ONDE CURTIR SAMBA DE RAIZ NO RIO DE JANEIRO? NA CARIOCA DA GEMA, É CLARA!

Não pude resistir à brincadeirinha do trocadilho no título da postagem... Eu e essa minha mania... 😄

Mas, você já ouviu falar no Carioca da Gema, um bar situado no boêmio bairro da Lapa, no centro do Rio? Ele é super conceituado naquilo a que ele se propõe: entreter o público ao ritmo ao vivo de muito samba e de chorinho. Para isso, a casa conta com uma boa programação musical comandada por músicos e cantores de talento. Com pés e mentes descontraídos, o público vai se entusiasmando com o contágio da alegria e abrindo espaço para mais e mais pessoas se juntarem àquela animação. Um verdadeiro "chega mais", "chega mais". Então, chegue cedo porque a casa lota! O ambiente é pequeno. Enquanto você espera o show começar, coloque o papo em dia com os amigos acompanhado de um drink e alguns petiscos bem gostosinhos.  


A intenção desta postagem é também lhe apresentar o meu novo blog em francês com textos sobre o Rio, o Expériences de Voyages à Rio de Janeiro. Lá eu vou escrever aos poucos sobre os pontos turísticos do Rio, a gastronomia local e os aspectos culturais que podem ser de interesse para o turista estrangeiro. Desde muito jovem eu curto muito a língua francesa. Estudei francês por alguns anos na minha adolescência e depois parei por falta de tempo, mas eu nunca quis abandonar o meu desejo de me tornar fluente na língua. Por isso, há cerca de dois anos voltei aos meus estudos e decidi criar o blog em francês para praticar o idioma. Como eu adoro escrever e passear no Rio, acho que o blog em francês será um grande estímulo para eu continuar estudando e me aperfeiçoando.    

Então, sempre que eu publicar no blog em francês alguma coisa que eu julgue ser interessante também para o carioca e/ou o brasileiro, eu venho contar aqui também. Lá tem o Google Tradutor, então não vai ser problema para quem não souber francês, apesar da ferramenta não ser perfeita. Ainda bem! Professores de línguas e tradutores precisam manter seus empregos! 

Quer conhecer esse novo blog? Então aproveita que lá eu dou mais detalhes e mostro mais fotos do Carioca da Gema. É só clicar no link abaixo. Chega mais!!!


VENEZ ÉCOUTER LA SAMBA À RIO CHEZ CARIOCA DA GEMA!





Bar Carioca da Gema


TORONTO: 5 DIAS E 41 ATRAÇÕES (VIAJANDO NO VERÃO)

Veja também as seguintes postagens:


Toronto, a cidade mais multicultural da América do Norte e uma das mais vibrantes do Canadá, está situada na província de Ontário, às margens do Lago Ontário. É a maior cidade do Canadá e tem a metade de sua população composta por imigrantes. Daí você imagina a diversidade étnica que caracteriza a cidade. Essa é a cara de Toronto. De vários semblantes. 

No verão, quando o sol em Toronto sorri com muito mais vontade, a cidade fica com um brilho especial. Espaços de lazer ao ar livre ganham "praias" à beira do lago, jardins floridos, piqueniques, festivais, bikes, canoas, pedalinhos... E muitos turistas. Até os esquilos parecem estar mais felizes, apesar do calor que pode ser intenso, dependendo do dia. 

Explorando Toronto a pé, que é a melhor maneira de aproveitá-la, dei-me conta de como é inevitável compará-la com Nova York e Londres, e como é fácil apaixonar-se por ela, assim como me foi pelas outras duas cidades. Elas têm características multiétnicas, modernos arranha-céus, diversos lugares de compras, muitas opções de entretenimento, valorizam a arte, são vibrantes e falam o inglês. Andando pelo distrito financeiro de Toronto, foi onde eu me senti mais em Londres, e olhando para os letreiros luminosos da Dundas Square, foi onde eu me senti mais em Nova York. As tantas semelhanças e etnias fazem de Toronto uma cidade de personalidade própria. E de forte personalidade, diga-se de passagem. O destino certo para os turistas indecisos. Além de tudo, Toronto é uma cidade muito segura e já foi considerada a melhor do mundo para se viver.

A apaixonante e cosmopolita Toronto tem atrações para mais de uma semana, mas nem sempre o turista tem a sorte de dispor desse tempo, ainda mais quando a viagem inclui outras cidades do extenso Canadá. Mas dá para fazer muitas coisas em cinco dias, reservando um para ir até Niagara Falls, que é tão bonita que não dá para deixar de fora, mesmo estando em outra cidade. Nosso roteiro focou nos highlights de Toronto, levando em consideração também nossas preferências. Foi preciso deixar várias atrações de lado e tivemos de optar por um só museu para visitação interna, e o escolhido não poderia ser outro senão o ROM. Se bem que visitamos também a Casa Loma, que também não deixa de ser um museu. 

Com cinco dias, conseguimos ver aproximadamente 41 atrações. Achou muito para o pouco tempo? Olha que não foi, pois muitas atrações de Toronto ficam a passos de outras. Vou dar alguns exemplos. O Toronto Eaton Centre está pertinho da Antiga Prefeitura, que, por sua vez, está do lado da Nova Prefeitura, que fica na principal praça da cidade, que é a Nathan Phillips Squrare. A CN Tower fica ao lado do Ripley's Aquarium e a uma curta caminhada dali ficam várias outras atrações da cidade. Muitos lugares demandam muito tempo (ROM, CN Tower, Ripley's Aquarium etc.), o que impede que a lista de atrações cresça muito em seu roteiro. Também não pense que tivemos tempo de visitar internamente todas as atrações enumeradas aqui. Passamos por muitos lugares somente para contemplação da fachada: AGO, Roy Thompson Hall, Rogers Centre etc. Caso contrário, nem uma semana seria suficiente. 

Então, quer saber quais foram as 41 atrações que conferimos em 5 dias hospedados em Toronto? É pra já! 

P.S.: As atrações abaixo estão enumeradas na ordem cronológica de nosso roteiro e não em ordem de importância.


DIA 1:

Resumo do roteiro: Caminhada pelo centro de Toronto; Toronto Eaton Centre; Hudson's Bay; Antiga Prefeitura; Nova Prefeitura; Praça Nathan Phillips; Praça Yonge-Dundas; Ryerson Student Centre


Como eram só 18 minutos andando do nosso hotel até o Toronto Eaton Centre, começamos nosso roteiro na cidade por ele. No caminho, deparei-me com os modernos prédios da cidade. Fizemos todo o roteiro deste dia a pé, pois as atrações descritas ficam bem próximas entre si. Com certeza, dá para encaixar mais atrações no mesmo dia; só não o fizemos porque perdemos uma manhã no deslocamento de Montreal para Toronto de avião. 


1. Os modernos prédios do centro de Toronto:

A arquitetura moderna do downtown de Toronto está aqui como a  primeira da minha lista de atrações da cidade porque foi a primeira coisa que imediatamente chamou minha atenção (e muito!) assim que eu pus os pés na cidade, depois da CN Tower, mas admirar-me com a torre já estava previsto. Não que eu já não soubesse que a cidade tinha prédios despojados e espelhados, mas vê-los ao vivo criou um impacto maior do que eu imaginava. Eu não me cansava de olhar para os lados e constantemente parava meus passos para observar os detalhes dos mais novos edifícios. Por alguns instantes, lembrei-me de Londres, que é uma cidade cheia de edificações do mesmo naipe. Eu adoro arquitetura moderna, arranha-céus espelhados, então eu me realizei caminhando do meu hotel (o Strathcona, que fica mesmo no centro da cidade), logo após o check-in, até o shopping Toronto Eaton Centre. Quando voltei à noite para o hotel (caminhando novamente), reparei que muitos prédios ficam ainda mais bonitos  a essa hora por causa da iluminação.

Então, minha primeira dica é que você caminhe bastante pelo centro da cidade para não perder de vista prédios magníficos como o Brookfield Place e o Royal Bank Plaza. Esses provavelmente já farão parte de seu roteiro, mas há outros menos comentados como o Sharpe Centre of Design e o L Tower, por exemplo, que merecem sua atenção. E admirá-los não vai tomar muito do seu tempo porque basta observar suas fachadas, as quais são geralmente mais fotogênicas quando vistas à distância. Só não deixe de entrar no Brookfield Place, pois seu interior é considerado um dos mais bonitos do mundo.

Estas primeiras fotos de prédios são somente um tira-gosto porque foram apenas alguns daqueles que observei no caminho até o Toronto Eaton Centre. 



Ao fundo, the L Tower, que tem sua torre curvada. À direita, a estação ferroviária Union Station, considerada uma das grandes atrações da arquitetura de Toronto. Como o ônibus do aeroporto Billy Bishop nos deixou perto daqui, esta foi uma das primeiras imagens mais bonitas que vi de Toronto. O hotel Strathcona, onde nos hospedamos, fica a passos daqui. E o hotel Fairmont Royal York é o prédio à esquerda na foto.


Os prédios de Toronto mostram que a cidade é moderna e imponente.














Aqui ainda estávamos caminhando em direção ao Toronto Eaton Centre. À esquerda na foto, vemos a curva de um dos prédios da Nova Prefeitura, que faz o contraste com o prédio da Antiga Prefeitura (da torre do relógio, ao fundo). Como já estávamos com fome e iríamos almoçar no shopping, passamos por aqui meio rápido e deixamos para tirar muitas fotos na volta, quando as atrações deste reduto ganham iluminação especial.


2. Toronto Eaton Centre:


Para um shopping center ser uma das principais atrações turísticas de uma cidade, já imaginamos que ele tenha algo de exclusivo. Pode ser o tamanho, a variedade de lojas ou a exuberância, por exemplo. O Toronto Eaton Centre é especial nesses três quesitos. E ainda tem uma novidade para quem está em Toronto pela primeira vez, que é o PATH: passagens subterrâneas para pedestres, com muitas lojas também, que se conectam a vários prédios comerciais, hotéis, metrô, ruas e algumas atrações turísticas, como o Hockey Hall of Fame, por exemplo. E, para ficar ainda melhor, o Toronto Eaton Centre fica bem no coração da cidade, de frente para a Dundas Square, então não dá para ir a um lugar sem deixar de ir a outro.

No Toronto Eaton Centre, há várias lojas de marcas conhecidas de muitos brasileiros, tais como Zara, H&M, Guess?, Boss Hugo Boss, Banana Republic, Sephora, Kiehl's, M.A.C., Forever 21, Apple, Victoria's Secret  etc. E muitas lojas autenticamente canadenses, como a Roots, a Indigo, a Ardene, a Dynamite, a Shoppers Drug Mart etc. 

O Toronto Eaton Centre possui cerca de 230 lojas e muitos restaurantes, principalmente de fast food. Na praça de alimentação, você encontra redes conhecidas como o KFC, o Subway e o Mc Donald's. Se for comer um doce e tomar um café, experimente as cafeterias canadenses Second Cup e Tim Horton's, pois você não vai se arrepender. Nós almoçamos no Baton Rouge do shopping (fica fora da praça de alimentação) e, como gostamos muito, é esse restaurante de lá que eu indico. Mas não o escolhemos por acaso. Na verdade, o restaurante é um dos mais famosos steakhouses do Canadá (tem em várias cidades, como em Montreal, por exemplo) e eu queria experimentar um que fosse canadense, já que era no Canadá que eu estava. O Baton Rouge é tipo o Outback e tão bom quanto. Os preços são também parecidos, então já fique sabendo que o restaurante é um pouco caro, mas vale a pena. Sua carne é bem saborosa e o ambiente é muito agradável. O restaurante conta também com um bar. 

