Zurique. A viagem
de trem de Milão a Zurique dura cerca de 4 horas e é em linha direta.
QUANTOS
DIAS FICAR EM FLORENÇA?
O
QUE VISITAR EM FLORENÇA EM DOIS DIAS?
Considero as atrações que eu
visitei as ideais para quem dispor de somente dois dias em Florença. Abaixo vai
um resumo das atrações que eu vi, algumas só externamente. Só não incluí o Museo Galileo porque, apesar de eu ter visitado, é para um público mais específico, que gosta muito de história da ciência.
- Piazza del Duomo (Duomo,
Campanille di Giotto, Battistero, Museo dell’Opera del Duomo)
- San Lorenzo e
Cappelle Medicee (incluindo a feira e o Mercato Centrale)
- Piazza della Repubblica
- Piazza della Signoria (o Palazzo Vecchio, a Loggia dei Lanzi, a Fonte de Netuno, a cópia de David, entre outras atrações)
- Piazzale Michelangelo
- Galleria degli Uffizi
- Ponte Vecchio
- Palazzo Pitti
- Igreja de Santa Croce
- Galleria dell’Accademia
- Mercato Nuovo
- Igreja de Santa Maria Novella
Tendo mais tempo em Florença, inclua um maior número de visitas internas das atrações acima e/ou outros museus, palácios ou igrejas, tais como:
- Mosteiro de San Marco
- Palazzo Medici-Riccardi
- Museo dell’Opera di Santa
Croce e a Cappella dei Pazzi
- Igreja de Orsanmichele
- Casa di Dante
- Museo Nazionale del
Bargello
- Santa Maria del Carmine –
Cappella Brancacci
- San Miniato al Monte
COMPRAS:
Em Florença, há várias lojas
que vendem roupas, artigos em couro (sapatos, bolsas, casacos), joias e vinhos.
Essas são boas opções de compras. As lojas de grife estão na Via de’ Tornabuoni
(esta é a principal) e na Via della Vigna Nuova. Na Via Roma, além de lojas de
grifes, há também as grandes lojas de redes. Na Via dei Calzaiuoli e na Piazza della Repubblica, também há
lojas. Para compras mais simples e mais baratas, a feira de San
Lorenzo é a melhor opção.
RESERVAS
DE INGRESSOS (UFFIZI E ACCADEMIA):
Tanto para a Galleria
degli Uffizi quanto para a Galleria dell’Accademia, nosso hotel nos fez a
reserva antecipada. Assim, tudo que precisamos fazer no dia foi chegar com pelo
menos 15 minutos de antecedência à entrada dos museus e recolher os ingressos com
o número de nossa reserva. Pagamos na hora (só pode ser pago com dinheiro). O
ingresso na época custou 11 euros para ambas as atrações, porém pagamos também
a taxa de reserva, que foi de 4 euros (totalizando 15 euros). Vale a pena pagar
os 4 euros a mais e se livrar da enorme fila.
CURIOSIDADES:
— A estátua de David, de Michelangelo, já passou por
poucas e boas. Em 1527, um banco voou pela janela do Palazzo Vecchio e quebrou
o braço esquerdo da estátua. Outro infortunado episódio ocorreu em 1544, quando
seu ombro esquerdo caiu e matou um camponês. Durante muito tempo, David ficou ao ar livre na Piazza della
Signoria. Mas, em 1873, a escultura foi levada para a Galleria dell’Accademia.
Ficou embrulhada lá por nove anos até que seu lugar ficasse concluído, o que
lhe causou muito mofo. Depois, em 1992, uma pessoa esmagou-lhe o pé esquerdo com
um martelo. Essas são algumas das tristes histórias envolvendo a obra-prima de
Michelangelo.
— Florença viveu uma
tragédia em 1966. Uma inundação destruiu a cidade após 40 dias ininterruptos de
chuva. O Rio Arno transbordou. A inundação matou pessoas, destruiu casas e
danificou importantes edifícios, como a Biblioteca Nacional, além de muitas
obras de arte.
— Você sabia que Florença já
foi a capital da Itália? Mas somente durante o breve período de 1865 a 1871.
NOTAS:
— Em Florença, há
restaurantes que fecham por volta das 14:00-15:00 e só reabrem para o jantar, por
volta das 20:00, se bem que na alta temporada muitos não param, mas é bom ficar
atento. Para pedir a conta, você pode dizer: Il conto, per favore.
— As refeições na Itália são
compostas por antipasti, il primo e il secondo, este podendo ser acompanhado por uma insalata. Não é preciso pedir tudo isso,
a não ser que o restaurante seja fino. Nesta postagem, dou mais detalhes.
— É sempre mais barato comer
em pé nos bares, pagando primeiro no caixa e levando seu pedido para o balcão.
Se você se sentar, um garçom irá anotar seu pedido. Não pague no caixa e depois
se sente!
— Agosto não é o mês ideal
para visitar a Itália, pois é quando os italianos entram em férias e muitos
estabelecimentos fecham.
— Florença não tem metrô,
apenas ônibus e táxis. Mas a cidade é facilmente percorrida a pé.
— Florença é famosa pelos sapatos feitos artesanalmente.
— Nomes de grandes estilistas florentinos: Gucci, Pucci e
Ferragamo.
TREM
DE VENEZA PARA FLORENÇA:
Saí de Veneza de trem (estação Venezia S. Luzia) e em aproximadamente duas horas e cinco minutos —
e em linha direta — cheguei à estação Firenze
S. M. Novella. É muito fácil e prático viajar na Itália de trem (e na
Europa, em geral). Amo viajar de trem na Europa e quando vejo que a viagem não
precisa de conexões, mais empolgada eu fico. E o bom das viagens de trem na
Itália é que a Trenitalia facilita
muito a vida do viajante. Pela Trenitalia,
você pode comprar a passagem pela internet no Brasil, imprimi-la em casa
e embarcar direto com ela no trem, já com seu assento reservado,
sem nenhuma burocracia. Durante a viagem, o fiscal passa no vagão e confere o
número da reserva no papel que você imprimiu em casa. Porém, a Trenitalia
não disponibiliza esse serviço a todos os destinos (por exemplo,
Milão-Zurique), mas oferece a muitos outros. É preciso entrar no site,
pesquisar e sempre ler com muita atenção todas as informações contidas na sua reserva. Mas cuidado ao digitar o nome da cidade, que precisa ser em italiano.
Por exemplo, ao pesquisar as inúmeras opções de viagens a partir de Florença,
você precisa digitar Firenze. E uma
observação muito importante: se comprar sua passagem na estação de trem, valide-a
numa das máquinas amarelas nas plataformas antes de embarcar para o fiscal não
lhe multar. Na postagem sobre Pisa, falo mais
detalhadamente sobre a compra de passagens online na Trenitalia.
PARA
ESTICAR A VIAGEM:
SITE
DE INTERESSE:
Data
desta visita: Julho de 2012.