GASTRONOMIA E SOUVENIRS EM BONITO

O trajeto do aeroporto de Campo Grande a Bonito foi de 4 horas numa van. Depois de 1 hora e meia, paramos no meio da estrada para almoço (bem fraco). Pausa para almoço foi de 30 minutos. Portanto, o percurso completo com parada para almoço é de mais ou menos 4 horas e meia. Na volta, foi a mesma coisa, mas, como saímos bem cedo, paramos apenas para fazer um pequeno lanche numa padaria depois de uma hora e meia de estrada e a pausa dessa vez foi de 20 minutos porque era só para lanchinho e banheiros. Depois da parada, duas horas e meia sem parada.

Restaurantes e gastronomia:

São muitos restaurantes bons e recomendados. Os que nos foi mais recomendado foi o Juanita, a Casa do João, o Taboa, o Tablea, o Casarão (comida a quilo muito saborosa com diferentes opções de comidas típicas, vale para economizar num almoço). Fomos em todos esses. E experimentamos o Pastel Bonito e gostamos. Nos falaram que a comida do Taboa estava deixando a desejar, mas o que comemos estava uma delícia. Comemos apenas petiscos. Tem que provar a cachaça do Taboa e a traíra da Casa do João. São vários peixes típicos da região, mas aqueles que mais nos indicaram comer foram o Pintado e o Pacu. Outras comidas típicas que nos recomendaram foram o arroz carreteiro e a sopa boliviana e a carne de jacaré. A chipa tem em todo lugar. Os doces todos indicam comer feitos com a fruta típica, a guavira, por exemplo. Mas há também pequi, bocaiuva, jacarati. De guavira, eu experimentei picolé, pudim,  musse e suco. Não consegui gostar de nenhuma versão da guavira. Essa fruta é o símbolo do Mato Grosso do Sul. A época dessa fruta é em dezembro, segundo me disseram na região, e me garantiram que ela é docinha. Dizem que parece com jabuticaba, meu marido concordou, e eu não. Eles comem muito doce em compota e em alguns restaurantes oferecem-nas como sobremesas de cortesia. Comem muito arroz doce também.

OBS: Os restaurantes e outros estabelecimentos citados aqui podem ter mudado de nome, fechado, etc. Esta viagem foi feita antes da pandemia da Covid 19.


O centrinho de Bonito:

Além dos passeios tradicionais (Boca da Onça, Estância Mimosa etc.), vale muito a pena caminhar pelo centro de Bonito para entrar nas dezenas de lojinhas e parar para comer num dos inúmeros estabelecimentos. É um passeio bem gostoso de se fazer. Deixe um tempo de seu roteiro reservado para isso.  




BOUTIQUE TABOA. Aqui há muitas garrafinhas de cachaça da casa para você comprar como lembrança ou para presentear. Ao lado da loja fica o bar Taboa, e ao lado o restaurante com uma parte coberta e uma parte aberta. A parte aberta é bem charmosa, porém no frio, o pessoal foge dela.





Praça do centrinho de Bonito. Foi nossa primeira noite na cidade e tinha acabado de chegar uma frente fria. Estava uma noite de muito vento frio.








Este tucano fica em frente à loja Vício da Gula, uma excelente lanchonete. Eles servem muitos docinhos com recheios de frutas típicas da região, como a Guavira. Servem até milk shake de guavira. Lá eu comi um pudim de guavira, mas achei muito doce.






No bar Taboa. Ao lado, a parte coberta do restaurante.

No bar Taboa. se o restaurante estiver cheio, você pode aguardar aqui enquanto toma uma cachaça. 





No Taboa, preferimos comer petiscos. Pedimos filé aperitivo e a batida típica da casa, que leva mel e gengibre. Gostosinha, principalmente numa noite fria.

Pedimos também linguiça calabresa. Estava tudo uma delícia e o serviço foi rápido, apesar da casa estar cheia. 





O restaurante Casa do João. Fomos na nossa primeira noite em Bonito. Era uma  sexta-feira. O restaurante estava lotado, mas conseguimos uma mesa rapidamente. Estava uma noite muito fria, então sentamos perto de um aquecedor. 


A Casa do João.

Pedimos a especialidade da casa: traíra (sem espinha). Acompanhada de batatas fritas e pirão.

O caldinho de piranha da casa do João é uma delícia. Estava tão quentinho! Um consolo nesta noite tão fria.


E provei a carne de jacaré. Quem quer só para provar, 100 gramas (esta porção da foto) custou 25,00. É uma carne cara, por isso, antes de pedir uma porção maior, melhor ver se gosta primeiro. Eu achei muito gostosa. Parece frango. Na cidade, você vai encontrar diferentes iguarias feitas com a carne de jacaré, por exemplo, strogonoff de jacaré, hambúrguer de jacaré, pastel com recheio de jacaré etc. A casa do João vende também peti gateau com guavira e bola de sorvete.