Uma atração à parte do Toronto Eaton Centre é um outro shopping center. É isso mesmo que você leu. Uma ponte (vou mostrar numa foto mais abaixo) liga o Toronto Eaton Centre ao The Bay ou Hudson's Bay. Dois shoppings em um. O The Bay é outro centro comercial de grande destaque na cidade, pois é simplesmente a maior rede de lojas de departamentos do Canadá e a mais antiga. 



Atrações do Toronto Eaton Centre, além das lojas:

- A fonte central - a água é jorrada para o alto e repentinamente. Para quem não está acostumado, ela causa surpresa. 

- Elevador de vidro - fica perto da fonte central. Entre nele e tenha uma bela vista do interior do shopping.

- O Flight Stop - uma bela escultura de gansos pendurados no teto, na galeria central.

- O PATH - passagem subterrânea com muitas lojas e acessos a ruas e a alguns prédios.

- The Bay - a loja de departamentos que é conectada ao Eaton Centre por uma ponte que passa por cima da rua.

Vamos às fotos do shopping center!



Toronto Eaton Centre, na entrada da Yonge Street 220, em Yonge-Dundas Square.


Logo na entrada do shopping Toronto Eaton Centre, você irá se deparar com a bela escultura chamada Flight Stop (1979), de Michael Snow. A escultura permanente é representada por 60 gansos canadenses que ficam suspensos no teto abobadado do hall central do shopping e dão a impressão de que vão pousar para se alimentarem. 



Restaurante Baton Rouge, que fica dentro do Eaton Centre. Recomendo! 


O teto de vidro e a arcada do Toronto Eaton Centre foram resultado de um projeto inspirado na galeria Vittorio Emanuele, em Milão.


Dar preferência a marcas canadenses no Canadá não quer dizer que você não goste de entrar naquelas lojas internacionalmente populares, né? Qual mulher (que não liga ou não tem cacife para marcas de luxo...) não gosta de vasculhar a Forever 21? Mudando de assunto, observe atrás de mim a fonte da qual falei. Ao redor dela, as pessoas se sentam para alguns minutos de descanso.    


O Toronto Eaton Centre foi inaugurado em 1979 e fica bem no coração da cidade! Mesmo que você não curta shopping centers, não dá para deixar de entrar nele nem que seja só por alguns minutos. Afinal, ele está ali, de frente para a frenética e ultra famosa Yonge-Dundas Square. 


Lojas internacionalmente famosas, como a Sephora e a Victoria's Secret, estão presentes no Toronto Eaton Centre. E a famosa loja de departamentos da rede america Nordstrom também.


Interior do Toronto Eaton Centre. 


A partir do Toronto Eaton Centre, você pode acessar o PATH. Repare que cada letra da palavra tem uma cor, pois ela forma um código de cores. O vermelho P leva o pedestre para o sul; o laranja A para o oeste; o azul T para o norte; o amarelo H para o leste. Aqui você tem acesso ao Dundas Square. Se quiser andar pelo path deste shopping e se achar necessário, você pode pegar um mapa no atendimento ao cliente



3. Hudson's Bay:


The Bay ou Hudson's Bay é a maior rede de lojas de departamentos do Canadá, fundada pela Hudson's Bay Company. Nesse centro comercial, você encontra muitas lojas de luxo, tais como Burberry, Bvulgari, Hermes, Calvin Klein, Prada e Ralph Lauren. 

Com tempo disponível, talvez o turista prefira visitar o Toronto Eaton Centre num dia e o Hudson's Bay no outro, pois, convenhamos, dois shoppings de uma vez só é páreo somente para os shopaholics. Porém, para quem não tem muito tempo em Toronto e quer aproveitar a oportunidade de já estar na área e ver tudo de uma vez (eu!), tá valendo atravessar a ponte (veja na foto abaixo) de um centro comercial para o outro. Mas vou confessar que fiquei bem pouco tempo na Hudson's Bay depois de ter batido perna dentro do Eaton Centre. Achei cansativo e pouco interessante paquerar vitrines e mais vitrines (fui mais para ver do que para comprar) ou passar batido por aquelas que não fazem minha cabeça e muito menos cabem no meu bolso (Burberry, Prada etc.).


Uma ponte que passa por cima da rua liga o Toronto Eaton Centre ao Hudson's Bay. Mesmo que sua intenção não seja fazer compras em Toronto, não dá para resistir à tentação de entrar e conhecer a mais famosa loja de departamentos do Canadá, ou dá? rsrsrs


A maior loja de sapatos femininos do Canadá está num chique departamento da The Bay.


Ao fundo e à direita, a fachada da The Bay e a ponte coberta ligando os dois shoppings.
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Bem, a seguir, eu poderia falar sobre a Yonge-Dundas Square, já que o Toronto Eaton-Centre fica de frente para essa famosa praça, mas, como eu pretendia ficar mais tempo nela à noite por causa da iluminação dos outdoors, voltamos em direção à Antiga Prefeitura.  


4. Old City Hall (Antiga Prefeitura):

O antigo prédio da Prefeitura de Toronto, inaugurado em 1899, é hoje em dia o Tribunal de Justiça. O prédio fica na Queen Street, bem perto do shopping Toronto Eaton Centre. A Antiga Prefeitura é uma das principais atrações da cidade não somente por causa de sua importância histórica mas também por sua distinta arquitetura, principalmente porque se encontra no meio dos modernos arranha-céus de Toronto. Por pouco o prédio não foi demolido para dar lugar a outros mais modernos, acompanhando o progresso da cidade. O edifício também é muito admirado por causa de sua Torre do Relógio, um belo ponto de referência da cidade. Da Praça Nathan Phillips, você tem uma ótima visão dessa torre que fica particularmente mais bonita à noite. 


O prédio de estilo romanesco da Antiga Prefeitura foi projetado pelo famoso arquiteto canadense E. J. Lennox, o mesmo da Casa Loma.


A Antiga Prefeitura e sua famosa Torre do Relógio. 


Nas escadas da Antiga Prefeitura de Toronto, na Queen Street W 60.


O prédio da Antiga Prefeitura de Toronto é grande, por isso você vai precisar tirar fotos de diferentes ângulos. 



Uma imagem bonita de Toronto é esta aqui, com a Antiga Prefeitura refletida no moderno arranha-céu espelhado. Não perca esta cena! 


Vista da fachada lateral do edifício da Antiga Prefeitura. Esta parte fica de frente para a Nathan Phillips, que, por sua vez, fica de frente para a Nova Prefeitura. Isso mesmo, os dois prédios da prefeitura de Toronto ficam um do lado do outro. Bom que isso economiza as solas dos sapatos do turista rsrsrs

5. New City Hall (Nova Prefeitura):

O prédio da Nova Prefeitura (New City Hall ou Toronto City Hall) foi inaugurado em 1965 e causou muita polêmica na época por causa de seu design arrojado, muito moderno para a época. Então não caiu muito no agrado da população, mas era exatamente um prédio futurista que o então prefeito da cidade Nathan Phillips desejava. Foi ele o responsável por abrir uma competição internacional entre arquitetos para a escolha do melhor projeto para a Nova Prefeitura. Quem venceu (em 1958) foi o finlandês Viljo Revell, que concorreu com mais de 500 candidatos de 42 países. Com seu projeto, Revell quis expressar o ideal cívico e o espírito democrático no coração da cidade moderna. O prefeito também foi criticado por aqueles que achavam que o prédio deveria ser desenhado por um arquiteto canadense, daí não concordaram com a competição mundial.   

A Nova Prefeitura de Toronto é um dos símbolos da cidade assim como a animada praça em frente a ela, a Nathan Phillips Square, nomeada em homenagem ao polêmico prefeito. O prédio, que dizem parecer um olho aberto gigante (giant unblinking eye) do alto, merece fotos de vários ângulos. Ele é mais bonito à noite quando ganha uma iluminação especial. 


As torres curvas da Nova Prefeitura de Toronto gerou controvérsias. O design é do arquiteto finlandês Viljo Revell, que venceu concorrentes de peso tais como John Andrews, que projetou a CN Tower. Uma das críticas ao prédio foi em relação à sua falta de cor. Mas você não concorda comigo de que sua forma já é suficientemente surpreendente?


Estou na famosa Praça Nathan Phillips, que fica de frente para as torres da Nova Prefeitura. O letreiro da praça com o nome da cidade é uma diversão para os turistas.


A parte no meio das torres curvas com a cúpula central é a Câmara Municipal, o Council Chamber, cujo formato é comparado ao de um disco voador. Dizem também que as torres arredondadas são como mãos que se curvam ao redor da Câmara Municipal.


Veja como o Toronto City Hall fica bonito à noite. Observe também o arranha-céu à direita, com iluminação especial. Para tirar uma foto neste mesmo ângulo, suba uma rampa que existe em frente à praça.


O Toronto City Hall pode ser visitado internamente (acredito que só algumas partes, sendo outras somente em ocasiões especiais) e gratuitamente. Nós não entramos porque o prédio já estava fechado.


6. Nathan Phillips Square:

A Praça Nathan Phillips, como já expliquei, fica em frente à Nova Prefeitura. É uma praça de muita importância para a cidade porque é um local de manifestações políticas e entretenimento. Em datas específicas, ali acontecem festivais, shows, feiras, concertos e patinação no gelo (no inverno). A Nathan Phillips Square é ainda mais bonita à noite por causa da iluminação dos edifícios ao redor. Dali você tira belas fotos da Nova Prefeitura, como mostrei acima, e da Antiga Prefeitura. A CN Tower fica um pouco escondida entre os inúmeros edifícios, mas dá para avistá-la da praça também. E não deixe de reparar no Canada Life Building, que conta com um termômetro no seu topo, ficando verde quando o céu está claro e sem nuvens, vermelho quando está nublado ou quando há chuva, e branco quando há neve. Definitivamente, nenhum turista em Toronto pode deixar de passar pela Nathan Phillips Square!


Na Praça Nathan Phillips, que fica bem perto do Toronto Eaton Centre. É a principal praça de Toronto. 


Da Praça Nathan Phillips, temos uma bela visão da fachada lateral da Antiga Prefeitura e sua Torre do Relógio.


Praça Nathan Phillips - um reduto de descontração, relaxamento e entretenimento no coração de Toronto.


Uma atração à parte da Nathan Phillips Square são essas fontes que brotam do chão.


Dá até para brincar de se esconder atrás das fontes.






Vista da Antiga Prefeitura e de alguns prédios da moderna Toronto a partir da Nathan Phillips Square.





Nathan Phillips Square - Toronto. À esquerda, o moderno palco. Ao fundo, o prédio que tem um termômetro no topo, o Canada Life Building. À direita fica o prédio da Nova Prefeitura, que já mostrei em fotos acima.


CN Tower iluminada - e meio escondida entre os prédios - vista a partir da Nathan Phillips Square.


7. Yonge-Dundas Square:


Não sei se você reparou, mas já me referi a esta praça como "Yonge-Dundas" e como "Dundas" (sem o primeiro nome). É que tanto faz. Você vai ouvir e/ou ler essas duas formas. E ainda há uma terceira: "YD Square". Impossível não compará-la com a Times Square de Nova York. Por isso, ela é frequentemente chamada de "Times Square Canadense" ou "Times Square Torontiana". Fotogênica demais esta praça. À noite, mais ainda. Ainda em nosso primeiro dia na cidade, passamos pela Dundas Square duas vezes. É que na primeira vez tínhamos acabado de sair do Eaton Centre (uma das saídas/entradas do shopping dá de frente para esta praça) e o dia ainda estava claro. Então, aqueles efeitos do neon dos letreiros não estava presente. Por isso voltamos à noite e percebemos que não só os letreiros se acendem como também o ânimo das pessoas. Mais gente na praça, mais turistas circulando, mais artistas de rua, mais energia no ar. 

A Yonge-Dundas Square é o endereço certo para as compras na cosmopolita Toronto. Não somente por causa do Toronto Eaton Centre, mas também pela quantidade de lojas ao redor e proximidades. Uma loja da praça que vale a pena conferir é a Winners, uma rede existente em todo Canadá. Eu entrei nessa loja e vi muitas coisas com preços interessantes e não somente artigos de marcas prestigiadas. Se seu interesse é fazer compras, vale a pena conferir o que eles oferecem no dia, pois dizem que eles renovam seu estoque diariamente.

 A Praça Yonge-Dundas é passagem obrigatória de todo turista em Toronto!

Curiosidade: A Yonge Street é considerada a rua mais comprida do mundo.


Yonge-Dundas Square com a luz do dia.


Várias lojas adoradas por muitos locais e turistas - como a Sephora e a Winners - estão presentes na Yonge-Dundas Square. Na praça há também as modernas salas de cinema do Cineplex. 


Yonge Street - considerada a rua mais comprida do mundo. É uma via de muito movimento. Na esquina, o Hard Rock Cafe. Muitas opções para comer nas proximidades da Yonge-Dundas Square.


A Yonge Street e, ao fundo, a Yonge-Dundas Square, agora iluminada.


A Yonge-Dundas Square é palco de artistas de rua e eventos culturais. Veja que a praça fica de frente para o Toronto Eaton Centre.


Assim como na Nathan Phillips Square, fontes brotam do chão na Yonge-Dundas Square.


E as fontes vão aos poucos ganhando proporções mais altas. Sim, são mais uma atração da Yonge-Dundas Square.


Cruzamento da Dundas Street com a Yonge Street, daí o nome da praça ser Yonge-Dundas. Depois de explorar a praça, entre aqui, na Yonge Street não somente para ver o comércio, mas também para ver o prédio da Ryerson University, que é muito bonito (próxima atração da lista).


8. Ryerson University Student Learning Centre:

Se você gosta de arquitetura moderna, vale muito a pena chegar até o prédio da Ryerson University Student Learning Centre; afinal, ele fica a uma curta caminhada da Yonge-Dundas Square. De noite, o prédio é mais bonito.


O bonito prédio da Ryerson Student Centre.


O Ryerson Student Centre fica na Yonge Street, esquina com a Gould Street.


DIA 2:

Resumo do roteiro: TIFF Bell Lightbox; Tim Horton's; Calçada da Fama do Canadá; Roy Thompson Hall (somente fachada), St Andrew's Church; Path; Rogers Centre (somente fachada); CN Tower; Ripley's Aquarium; Royal Bank Plaza; Brookfield Place; Hockey Hall of Fame (somente fachada); Sony Centre (somente fachada); Flatiron Building



9. TIFF Bell Lightbox:

O TIFF Bell Lightbox é um centro cultural cujo prédio tem o formato de um grande cubo de vidro. Possui cinco andares e foi inaugurado em 2010. O prédio causou muita controvérsia tanto pelo seu design vanguardista quanto pelo dinheirão que nele foi investido. O prédio abriga salas de exposição, centros de aprendizagem, dois restaurantes, cinemas, além de ser sede do TIFF (Toronto International Film Festival), que é o mais importante festival de cinema da América do Norte, só perdendo para o Oscar. Sendo bem sincera, não me senti muita atraída pela sua arquitetura, mas, se você estiver perto da região (para ver o Roy Thompson Hall, por exemplo), não deixe esse prédio lhe passar despercebido, até por causa de seu valor cultural. 


O TIFF Bell Lightbox fica na King Street W, nº 350. Nele são apresentados os filmes do Toronto International Film Festival (TIFF).

10.
 Tim Horton's:

Como eu comecei meu roteiro do dia com o TIFF Bell Lightbox e como eu já sabia que havia um Tim Horton's ali do lado, programei o café da manhã para ser nessa cafeteria ou, como uma segunda opção, na Second Cup, no outro lado da calçada, a passos de distância. Chegamos a entrar no Second Cup, mas as opções e preços do Tim Horton's são imbatíveis. Então, imagina onde nós fomos tomar nosso café da manhã nesse dia? No Tim Horton's, é claro. E olha que já tínhamos comido no Tim Horton's (tem praticamente um em cada esquina de Toronto) outras vezes... Eu até quis variar um pouco, mas meu marido já estava mesmo apaixonado pelos seus doughnuts, então eu não quis contrariá-lo.   

Mas, voltando a falar do Tim Horton's, você deve estar se perguntando por que eu incluí uma cafeteria (ou "restaurante" fast food) aqui como uma das atrações de Toronto. Primeiro porque o Tim Horton's é canadense e segundo porque seus doughnuts são simplesmente maravilhosos. Para mim, são ainda mais gostosos do que os do Dunkin' Donuts. E eles oferecem muitas variedades. Muito macios, bem recheados, fresquinhos... Em uma única palavra: deliciosos! E a rede oferece também sanduíches preparados na hora, podendo ser esquentados na chapa. Se você é daqueles que não dispensa um pão com manteiga no café da manhã, relaxe porque lá você vai poder comprar um quentinho, saindo da chapa. Servem também vários tipos de cafés, que também são muito bons. E os preços são muito atrativos, acho que também por isso eles fazem tanto sucesso. Tanto mesmo que você nem precisa se dar ao trabalho de procurar por um Tim Horton's em Toronto. Quando você menos esperar, você vai esbarrar numa de suas lojas. O lugar é ou não é para ser considerado um ponto turístico? Ah, é claro, se você já comeu no Tim Horton's em alguma outra cidade canadense, pode pular esta atração 😃

Dentro de uma das inúmeras lojas do Tim Horton's que há em Toronto. Esta é da King Street West, ao lado do TIFF.

Exemplos de alguns dos saborosos doughnuts do Tim Horton's.
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Saindo do Tim Horton's da King St W (o que fica ao lado do TIFF Bell Lightbox), foi só dar alguns passos em frente para chegar à atração a seguir, a Calçada da Fama do Canadá. 

11. Calçada da Fama do Canadá:

O Canada's Walk of Fame (Calçada da Fama do Canadá) é, de fato, um dos pontos turísticos de Toronto, porém mais para quem curte esse tipo de atração. Entretanto, uma outra atração fica bem em frente à Calçada da Fama, que é o Roy Thompson Hall, podendo este ser de maior interesse seu. Então, automaticamente você estará conferindo duas atrações ao mesmo tempo. O Roy Thompson Roy fica na esquina da King St W e da Simcoe St, e a Calçada da Fama estende-se por essas duas ruas. Ela é constituída por blocos quadrados no chão, cada um contendo uma estrela que representa uma personalidade canadense do cinema, da literatura, da música etc. Na King St West, as fileiras das estrelas passam em frente a dois teatros importantes da cidade: o Princess of Wales Theatre e o Royal Alexandra Theatre. Tudo pertinho. Você só perderá um pouco mais de tempo se quiser achar a estrela daquele ou daquela de quem você é fã A Celine Dion, por exemplo, está lá. 

A fileira de estrelas da Calçada da Fama do Canadá na King Street West.


Ampliando a foto (clique nela), dá para ver a fileira das estrelas da Calçada da Fama em frente à Princess of Wales Theatre, na King Street West.


Calçada da Fama do Canadá - Toronto.



A partir do Princess of Wales Theater, você anda um pouco mais à frente, na própria King St W, e encontra este outro teatro, que é o Royal Alexandra Theatre. Estando aqui, no outro lado da calçada você já vai ver o Roy Thompson Hall e mais fileiras de estrelas nos dois lados da calçada.





12. Roy Thompson Hall:

O Roy Thompson Hall é uma sala de concertos de arquitetura inovadora aberta em 1982. Mesmo que você não vá assistir a nenhum concerto, vale a pena passar em frente para observar sua fachada um tanto diferente. Em frente ao prédio, há um lago que foi originalmente criado para servir de pista de patinação no inverno. No verão, em dias e horários específicos, há música ao vivo no palco do pátio e espaço para o público assistir às apresentações sentado às mesas, bem em frente ao palco, com opções de comidas e bebidas. Quem não quiser entrar no pátio, pode curtir a música em pé, da rua. Assim, fica mais divertido ir visitar o Roy Thompson Hall. Fica a dica! 😚 



Roy Thompson Hall, a casa de concertos de Toronto que possui uma arquitetura, no mínimo, curiosa.



Roy Thompson Hall e CN Tower vistos a partir da King St W. Aliás, a Torre você verá a partir de diferentes pontos da cidade.


Em frente ao Roy Thompson Hall, vemos o lago que serviria de pista de patinação no gelo. Neste pátio, há um palco (veja a estrutura na foto) onde rolam apresentações musicais no verão, e em frente a ele há muitas mesas e cadeiras. A entrada para o show é franca. Quando viemos aqui, ainda era manhã, por isso não havia nada acontecendo no pátio. Os shows acontecem a partir das 5 da tarde. Devem ser bem legais, mas não tivemos tempo de voltar depois. Dica: Se você tiver interesse e se tiver visitando Toronto no verão, deixe para apreciar a fachada do Roy Thompson Hall nesse horário. Os shows não acontecem todos os dias, mas você tem acesso ao calendário de eventos no site do Roy Thompson Hall (nesta página AQUI)

Ao passar pelo Roy Thompson Hall, não deixe de observar os bonitos prédios ao redor, do centro de Toronto. Repare nesta foto que há, à esquerda, uma igreja ao lado do Roy Thompson Hall, que será a atração a seguir na nossa lista (a St Andrew's Church). Outra coisa a se observar nesta foto é o streetcar, um meio de transporte (bondinho) muito tradicional em Toronto.


Sem querer fugir do tópico, quero mostrar um dos prédios de fachadas interessantes perto do Roy Thompson Hall. Este aqui fica na King St W, esquina com University Ave.



13. St Andrew's Church:


A igreja Prebisteriana St Andrew's foi aberta para cultos em 1876, constituindo-se uma das igrejas mais antigas da cidade. Interessante ver a igreja refletida nos modernos prédios espelhados vizinhos a ela. O antigo refletido no novo. O antigo que permanece vivo e muito bem preservado. O interior da St Andrew's Church é bonito e a entrada é franca. Um momento de paz, descanso e meditação durante seu passeio por Toronto. Se você gosta de visitar igrejas, esta, com certeza, vale a pena. 


A fachada frontal da St Andrew's Church. A igreja fica ao lado do Roy Thompson Hall.


Interior da St Andrew's Church - Toronto.


Altar da St Andrew's Church - Toronto.


Interior da St Andrew's Church - Toronto.


A St Andrew's Church refletida nas fachadas espelhadas dos modernos prédios de Toronto.