Não é foto de comida, mas tem tudo a ver com a Casa do João. É que ao lado do restaurante, além da loja de souvenirs, há um corredor com exposição de objetos antigos. Então, não deixe de dar uma passadinha lá também. Tudo faz parte da Casa do João. Deu pra ver que o local é bem grande, né? 

E já que falei de carne de jacaré acima, aproveito para falar que ele também pode vir na forma de recheio dentro de um pastel enorme do Pastel Bonito. Os pasteis de lá são muito bons. Este não foi de carne de jacaré, foi de costela. Comemos também de camarão, mas se quiser de jacaré, eles têm, com bastante recheio. Aliás, eles têm de todos os sabores. Vale a pena ir. Vive cheio.


Restaurante Juanita, que me foi indicado por dois locais como o melhor restaurante de Bonito.


No Joanita tomei um suco de guavira, mas não gostei. Neste copo que tenho na mão. O Juanita nos foi indicado pela nossa pousada e pelo nosso motorista como o melhor restaurante da cidade, apesar dos grandes concorrentes, tais como a Casa do João e o Tablea. A especialidade da casa é o Pacu com molho de alcaparras. Foi o que pedimos. O peixe veio meio sem tempero (tirando o gosto das alcaparras), possivelmente porque você colocaria o próprio, já que a comida veio com molho e limão à parte. Gostamos da comida, mas não amamos. O restaurante estava cheio e achamos o serviço demorado. Para sermos atendidos por um garçom, tivemos que nos esforçar para sermos vistos. Gostamos mais da Casa do João, tanto no quesito comida quanto no quesito atendimento. 


A especialidade da Juanita é o pacu assado com molho de alcaparra. Pedimos. Gostei, mas não foi meu peixe favorito. Aqui tomei também suco de guavira. gostei mais ou menos, mais pra menos do que pra mais. 


Arroz carreteiro, uma das comidas típicas de Mato Grosso do Sul. 

Pacu, peixe da região. No Casarão tinha pacú frito no buffet. Bom restaurante.


No nosso último dia, estávamos decididos a experimentar o Tapera para jantar e já sabíamos o que pediríamos: uma das especialidades da casa, o pintado a urucum. Porém, tínhamos comido isso nesse mesmo dia no almoço do Rio do Peixe, então não dava para repetirmos. Na verdade, já estávamos um pouco enjoados de peixe, então pedimos picanha na chapa, que veio acompanhada de batatas coradas, farofa, arroz, feijão, salada, aipim cozido. A sobremesa era cortesia e nos apontaram para uma mesa cheia de compotas. Eu provei um pouquinho de quase de tudo: mousse de guavira, doce de bocaiuva (não gostei), doce de abóbora, etc. Havia umas dez variedades. 

A janta no Tapera. A picanha estava uma delícia.


O pintado com urucum que eu comi no passeio do Rio do Peixe. Foi o que eu achei mais gostoso do buffet deles. Achei a comida deles um pouco sem sal.


Sopa paraguaia, comida típica de Mato Grosso do Sul, que foi servida no buffet de almoço do passeio Boca da Onça. É um bolo salgado bem simples com gosto de milho. Costumam servir em alguns passeios e serviram no café da manhã de minha pousada. No aeroporto de Campo Grande, uma loja vendia.

Outra comida típica do Mato Grosso do Sul é a chipa, que geralmente vem em formato de ferradura, mas as de Bonito são todas nesse formato. Serviram no café da manhã da minha pousada, nos passeios da Boca da Onça e da Estância Mimosa. São pães de queijo. Perguntei sobre a diferença entre o pão de queijo e a chipa e a cozinheira da Estãncia Mimosa disse que a chipa leva polvilho. São muito gostosos. Comi um monte. Estes foram servidos no final do passeio da Estancia Mimosa, junto com pipoca e chá.

A chipa em formato de ferradura encontrei somente nas paradas da estrada.



Já que estou falando da Estância Mimosa, eles serviram doce de leite para quem chegava para o passeio, além de outros doces em compota. Aliás, eles adoram doces assim: abóbora, mamão, etc. Gostam muito também de doce de leite, canjica e arroz doce. Na Estãncia Mimosa eles vendem doce de leite e compramos um pote para levar para casa pois é muito gostoso. 



No Vício da Gula, há muitos bombons recheados com as frutas típicas. Eu experimentei o de Jaracatiá e achei uma delícia. Tem gosto de mamão com coco. Eles também têm bonbom de cupuaçu e trufas de bocaiúva e de jatobá.


Pudim de guavira do Vício da Gula. Não gostei muito. Achei muito doce.




No Delícias do Cerrado, um enorme painel indica todas as frutas típicas do Cerrado e que ali você pode comprar em picolés e sorvetes.  


Eu compre o picolé de guavira. Não gostei,



SOUVENIRS:















Artesanato vendido na Casa do João, na loja anexa ao restaurante. 

Artesanato típico de Bonito.












Nossa pousada:

Pousada Arte da Natureza



















Nossa quarto foi o 18, bem de frente para as piscinas. Mas tínhamos que descer e subir escadas.





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