14. PATH:

Depois de visitarmos a St Andrew's Church, poderíamos ter continuado a pé até a CN Tower, que seria o nosso próximo destino. O percurso levaria em torno de 15 minutos. Mas, para aproveitarmos a experiência de transitarmos pelo PATH, optamos por ele. Pertinho da igreja, há uma estação de metrô com o seu nome (St Andrew) e a indicação do "PATH". Então, entramos ali e andamos pelo "túnel" até chegarmos ao Rogers Centre, que fica ao lado da CN Tower. Então, uma dica que eu dou é que você aproveite uma dessas oportunidades para conhecer o PATH. Se ainda não entrou nele, mas passou perto de uma estação de metrô ou edifício que tenha a indicação do PATH, veja se não será interessante utilizar esse recurso para chegar ao seu destino. Muitas atrações turísticas têm acesso ao path. Nenhum turista em Toronto pode deixar de percorrer o path por pelo menos alguns minutos. Na verdade, não há nada de mais nessa experiência, mas é algo muito peculiar do Canadá, faz parte de sua cultura, então, sendo assim, é interessante para o turista, concorda?  

O PATH são passagens subterrâneas ou "túneis"(como preferir chamar) que abrigam lojas de diversos tipos, drogarias, cafés, restaurantes etc. e que se conectam a áreas públicas, hotéis, metrô, ônibus, centros comerciais etc. Os caminhos acabam sendo um labirinto, mas há muitas sinalizações e mapas. O que há ali é um verdadeiro comércio subterrâneo feito para entreter e facilitar a vida dos locais principalmente durante os meses mais frios do ano. 



A estação de metrô St Andrew indica o PATH. Então descemos aqui e procuramos o caminho para chegarmos à CN Tower. A intenção era ver o que encontraríamos no caminho.


E fomos caminhando dentro dos "túneis" do PATH, procurando as indicações.


Dentro de um dos "paths" de Toronto. E mais uma descida que nos deixou diante de várias lojas.


No PATH, encontramos drogarias (a Rexall, por exemplo, que é excelente), lojas de roupa, minimercado... Resumindo, o PATH é como um shopping center subterrâneo. 


E, no PATH, passamos por esta área de entretenimento com televisores para as pessoas assistirem aos jogos das Olimpíadas no Rio de Janeiro. E adivinha quem estava jogando na hora? A seleção brasileira de futebol feminino. É claro que paramos um pouco  aqui para torcermos pelas nossas meninas. E depois continuamos a torcer nos televisores do restaurante da CN Tower!

15. Rogers Centre:

Inicialmente conhecido como SkyDome, o Rogers Centre é um estádio de baseball e futebol americano, mas sedia outros eventos também, como espetáculos em geral. Ele é a sede do time de baseball da cidade, o Blue Jays, e do time de futebol (americano), o Toronto Argonauts. O prédio do Rogers Centre tem um teto branco arredondado que é completamente retrátil, o primeiro do mundo desse tipo. Está chovendo, ventando muito ou fazendo muito frio? Não há problema, nada disso vai estragar o entretenimento da plateia. O teto fecha em apenas 20 minutos. 

O Rogers Centre foi inaugurado em 1989 e fica ao lado da CN Tower. O prédio é mais bonito à noite e à distância, formando com a Torre o mais tradicional cartão-postal de Toronto. Um dos melhores lugares da cidade para tirar uma foto panorâmica desse cartão-postal é a Centre Island, nas Ilhas Toronto. Não deixe de procurar pelas belas esculturas douradas do prédio do Rogers Centre que representam diferentes pessoas do público expressando diferentes ações, como se estivem no estádio assistindo a um jogo. O nome da obra é The Audience, de Michael Snow.

É possível visitar o Rogers Centre internamente. As visitas guiadas incluem os bastidores do estádio e o museu. Mais informações você obtém no site do estádio. Nós não fizemos esse tour porque não tivemos muito interesse e porque queríamos poupar tempo para as outras atrações que ainda estavam por vir.


Escultura The Audience, de Michael Snow.



A escultura The Audience faz parte no prédio Rogers Centre.


O prédio do Rogers Centre e seu teto branco retrátil, que é melhor observado de cima da CN Tower (foto abaixo).


Teto do Rogers Centre visto do alto da CN Tower.



Do Harbourfront Centre, dá para ver o teto do Rogers Centre bem de perto.


Mas é mais à distância que o teto do Rogers Centre é mais bonito, principalmente porque ele entra em cena junto com a CN Tower e os arranha-céus de Toronto. Esta foto foi tirada no barco que fazia a nossa travessia para Centre Island. 


16. CN Tower:


A CN Tower (Canada's National Tower) é uma torre de comunicações localizada no centro de Toronto. É o maior símbolo da cidade, então você já pode imaginar que seja a atração mais visitada da cidade. E é mesmo. A partir daí, você também já imagina que a fila para subir até seu mirante para ter uma visão panorâmica da cidade seja enorme, né? Pois é, você está novamente certo. Por isso, para tentar me poupar do tempo de espera na fila na alta temporada, mandei um e-mail para o local perguntando em qual horário as filas eram menos longas e eles me responderam que seria antes das 10 horas da manhã. O horário de funcionamento dos mirantes da torre é das 9:00 às 22:30. 

Nós até tentamos chegar lá às 9:00 para comprar os ingressos, mas não conseguimos. É muito difícil acordarmos cedo nas viagens porque sempre vamos dormir muito tarde. Mas chegamos à Torre por volta das 11:00. Vi uma fila razoável para a compra dos ingressos, quero dizer, não muito grande. Então nem fiquei muito frustrada, afinal nós esperaríamos ali uma média de 20 minutos, tempo que, para mim, estava aceitável. Compramos o City Pass e seguimos em direção aos elevadores que levam ao Look Out Level e foi então que nos deparamos com uma fila muito maior do que a fila da compra dos ingressos. A fila dava voltas. Só nessa fila ficamos mais de uma hora. O que nos distraiu um pouco foi o jogo de futebol das Olimpíadas no Rio que estava passando nos televisores espalhados pelos corredores daquele piso.

Então, já sabe, não adianta já ter o ingresso nas mãos, a fila para entrar nos elevadores é que demora muito. Nesse momento eu me arrependi de não ter feito um esforço maior para estar na CN Tower na hora da abertura. Há uma maneira de você não enfrentar essas filas e você ainda não precisa pagar pela subida ao Look Out e ao Glass Floor (para ir ao SkyPod tem que pagar uma taxa de qualquer maneira): fazendo uma refeição (tem que pedir um prato principal) no restaurante giratório de lá: o 360. O restaurante é caro, mas você poupa no tempo de fila e ganha uma linda vista de 360º. Eu só não considerei o 360 como uma opção para a gente porque meu marido enjoa com restaurantes giratórios... 😒 

Mas não se esqueça de que é recomendável fazer reserva online para o restaurante giratório (principalmente na alta temporada) e que se você tiver a intenção de comprar o City Pass, a subida ao CN Tower estará incluída de qualquer maneira. E que talvez o dia reservado no restaurante seja aquele que imprevisivelmente choverá e sua visão da cidade não será a das melhores. Enfim, coloque tudo na balança e avalie o que será melhor para você.

Os elevadores de paredes de vidro da CN Tower são bem velozes e sobem 181 andares. Até chegar ao primeiro mirante, o Look Out Level, o elevador leva um minuto. Nós não fomos além do Look Out porque ele já estaria mesmo de bom tamanho para a gente. E bota tamanho nisso! O Look Out Level está a 346 metros do chão. Mas pode ir mais alto que isso?! Pode! Com o SkyPod! 😃


Subindo mais 33 andares a partir do Look Out Level, você chegará ao SkyPod, que é o mais alto observatório da torre e que requer uma taxa extra. Lá você estará a 447 metros do chão. Agora, se você quiser uma aventura de verdade mesmo, a CN Tower oferece uma caminhada externa (isso mesmo, do lado de fora da torre), que é considerada a mais alta do mundo em um prédio, a 356 metros do chão. A aventura se chama EdgeWalk. Nesse tour, a pessoa fica presa por cabos, mas para você entender melhor o que é (e desistir na hora, se você for igual a mim), nada como ver uma imagem (clique AQUI). Eu não iria nem que me pagassem! E pelo jeito, a maioria dos visitantes também não rsrsrs No dia da minha visita, só vi um casal interessado nesse tour. 

Mas não pense que eu não cheguei a viver nenhuma aventura na CN Tower. Eu desafiei minha vertigem e andei e deitei sobre o Glass Floor (Chão de Vidro), que fica a 342m do chão. Nem todo mundo teve coragem na hora, viu? Aliás, acho que gostei mais dessa experiência na torre do que a contemplação da vista, apesar de ser bem bonita. Se você comprar o ingresso para o Look Out Level terá direito também ao Glass Floor.


Curiosidade: A CN Tower é a construção mais alta do Ocidente. Ela tem 553 metros e 33 centímetros. 

City Pass: É um passe (ou melhor, um talão de ingressos) que lhe permite visitar cinco atrações em Toronto. Achei-o caro, mas, mesmo assim, vale a pena adquiri-lo se, além da CN Tower, você pretende visitar mais duas atrações em Toronto, como a Casa Loma e o ROM. As cinco atrações incluídas no passe são o ROM, a CN Tower, o Ripley's Aquarium of Canada, a Casa Loma e o Toronto Zoo ou o Ontario Science Centre. Nós não visitamos nem o zoológico (fica longe do centro da cidade) nem o Ontario Science Centre (não nos interessou). Para mais informações sobre o City Pass, clique AQUI    




Quando você visita a CN Tower, você fica bem do lado dela. Por isso mesmo ali não se tira as melhores fotos da torre. Ela é bem mais bonita à distância.


Pátio externo da CN Tower e do Aquário (que está ao fundo, à esquerda).


Enquanto você espera na fila para entrar no elevador da CN Tower, vão lhe convidar para tirar esta foto, que, no final do passeio, você poderá comprar se gostar. Eles cobram caro, por isso garanta sua foto aqui com sua própria máquina fotográfica rsrsrs


Na base da CN Tower, há uma irresistível loja de souvenirs. É claro que no final do passeio, eu comprei uma miniatura da CN Tower!


Vista parcial do centro de Toronto a partir do Look Out Level da CN Tower.





Piso do observatório Look Out da CN Tower. O mirante é protegido por janelas. Por causa do vidro, as fotos não saem tão boas. 


Vista de Toronto, às margens do Lake Ontario, a partir do Look Out Level da CN Tower.


À esquerda, o aeroporto Billy Bishop, localizado nas Ilhas Toronto. Foi nesse aeroporto aí onde desembarcamos em Toronto (vindos de Montreal). Ele é muito prático para quem se hospeda no centro de Toronto.


The L Tower e outros arranha-céus vistos a partir do piso de observação da CN Tower chamado Look Out.





Há dois restaurantes na CN Tower: o giratório 360 (fica a 351m do chão) e este aqui da foto, o Horizons, que fica no Look Out Level. Por isso, esse restaurante também tem uma bela vista. 


E foi no restaurante Horizons que assistimos ao futebol feminino Brasil X Suécia durante as Olimpíadas no Rio. Infelizmente vimos aqui a derrota do Brasil. Sabe para quem os Canadenses no restaurante estavam torcendo? Para o Brasil! 💜💛💚


Superei minha vertigem ao andar sobre o glass floor, que é o piso de vidro. Alguns andam sobre ele sem olhar para o chão. Mas o desafio é olhar para baixo e ver o quão alto você está (a 342m). Lá embaixo vemos o Rogers Centre.



O que turistas fazem sobre o glass floor? Andam, sentam, pulam... É contigo mesmo. O pessoal da CN Tower assegura que o vidro não quebra.


O glass floor da CN Tower é uma aventura bem legal, mas eu esperava uma área maior de vidro no chão. 


Descemos para um outro mirante com grades, mas ele estava fechado por causa das condições climáticas. Esteja preparado para esses inconvenientes. O SkyPod, inclusive, pode também encontrar-se interditado no dia de sua visita. 




Este é o restaurante giratório 360 da CN Tower. A vista vai mudando lentamente. É uma volta completa a cada 72 minutos.


Algumas pessoas acham a vista lá de cima da torre mais bonita de dia do que à noite. E provavelmente você terá que escolher. Mas uma coisa é certa: você não pode deixar Toronto sem ver a CN Tower externamente iluminada à noite. Assim, ela é bem mais bonita.



17. Ripley's Aquarium of Canada:

O Ripley's Aquarium of Canada fica ao lado da CN Tower, o que é uma mão na roda para o turista. Não era uma atração prioritária na minha lista, mas, como o aquário já fazia mesmo parte do Toronto City Pass e como tínhamos acabado de sair da CN Tower, não dava para desperdiçar o momento nem o dinheiro gasto no passe. E valeu a pena mesmo. Saímos encantados de lá. A parte que mais gostamos foi do Dangerous Lagoon, um "túnel-aquário" que você atravessa e vê os animais marinhos dentro do tanque nadando do seu lado e em cima de você. Para crianças, o Ripley's Aquarium ainda é mais interessante, pois há muitas atividades interativas para elas. Porém, arrisco dizer que aquele que já conhece outros grandes aquários (como o de Lisboa e o de Londres) e não tem muito tempo em Toronto, talvez seja melhor pular essa atração. A não ser que, como no nosso caso, já tenha pago por ela mesmo. 

De qualquer maneira, é bom saber que o Ripley's Aquarium é considerado uma das "top 10 attractions" de Toronto. Afinal, ele é o maior aquário do Canadá até o momento, contando com mais de 16 mil animais marinhos e 450 espécies. São lagostas, tubarões, águas-vivas, polvos, arraias, cavalos-marinhos, tartarugas marinhas, caranguejos e um tanto de espécies de peixes.

Uma boa notícia é que as filas para o Ripley's Aquarium não são grandes. Como nós já tínhamos adquirido nosso City Pass na CN Tower, pulamos a fila da compra dos ingressos no aquário e entramos direto na atração.

No site do Ripley's Aquarium of Canada, você obtém informações sobre as diferentes galerias do local e as espécies que podem ser observadas em cada uma delas. 


O Ripley's Aquarium of Canada foi inaugurado em 2013.


Parte do interior do Ripley's Aquarium. 


Interior do Ripley's Aquarium of Canada.



















As cores dentro dos tanques do Ripley's Aquarium nos deixam encantados.  




Os tubarões fazem o maior sucesso entre crianças e adultos.

Há diferentes espécies de tubarão no Ripley's Aquarium.


Esta foto mostra bem como é o Dangerous Lagoon, um túnel que é um aquário com uma esteira rolante que passa lentamente. Os visitantes podem ficar o tempo todo na esteira para observarem com toda a calma os animais ou, para quem tiver pressa ou preferir sair da muvuca, é só "pular" fora, como fiz eu aqui somente para tirar uma foto melhor do interior do túnel. O trajeto na esteira leva mais ou menos 20 minutos.















O Dangerous Lagoon é o maior tanque do Ripley's Aquarium of Canada.




O túnel foi feito para dar a impressão de que você está no meio do oceano junto com os animais.


Estes animais podemos tocar! São os horseshoe crabs (caranguejos-ferradura).





Eu acho que ela estava olhando para mim rsrsrs







Na galeria das águas-vivas, elas mudam de cor. Um belo show de luzes e cores.




Aqui, uma experiência interativa para quem se interessar no Shoreline Gallery.


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Dica para fazer uma refeição próximo do aquário:

Se você gosta de caminhar, a uns quinze minutos do Ripley's Aquarium, há uma rua que eu achei bem agradável para se fazer uma refeição. Chama-se John Street, no trecho que fica de esquina com a Richmond St W. Um ponto de referência é o prédio do Scotiabank Theatre, que, aliás, é bem bonito, mas é melhor fotografá-lo  à distância por causa de um cubo gigante que há em seu teto. Mostro uma foto da John Street abaixo.

Esta é a John Street. À direita, o prédio do Scotiabank Theatre e o restaurante Milestones. À esquerda, o restaurante The Ballroom, com varanda na calçada, e mais à frente o Jack Astor's e depois há dois pubs. Nós conhecemos o Jack Astor's (mas não foi o dessa rua) e gostamos muito. É um restaurante muito famoso em Toronto e que há em vários pontos da cidade.

Entretanto, não foi na John Street que almoçamos. Ao invés, fomos almoçar no Eaton Centre e aproveitamos para caminhar e explorar mais as ruas do centro de Toronto. Assim, vimos mais de perto o prédio da Canada Life (que tem um termômetro no topo) e andamos pela famosa Queen Street West.


University Avenue, esquina com Queen Street West. À esquerda, o prédio da Canada Life. 


18. Royal Bank Plaza:

O prédio que mais chamou a minha atenção depois do ROM foi o Royal Bank Plaza, que fica em Bay Street, bem no coração do distrito financeiro de Toronto. Ele é impactante não somente pelo seu formato mas também pelo seu brilho reluzente. Afinal, suas duas torres possuem mais de 14 mil janelas espelhadas, revestidas com ouro de 24 quilates. Daí a gente entende por que o prédio também é chamado de “Gold reflective glass”. 

O Royal Bank Plaza tem o PATH e faz conexão com a estação Union Station. De frente a ele fica outro prédio de responsa, que é o Brookfield Place. Nesse, você, como turista, tem a "obrigação" de entrar. Sabe por quê? Porque seu interior é considerado um dos mais lindos do mundo! Vai querer deixar de conferir?

Lembre-se de que o Royal Bank Plaza fica a uma curta caminhada de várias atrações de Toronto, como o CN Tower e o Eaton Centre. Aliás, nós saímos do Eaton Centre e viemos direto para cá (uns 15 minutos andando). 


Nem tudo que reluz é ouro, mas esse ditado não se aplica ao Royal Bank Plaza. 


O Royal Bank Plaza, o arranha-céu de ouro de Toronto, fica ainda mais bonito à noite. Está no coração do centro financeiro de Toronto.


19. Brookfield Place:


Como eu já antecipei acima, o interior do Brookfield Place, um prédio comercial e empresarial, é considerado um dos mais bonitos do mundo. Seu pátio interno foi desenhado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava e conta com uma cobertura de vidro e aço que é o destaque principal do edifício. Dentro do Brookfield Place, há escritórios, lojas, restaurantes, praça de alimentação e o museu Hockey Hall of Fame. Três estabelecimentos de lá que se destacam, além do museu, são a loja de roupas e artigos de couro Roots Canada, legitimamente canadense, a loja oficial do The Hockey Hall of Fame, Spirit of Hockey, e o restaurante Marché, que tem um estilo bem diferente de servir por ser também um mercado. O visitante não deve deixar de reparar na antiga fachada do Commercial Bank, de 1845, que ficava na Wellington Street, mas foi remontada tijolo por tijolo para ficar dento do Brookfield Place.

Se quiser encontrar todas as lojas abertas, inclusive restaurantes, no Brookfield Place, vá durante o horário comercial. Nós chegamos lá por volta das 19:00 e já estava quase tudo fechado. O restaurante Marché, entretanto, fica aberto até mais tarde. O Brookfield Place também é conectado ao sistema subterrâneo Path. 


Teto abobadado de arcos de aço e vidro do Brookfield Place, projetado por Santiago Calatrava. O prédio é de 1990.


Átrio do Brookfield Place.


O átrio com cobertura de aço e vidro do Brookfield Place, prédio que é um dos maiores destaques da arquitetura de Toronto.


O Marché é um mix de restaurante e mercado. Ali você vai montando o seu prato de acordo com sua fome e preferência. Comidas de várias especialidades, frutas frescas, verduras, pães, doces, entre outros, ficam expostos como num mercado. Há muitas variedades. O restaurante é uma boa opção tanto para o café da manhã quanto para o almoço. Algumas pessoas consideram o Marché muito turístico, mas isso não quer dizer que não seja bom. Aliás, os comentários no Tripadvisor são na maioria bem positivos. Nós não chegamos a entrar no restaurante porque tínhamos acabado de almoçar. O Tripadvisor está cheinho de fotos do interior do restaurante, neste link aqui. Quando chegamos, o restaurante estava bem cheio e até havia uma fila para entrar.


O bonito pátio em frente ao restaurante Marché, no Brookfield Place.


A loja Spirit of Hockey no Brookfield Place.


A loja Roots no Brookfield Place. Boa dica de compra para quem quiser algo verdadeiramente made in Canada


A praça de alimentação do Brookfield Place.


Entrada para o museu The Hockey Hall of Fame, dentro do Brookfield Place.


20. Hockey Hall of Fame:



O Hockey Hall of Fame é um museu dedicado ao esporte mais amado pelos canadenses, que é o hóquei (hockey, em inglês). É realmente uma paixão nacional assim como o futebol é para o Brasil. As exposições do museu reúnem objetos históricos, uniformes dos times e troféus. É um programa turístico que, para mim, é mais interessante para quem gosta do esporte. Como nós não entendemos nada sobre o hockey e como tínhamos pouco tempo em Toronto, optamos por não fazer a visitação interna, mas fique sabendo que ele é uma das grandes atrações de Toronto. Mesmo não fazendo a visitação interna, vale a pena ver a fachada do museu que é bem bonita e exibe esculturas interessantes que representam jogadores de hockey trepados no muro para assistirem a um jogo. O Hockey Hall of Fame tem entrada pelo Brookfield Place, pois agora o museu é parte desse prédio, mas aqui estou me referindo à fachada do edifício que vemos na rua.

Fachada do prédio do Hockey Hall of Fame.

A escultura que faz parte do prédio do Hockey Hall of Fame chama-se Our Game, do artista Edie Parker. Ela representa jogadores de hóquei trepados no muro para assistirem a um jogo desse esporte. A obra fica na esquina da Yonge Street com a Front Street W.

E aproveite que você estará na Front Street W para tirar fotos com a CN Tower ao fundo. É só ir para a calçada no meio dessa rua:


Na Front St W, em frente ao Hockey Hall of Fame, dá para tirar fotos legais com a CN Tower ao fundo 😄

21. Sony Centre:


Na Front Street, em frente ao Hockey Hall of Fame, está a Sony Centre for the Performing Arts. Se você não tiver programado assistir a nenhum show ali, então aproveite pelo menos para fotografar sua fachada, já que se trata de uma casa de espetáculos de grande importância para a vida cultural da cidade. Ali acontecem shows diversos como concertos e apresentações de balé. Se tiver interesse em assistir a alguma apresentação, consulte o site para ver a agenda cultural e compre os ingressos com antecedência.


Entrada do teatro Sony Centre for the Performing Arts.


Fachada do Sony Centre, Toronto.


Em frente ao Sony Centre, há um restaurante (bistrô) que tem uma varanda linda, toda florida. Deu muita vontade de almoçar de novo só para poder sentar ali rsrsrs O restaurante chama-se Biff's. Fica a dica, mesmo que não testada.  



22. Flatiron Building (Gooderham):



A poucos passos do Sony Centre está um dos prédios mais fotografados de Toronto, o Flatiron Building, também chamado de Gooderham. Você não pode deixar Toronto sem antes fotografar a fachada da frente deste prédio. Ele tem um estilo antigo e formato incomum e fica num plano à frente dos modernos arranha-céus de Toronto, o que oferece um visual de contraste deslumbrante. Aquele cenário foi um dos mais bonitos que vi em Toronto. 

O Flatiron Building de Toronto foi concluído em 1892. Nova York também tem um prédio nesse estilo, mas o de Toronto foi construído antes. O prédio tem esse nome por causa de seu formato semelhante a de um ferro de passar roupas (flat + iron).

Se você chegar ao Flatiron Building vindo da Sony Centre, inevitavelmente verá a fachada traseira do prédio, que é muito interessante. E se estiver vindo na direção oposta, não deixe de andar até o final do prédio. É que na fachada detrás, há uma pintura que cria a ilusão de ser o reflexo do prédio Perkins Building, que fica do outro lado da rua. Confesso que foi difícil identificar qual daqueles prédios ao redor estava sendo representado no mural, mas percebi que se tratava do prédio que abriga a loja Winners (alguém prova o contrário?). O mural é uma obra de arte do renomado artista canadense Derek Michael Besant. 


Dica: Se você ainda não tiver tido a oportunidade de entrar na loja Winners, aproveite que há uma em frente ao Flatiron Building. Outra dica de compras ali pertinho é a Rexall Drugstore, drogaria muito boa para comprar cosméticos e suplementos naturais. E em frente à drogaria, do outro lado da rua, há a cafeteria Second Cup, que além de ser muito boa, é canadense.  


A pintura na parede do Flatiron Building chama-se The Flatiron Mural, do artista Derek Michael Besant. A foto não ficou muito boa porque o entorno estava em obras.


Veja o contraste das construções. Por detrás do icônico prédio Flatiron, os arranha-céus espelhados do distrito financeiro de Toronto. Você não pode deixar de passar por aqui em sua visita à cidade. Esta é uma das imagens mais marcantes de Toronto.


O estreito Flatiron é um prédio histórico de Toronto que abriga escritórios.


A loja Winners fica no Perkins Building, o prédio que inspirou o mural do Flatiron Building.

Do Flatiron Building, você está a apenas três minutos a pé do St Lawrence Market, então, dependendo do horário, você pode continuar seu passeio seguindo em frente. Nós não o fizemos porque o mercado àquela hora já estava fechado. 


DIA 3:

Este foi um dia inteiramente reservado a Niagara Falls. 

23. Niagara Falls:

Tá certo que Niagara Falls é outra cidade, não é uma atração de Toronto, mas já é de praxe nos guias de viagem sugerir as famosas quedas d'água numa viagem a Toronto até porque é perfeitamente viável fazer um passeio até elas saindo de Toronto e voltando no mesmo dia. São apenas 130 km que separam as duas cidades ou cerca de duas horas de ônibus. E as cataratas de Niágara são tão lindas que não dá mesmo para deixar de lembrar que é recomendável reservar pelo menos um dia de sua estada em Toronto para dar uma esticadinha até elas. Resumindo, Niagara Falls não é uma atração em Toronto, mas é uma atração que deve ser vista estando em Toronto, ok?

E para falar de Niagara Falls com bastante espaço, escrevi a seguinte postagem:


Dá uma passadinha lá porque a postagem ficou cheinha de informações. 😃

Da esquerda para a direita: American FallsBridal Veil FallsCanadian Falls


DIA 4:

Resumo do roteiro: St. Lawrence Market; Distillery District; Centre Island; Harbourfront Centre; HTO Park; Bloor Street West; Village of Yorkville Park; Yorkville Avenue

24. St. Lawrence Market:


O South Market do St. Lawrence Market pode ser uma ótima opção para seu café da manhã, almoço ou lanche num estilo informal, bem de mercado público. Afinal de contas, é isso mesmo que ele é, só que bem especial, pois é o mais tradicional de Toronto e é  onde surgiu o peameal bacon, um sanduíche típico de Toronto. Com sua oferta de vários tipos de comida, dá para sair do South Market de barriga cheia de tanto beliscar. E carregando uma sacola na mão com algumas guloseimas que você pediu "to go" (embrulhados para viagem). Você pode comer sentado a uma das mesas dentro do mercado, que é coberto, ou numa de suas varandas, o que acho mais agradável. 

No mercado de St. Lawrence (no South Market), há açougues, peixarias e barracas que vendem frutas, legumes, pães, doces, produtos em conserva, comidas de diferentes partes do mundo (azeitonas italianas e queijos suíços, por exemplo), as famosas mostardas canadenses (como da marca Kozlik's) etc. Por falar em queijos, há vários estrangeiros. O local abriga também o Souvenir Market, que, como o próprio nome sugere, vende muitas lembrancinhas de Toronto. Se você ainda não teve tempo de comprá-las, aproveite porque os preços de lá são bons. 

O que você não pode deixar de fazer no mercado de St. Lawrence é comer o tal peameal bacon. É a comida mais típica de Toronto, é como uma marca registrada da cidade. É uma especialidade local mesmo e não do país, embora você possa encontrá-lo em outras cidades também. Ir a Toronto e não comê-lo é como ir a Minas Gerais e não experimentar os pães de queijo. O peameal bacon é um lombo de porco bem macio. O sanduíche, de mesmo nome, é feito com um pão fofo, o lombo e só. O tradicional é simples assim. Mas o sanduíche também pode ser acompanhado de ovo, queijo, tomate e mostarda. No St. Lawrence, há algumas barracas que vendem o peameal bacon, mas se você é um daqueles que muitas vezes se deixa levar pela fama de um lugar (como eu), vá experimentá-lo no stand da Carousel Bakery (South Market). É lá que servem o melhor peameal bacon. É o que dizem. Só provei o de lá mesmo, então nem posso dar minha opinião. Só posso dizer que o sanduíche é bom mesmo.

Cheguei à Carousel Bakery impulsionada pela mesma dica de diferentes guias de viagem, mas descobri uma outra "loja" do St. Lawrence Market por acaso e me surpreendi por não ter lido nada sobre ela antes. É a Eve's Temptations, onde você vai achar diversos tipos de doces tentadores mesmo, inclusive os típicos do Canadá para o deleite dos turistas. Há doces com maple, como nos macarons (que são muito apreciados no Canadá), e há o maple syrup puro mesmo, que, de acordo com o cartaz deles, é 100% natural. Há também os nanaimo bars (em Toronto, só encontrei esse doce lá, no Second Cup e na Brick Street Bakery, em Distillery District), os peanut butter bars e os butter pecan tarts. Todos bem típicos de Toronto. Outros exemplos de doces que são muito consumidos no Canadá e que encontramos nessa loja são os cupcakes (tem até de red velvet) e o fudge. Doces de outras especialidades, você também encontra, por exemplo, os pastéis de natal (pois, pois) e os brigadeiros (demorô). 

Estando no St. Lawrence Market, no South Market, não deixe de descer ao subsolo para conhecer o resto do mercado. Inclusive, é lá embaixo que fica a loja da Eve's Temptations. Programe-se para não chegar ao mercado com as portas fechadas. O horário de funcionamento pode ser consultado no site

Bem, até aqui eu falei somente do South Market do St. Lawrence Market (que é o principal, pelo menos, turisticamente falando), mas há também o North Market e o St Lawrence Hall. Os três prédios formam o complexo do Mercado de St. Lawrence. Chegamos a andar até o North Market, que fica em frente ao South Market, mas ele estava fechado, pois só abre aos sábados. Ele vende frutas, legumes, verduras e produtos orgânicos. Não chegamos a ir até o St Lawrence Hall, que também fica pertinho, pois achei que não seria tão interessante como o South Market. Informações sobre o St Lawrence Hall, você pode obter no site do Mercado.   



Numa das varandas do South Market, no St. Lawrence Market.


O Souvenir Market do St. Lawrence Market. Lembrancinhas é aqui mesmo!


Os açougues do St. Lawrence Market, mercado popular de Toronto e uma das principais atrações turísticas da cidade.


O peameal bacon mais vendido do St. Lawrence Market é do Carousel Bakery (ao fundo). A loja é uma padaria que vende, além do famoso sanduíche, diferentes tipos de pães, como os bagels (muito apreciados em Montreal). Os pães doces de lá também são muito bons e tudo parece estar bem fresquinho. 





Comendo o Peameal Bacon do Carousel Bakery na varanda do St. Lawrence Market. O sanduíche é bem grande e realmente uma delícia. Foi a primeira vez que comi carne de porco num café da manhã. Mas não dava para desperdiçar a oportunidade. E até que não foi nenhum sacrifício rsrsrs 


Varanda do St. Lawrence Market (South Market) com vista parcial para os modernos prédios de Toronto.



Parte do interior do St. Lawrence Market. 


Legumes, frutas, azeitonas, cogumelos, queijos etc. Há quase de tudo para se comer no St. Lawrence Market. Sugiro comprar blueberries, pois, além de serem muito cultivadas no Canadá e pouco conhecidas no Brasil, são bem docinhas. 


Para comer doces típicos canadenses, vá direto ao St. Lawrence Market e procure pela Eve's Temptations.



O St. Lawrence Market (South Market) ocupa este antigo prédio, que já foi inclusive uma cadeia. 

A partir do St. Lawrence Market, você está a apenas 17 minutos a pé da Jack Layton Ferry Terminal, onde você pega um barco que faz a travessia para as Ilhas Toronto. E por que eu estou falando disso agora? Porque pode ser uma boa ideia você comprar comidinhas no St. Lawrence Market e levá-las para fazer um piquenique em Centre Island (fica nas Ilhas Toronto), onde há áreas próprias para isso. Outra atração turística que fica perto do St. Lawrence Market é a CN Tower (também 17 minutos a pé). 

Porém, nós seguimos para a Distillery District, a 15 minutos de caminhada.


25. Distillery District:

A Distillery (Historic) District é uma antiga destilaria de uísque desativada, a Gooderham and Worts, a maior do mundo no seu tempo. Hoje o espaço está revitalizado, sem contudo ter perdido sua arquitetura industrial vitoriana, considerada a mais bem preservada da América do Norte. O que encontramos ali agora são ruas somente para pedestres e recheadas com restaurantes, cafés, galerias de arte, lojas com produtos exclusivos.e esculturas. Esse tipo de complexo é tido como único no mundo. Foi pensado para ser um lugar criativo e que inspirasse criatividade. Por todos esses motivos, o Distillery District é sempre listado como uma das dez melhores atrações de Toronto. Então, não dá para deixar de ir lá!

Sabe do que eu mais gostei do Distillery District? Dos seus restaurantes. Como eu fui no verão, eles ficam com mesas do lado de fora cercadas por muitas flores coloridas. As varandas ficam lindas! Se eu tivesse tido mais tempo em Toronto, com certeza teria voltado ao Distillery District para jantar numa dessas varandas. Parecem perfeitas para um jantar romântico sob um céu estrelado! Fiquei até poética! Pelo jeito, o lugar também inspira paixões! 💜😂

No site do Distillery District, você fica sabendo mais sobre a história do local e tem a relação das lojas e restaurantes que compõem o complexo. Reserve pelo menos uma hora para percorrer o local com calma. Mas se você quiser entrar nas várias lojas, é preciso reservar mais tempo. O melhor mesmo é usufruir do seu tempo ali comendo ou tomando um drink sem pressa de sair.

O Distillery District é atualmente a locação cinematográfica de maior movimento no Canadá. Lá foram gravadas cenas dos filmes X-Men e Hurricane - O Furacão, entre tantos outros.

Chegando ao Distillery District. O bonito prédio à esqueda já me foi um sinal de que ali era o lugar. Entre os dois prédios, a escultura de um coração. Não há melhor porta de entrada.


Distillery District - Toronto, Canadá.


Esculturas e lojas se espalham pela Distillery District. À esquerda, por exemplo, está a loja Cacao 70, que vende várias delícias com chocolate: sorvete, pizza, crepe, smoothie etc. Ao fundo, a escultura I.T., do artista Michael Christian, que foi inspirada na obra A Guerra dos Mundos, de H. G. Wells.


O estilo arquitetônico da época da destilaria foi conservado no Distillery District e foi incorporado ao novo em harmonia.


A atmosfera do passado está pesente no Distillery District. 


Uma informação que pode lhe ser útil: aqui eu encontrei uma barraca vendendo ingressos para o Cirque du Soleil (à esquerda). Observe também a escultura Still Dancing, do artista Dennis Oppenheimer.


A John Fluevog, que vende sapatos, é uma das várias lojas que existem no Distillery District.


"Gooderham & Worts" é o nome da antiga destilaria que funcionava aqui. As fachadas originais dos prédios foram mantidas.


O Distillery District foi aberto em 2003E mais uma informação útil: o complexo do Distillery District conta com banheiros públicos.


As flores enfeitam as ruas do Distillery District no verão. 


A escultura com a palavra "love" cheia de cadeados, no Distillery District.


Love is in the air!


No verão, o Distillery District tem uma atmosfera muito agradável, enfeitado com muitas flores coloridas. Durante o dia, o calor pode incomodar, por isso imagino que o ideal seja vir aqui para jantar. As varandas dos restaurantes não ficam um charme e muito românticas? 





Um restuarante bem interessante do Distillery District é o Mill Street Brew Pub (ao fundo), que tem fabricação própria de cervejas. É uma cervejaria e um pub que guarda em seu interior máquinas antigas de destilaria. A Mill Street Brewery é a cervejaria mais famosa de Toronto. 


Uma das minhas melhores descobertas do Distillery District foi esta padaria aqui, à minha esquerda: a Brick Street Bakery. Pena que eu tinha acabado de comer muito no St. Lawrence Market. Não deixe de passar aqui se você quiser comer doces típicos canadenses. Não é em toda loja de Toronto que você acha. 


As vitrines do Brick Street Bakery, no Distillery District. Aqui você encontra os doces típicos nanaimo bars, pecan bars e butter tarts. Há até a torta salgada típica canadense chamada beef shepherd's pie. Essa padaria é maravilhosa, mas entre essa e a Eve's Temptations (da St. Lawrence Market), a segunda ainda tem mais variedades. 


Do Distillery District, fomos direto para o Jack Layton Ferry Terminal, só que não fomos a pé, pois a caminhada seria um pouco puxada. Ao invés, pegamos um ônibus (121) pertinho do Distillery District (compramos a passagem diretamente com o motorista) e saltamos mais ou menos perto da rua Queens Quay W (the Waterfront). O objetivo? Chegar a Centre Island.


26. Centre Island:

A Ilha Central (Centre Island) de Toronto é destino perfeito para um passeio de verão. Recomendado para quem gosta de parques grandes e floridos e para quem está com crianças pequenas por causa do parque de diversões. Há também uma praia na Centre Island e, se quiser ir um pouco mais adiante, chega-se a uma praia de nudismo opcional, a Hanlan's Point, se essa for sua onda. Dá para passar o dia inteiro nas Ilhas Toronto ou "Toronto Islands" (a Centre Island é a principal), só depende do seu interesse. Muitos turistas e locais vão a Centre Island para ver o pôr do sol, que realmente é muito bonito de lá, com a presença da CN Tower e do Rogers Centre ao fundo. Então, uma boa pedida pode ser se programar para sair de Centre Island após o pôr do sol. 

O destino lhe agrada? Então dá uma olhada no link da postagem abaixo onde eu conto tudinho sobre ele 😃 




O skyline de Toronto visto a partir de Centre Island.


As cores do verão em Centre Island, uma das principais ilhas de Toronto. Pegue o ferry e atravesse o lago. Você não vai se arrepender, a não ser que não goste de natureza.


27. Harbourfront Centre / The Waterfront:

O Harbourfront Centre é um complexo cultural e de entretenimento, às margens do Lago Ontário, com cafés e restaurantes. No verão, é um espaço muito animado, com festivais ao ar livre (em datas específicas), concertos, apresentações de danças e eventos culturais. O local oferece também uma praia artificial (HTO Park), alguns esportes náuticos, pedalinhos, ciclovia, tours de barco e calçadão para caminhadas.  

"The Waterfront" é o nome dado à extenção de toda uma área que fica à beira-lago e o Harbourfront é a parte mais animada. Foi um dos lugares onde eu mais gostei de ficar em Toronto. Você parece estar caminhando num grande calçadão de praia, só que no lugar do mar ao fundo, há um lago. Nós fomos passear pelo local assim que chegamos do passeio à Centre Island porque a estação do ferry para as Ilhas Toronto fica ali pertinho, então não deu para escolhermos o melhor horário para estarmos no Harbourfront Centre, que, para mim, seria bem no finalzinho da tarde não somente para apreciar o pôr do sol, mas também porque é mais fresquinho, porque é geralmente à noite quando os festivais acontecem e porque ali você está num dos melhores lugares de Toronto (mais exatamente em frente ao HTO Park) para ver a CN Tower e o Rogers Centre iluminados de perto (em Centre Island, você tem a melhor vista de longe).    

Fique por dentro das datas dos festivais que acontecem no Harbourfront Centre no site do local (clique aqui) e programe-se para seu passeio ser ainda mais divertido. 


Chegando ao "The Waterfront", ao Queens Quay W, esquina com a Yonge Street. Foi aqui perto que saltamos de ônibus a partir do Distillery District e depois fomos andando até a estação de ferry para a Centre Island.


A uns dois minutos a pé de onde pegamos o nosso ferry, fica o Queen's Quay Terminal, no Harbourfront Centre. Por aqui há lojas, restaurantes (tem uma lojinha da Beavertails 😍), cafés, píer de onde saem passeios de barco e water taxis. Você pode caminhar o tempo todo por este calçadão, margeando a ciclovia e a rua, ou atravessar para o lado do lago e andar às margens dele, o que acho mais agradável. Há restaurantes com mesas ao ar livre e espaço florido com vista para o lago. 


Do terminal do Queen's Quay Terminal partem cruzeiros pelo porto.



O Queen's Quay Terminal é um complexo de lojas e restaurantes perto do lago. 


Preferimos andar a maior parte do tempo no calçadão às margens do Lago Ontário. Veja como o espaço é agradável principalmente no verão.


Pedalinhos no Harbourfront Centre. Por aqui, pessoas de todas as idades.


Cafés com vista para o lago e música tocando alto, contagiando de alegria as pessoas que passavam. Também vimos no Harbourfront Centre um palco montado onde acontecem shows em datas e horários específicos.


A ponte ao fundo nos leva até a casa marrom ao lado, que é o Amsterdam Brewhouse, uma cervejaria e restaurante. Ficamos com vontade de entrar, mas já iríamos jantar no Canoe Restaurant. Se eu tivesse tido mais um dia no Harbourfront Centre, com certeza experimentaria a cervejaria, que parece ser bem legal. Você pode inclusive agendar um tour com eles e ganhar provas de suas cervejas.


Os barcos descansando no píer do Harbourfront Centre.


E a CN Tower ali de pertinho, mas a melhor vista dela é na área em frente ao HTO Park, a praia artificial do Harbourfront Centre.


No Harbourfront Centre acontecem festivais ao ar livre. Há um palco montado em frente ao lago.


A casa é o Amsterdam Brewhouse - atrás dela tem um pátio de frente para o lago. 


Vista da CN Tower e do Rogers Centre a partir do Harbourfront Centre.


28. HTO Park:

Andando pelo Harbourfront Centre, quando você encontrar uma faixa de areia com guarda-sóis amarelos, saiba que se trata do HTO Park, uma "praia" às margens do lago. Mas não pense que as pessoas vão para lá com roupa de praia; elas vão vestidas com roupas "normais" mesmo. Afinal de contas, ali é só uma simulação de praia, um espaço de lazer para onde as pessoas podem levar um lanche ou uma bebida e ficam conversando ou simplesmente descansando. No lago em frente, as pessoas remam ou velejam (os equipamentos são alugados no local) e aqueles que não saem da areia ficam observando esse movimento na água ou acompanhando os aviões no ar. É que bem ali em frente ao HTO Park fica o pequeno aeroporto Billy Bishop, então você vê os aviões voando baixinho, aterrisando no aeroporto. Do outro lado, as atrações são outras: o CN Tower e o Rogers Centre acenando para você.


Os guarda-sóis amarelos indicam que ali é o HTO Park.


A "praia" do HTO Park fica de frente para o lago.


Atividades aquáticas em frente ao HTO Park.




Se você ainda estiver com tempo, eu sugiro que continue caminhando um pouco mais pelo Harbourfront Centre até chegar ao Toronto Music Garden. São somente mais cerca de seis minutos de caminhada. Eu tinha isso programado no meu roteiro, mas eu estava preocupada com a hora porque eu ainda iria jantar no Canoe Restaurant, que tem uma linda vista de Toronto. Então, depois do HTO Park, pegamos um streetcar e fomos embora. Acabou que não conseguimos lugar no restaurante; ele já estava lotado... 😒 Mas, voltando a falar do Toronto Music Garden, ele é um jardim com efeito de caminhos sinuosos que foi planejado por arquitetos paisagistas de Toronto e inspirado na Primeira Suite para Violoncelo Solo, de Bach. Dá uma olhada numa foto do Toronto Music Garden no site do Harbourfront Centre, aqui.


29. Estação de metrô Museum:

A estação de metrô Museum, que fica perto do Royal Ontario Museum (ROM), não deixa de ser uma atração turística. Ela exibe colunas que são esculturas egípcias, gregas, entre outras. Então, ao descer do trem, você já tem a sensação de estar entrando num museu. A estação de metrô em si é uma obra de arte. As esculturas fazem parte de um projeto de remodelação da estação que foi concluído em 2008. Foi uma mudança e tanto! 


As colunas são obras de arte na estação Museum de Toronto.





Interior do metrô em Toronto. Limpo. Se possível, ande de metrô, ônibus e streetcar em Toronto para ver um pouco mais de perto o dia-a-dia dos locais.


30. Bloor Street West/Yorkville:

A Bloor Street West, que é a rua do ROM, faz parte do bairro de Yorkville, considerado a Beverly Hills de Toronto. É só dar uns passos à frente a partir do ROM que você verá todas aquelas lojas carérrimas de grife, praticamente uma do lado da outra: Louis Vuitton, Burberry, Cartier, Prada, Hermes, Gucci, Tiffany & Co, Calvin Klein, Rolex , Banana Republic, Boss etc. e tal. A Bloor Street West tem também a famosa loja de departamentos canadense que reúne várias marcas de grife chamada Holt Renfrew. Essa região, considerada a mais chique de Toronto, é chamada de Bloor-Yorkville. Mesmo que você não vá comprar nada de luxo, acho que vale a pena andar pela rua para pelo menos conhecer esse lado chique de Toronto. E, além do mais, dá para comprar coisas bem mais acessíveis em outras lojas que ficam na mesma rua, como na Sephora, Winners, MAC (cosméticos), Roots, H&M e Zara. Estas três últimas já quase na Yonge Street/Bloor Street E. Aliás, não deixe de passar pelo cruzamento Yonge-Bloor, um dos mais movimentados do centro de Toronto. Fácil chegar a esse trecho de metrô, é só saltar na estação Bloor-Yonge. Estando lá, você verá outra loja da The Bay, que funciona no edifício Hudson's Bay Centre. É ali perto que está a Holt Renfrew. Se quiser algo baratinho, dê um pulo na Dollarama, na Yonge S, perto da estação de metrô. E, se ainda não teve a oportunidade, aproveite para tomar um café na Second Cup, do lado da Dollarama. Estas são somente algumas sugestões de lojas, pois há muito mais!

Yorkville está entre as áreas consideradas com o metro quadrado mais caro do mundo.

Para quem gosta de visitar igrejas, na Bloor Street West fica a Church of the Redeemer. A igreja anglicana fica do outro lado da rua, a poucos passos do ROM, nas esquinas da Bloor Street e Avenue Road. Ao lado da igreja, a loja da Louis Vuitton já indica que aquele pedaço é a parte chique da região.


Como minha intenção não era comprar nada de luxo, aproveitei a oportunidade de já estar na Bloor Street West (tinha ido ao ROM somente para admirar sua fachada iluminada) para ver suas vitrines, apesar das lojas estarem fechadas porque já era noite. E a rua já estava mesmo no meu caminho para eu chegar ao meu próximo destino: a Village of Yorkville Park.   

31. Village of Yorkville Park e Yorkville Avenue:

Estando na Bloor Street West, vale a pena dar uma pequena desviada até o Village of Yorkville Park, um parque pequeno, mas muito bonitinho. O bairro continua o mesmo (repare também na arquitetura vitoriana de Yorkville), chiquérrimo, com muitos restaurantes, cafés e, claro, lojas elegantes. O que há de mais peculiar nesse parque é uma pedra de 650 toneladas que foi transportada para o local em pedaços e remontada ali. Em cima dela, as pessoas descansam, conversam, leem ou até fazem um lanche que pode ser comprado numa das lojas ao redor, como no Starbucks.   

Depois de ficarmos um tempinho observando o parque, entramos numa rua estreita em frente a tal pedra chamada Old York Lane, que é só para pedestres e é uma graça. Ali há lojas e cafés. Fomos à noite, já eram quase 23:00, e essa rua estava cheia de gente animada e muito bem vestida, mulheres muito bem maquiadas e de salto alto. De cara já deu para ver (ou melhor, para confirmar) que aquela região era bem chique. A Old York Lane nos levou à Yorkville Avenue, no trecho que faz esquina com a Hazelton Avenue. E aí a surpresa foi ainda maior. Restaurantes cheios, ruas elegantes com as árvores iluminadas, e um carro mais caro do que o outro (Ferrari, Porshe etc.) que passava a toda hora. Uma região muito chique e de alto astral. Estava cheia e nem era final de semana, mas uma quinta-feira. 

Para curtir a night, a Yorkville Avenue foi um dos lugares que mais gostei em Toronto. Se bem que não chegamos a entrar em nenhum restaurante de lá, primeiro porque estavam cheios e segundo porque já tínhamos combinado de comer perto de nosso hotel (fomos no Jack Astor's, que é muito bom). Mas, com certeza, se eu tivesse mais tempo em Toronto, voltaria à Yorkville Avenue para comer na varanda do restaurante/bar que faz esquina com a Hazelton Avenue e que vim a descobrir depois que faz parte do luxuoso hotel The Hazelton. Só tem um problema. Como esse bar é um dos preferidos dos ricos, não sei se seria uma boa escolha para o meu bolsinho... De qualquer forma, há outras boas opções na Yorkville Avenue.    


Na Cumberland Street, o destaque é para o Village of Yorkville Park. Um parque pequeno com bonito e diferente paisagismo. O parque é mais bonito com a luz do dia, por isso acho melhor chegar lá no finalzinho da tarde, quando ainda há luz e não é tão quente. Há mesas e cadeiras ao ar livre onde as pessoas podem lanchar. Nesta foto, podemos ver a pedra na qual as pessoas curtem ficar sentadas e até deitadas. Ao lado do parque tem uma estação de metrô chamada Bay.


Fiz como os locais e descansei um pouco na pedra da Village of Yorkville Park.


Yorkville Avenue, esquina com Hazelton Avenue. Esta região é uma amostra da elegância do bairro de Yorkville. (Pena que as fotos que eu tirei daqui não ficaram boas.) 


DIA 5:

Resumo do roteiro: Casa Loma; ROM; Queen's Park; Parlamento de Ontário; University of Toronto; Igreja de St. Patrick; AGO; OCAD University

Nosso último dia em Toronto e no Canadá. Por sorte, nosso voo com regresso ao Rio de 
Janeiro era noturno, então tivemos praticamente o dia inteiro para aproveitar a cidade. Queria muito ter ido à Chinatown neste dia, estávamos perto, mas infelizmente não tivemos tempo. 


32. Casa Loma:

A Casa Loma é uma das principais atrações turísticas de Toronto. É um castelo medieval que hoje funciona como museu, expondo seus luxuosos cômodos com mobília de época. Os jardins do castelo são uma atração à parte. Não se esqueça de que a Casa Loma já faz parte do Toronto City Pass.

Ficou com vontade de saber mais sobre esse castelo? Então, dá uma olhada neste post que escrevi:




Fachada da Casa Loma - Toronto


Um dos luxuosos cômodos da Casa Loma e sua mobília antiga.


Pátio e jardins da Casa Loma.


Andando pelo bosque da Casa Loma.


Casa Loma- o castelo medieval de Toronto.


33. Royal Ontario Museum (ROM):


O Royal Ontario Museum, também chamado de ROM ou The Crystal, talvez seja o prédio de Toronto com a arquitetura mais surpreendente. Pelo menos, para mim, foi o design dele que mais me impressionou. O museu se destaca pelos seus acervos de esqueletos de dinossauros, os fósseis dos mamíferos da Era do Gelo e a maior coleção de arte dos inuítes do mundo. O ROM, o maior museu do Canadá, é visita obrigatória em Toronto e faz parte do Toronto City Pass. O museu está localizado numa das ruas mais chiques da cidade (com presença das lojas de marca de luxo), a Bloor Street W, e ao norte do Queen's Park, ou seja, bem perto da Universidade de Toronto e do Parlamento de Ontário. Então, uma visita ao ROM nunca para só ali.

Para ver fotos das exposições do ROM e saber de mais alguns detalhes sobre o local, sugiro que leia a postagem que escrevi no link abaixo:



O design futurista do prédio do Royal Ontario Museum. Estrutura de vidro e alumínio que foi adicionada à frente do museu quando passou por um processo de modernização que custou uma fortuna.


Fachada frontal do ROM. O museu ocupa a esquina da Bloor Street W com a Queen's Park.


Fachada do Royal Ontario Museum à noite. O prédio fica lindo iluminado, por isso fiz questão de vir ao seu endereço à noite somente para apreciar a reluzente fachada.


Dá para ver o grande esqueleto de dinossauro lá dentro do museu. A fachada do ROM também vira um espelho, com os carros da rua refletidos em parte da fachada. 



Parte da exposição dos dinossauros no ROM - Toronto. 


Lindos painéis fazem parte das exposições do ROM.

OBS: Ainda na Bloor Street West, a cerca de 5 minutos de caminhada a partir do ROM, fica o Bata Shoe Museum.


34. Queen's Park:


O ROM fica ao norte do Queen's Park. Por isso, depois de visitar o museu, e se você não seguir em direção à Bloor Street W (que é a rua das lojas de grife), eu indico uma caminhada pelo parque, que é muito agradável, e de quebra você ainda vai se deparar com construções bonitas e importantes da cidade como os prédios da Universidade de Toronto e o Parlamento de Ontário (Ontario Legislative Building). O parque serve também para uma pausa entre os passeios e para observar os esquilos correndo de um lado para o outro. 

O Queen's Park recebeu esse nome em 1860 em homenagem à Rainha Victoria do Reino Unido.

Queen's Park. The 48th Highlanders of Canada (à esquerda) é um dos monumentos do parque. Você pode andar na rua, margeando o parque, ou por dentro dele. Preferimos a segunda opção. 

O Queen's Park é um lugar agradável para turistas e locais. As pessoas ficam sentadas na grama ou às mesas de madeira. 


Se você estiver acompanhado de crianças, sua ida ao Queen's Park vai valer a pena também para elas, pois é divertido ficar à procura dos esquilos, que sempre aparecem por ali.


35. Assembleia Legislativa de Ontário (Parlamento de Ontário):


O complexo de prédios da "Assembleia Legislativa de Ontário" (Legislative Assembly of Ontario), também chamada de "Parlamento de Ontário" ou simplesmente de "Parlamento", fica dentro do Queen's Park. A fachada ao sul do parque é linda e é uma das atrações mais fotografadas de Toronto. É possível fazer visitação interna e gratuitamente.


Fachada da Legislative Assembly of Ontario, a Assembleia Legislativa de Ontario. Este prédio do Parlamento fica ao norte do Queen's Park, na rua Wellesley. Foi construído entre 1909 e 1912. Possui uma fachada muito bonita; entretanto, a fachada mais fotografada, que é a principal, fica na parte sul do parque. 


Como eu me esqueci de fotografar a fachada do Parlamento ao sul do Queen's Park e para a postagem não ficar sem uma foto dela, coloquei aqui uma que está disponível e licenciada para cópia na  Wikipedia, do autor Andrijko Z. 


36. University of Toronto:

Como já falei acima, o Queen's Park é cercado de prédios da Universidade de Toronto, como estes abaixo. 

Instalações da Universidade de Toronto cercam o Queen's Park. Este complexo é o Hart House, uma das instituições de ensino mais antigas da América do Norte. 


O complexo neogótico do Hart House foi, para mim, o mais bonito da Universidade de Toronto.


Porém, são os prédios do St. George Campus, da Universidade de Toronto, que aparecem mais nos guias de turismo.


O prédio ao fundo, que fica em frente ao prédio que mostrei acima, é o Convocation Hall, outro que faz parte da Universidade de Toronto. E a CN Tower sempre presente. "Quase" sempre, para ser mais exata.


37. Igreja de St. Patrick:

Na McCaul St., bem perto da AGO, o bonito prédio da St. Patrick Church atrai a câmera fotográfica dos turistas. Não chegamos a entrar. Se você gosta de visitar igrejas, esta é um convite se você estiver nas imediações.  

38. Streetcar:

O transporte em Toronto está bem abastecido com seus ônibus, metrô e streetcars. Os streetcars são nada mais nada menos do que os bondinhos e são muito úteis. E sabia que eles são um dos símbolos de Toronto? Por isso são uma atração turística e vale muito dar uma voltinha dentro dele pelo menos uma vez.

Você verá muitos streetcars circulando por Toronto. Em algumas ruas eles passam em maior quantidade do que em outras. Onde eu vi muitos foi na região da AGO. Não se esqueça de colocar seus tokens na máquina que há dentro do veículo e pegar seu ticket ao embarcar para não correr o risco de ser multado. Aliás, recomendo que você se informe antes (no hotel, por exemplo) sobre como utilizar os meios de transporte na cidade. Achei bem chatinho o sistema de tokens em Toronto. E para perdê-los, não custa muito.


O que eu achei interessante é que há streetcars que viajam inclusive para dentro das estações de metrô, como este que pegamos em frente ao Harbourfront Centre e nos deixou dentro da Union Station. E na saída, lá estavam os fiscais do TTC (Toronto Transit Commission) pedindo para ver os tickets dos passageiros. Por isso, não marque bobeira para não ser multado. 


39. Art Gallery of Ontario (AGO):

Eis um lugar que gostaríamos muito de ter visitado por dentro, mas não tivemos tempo. Com pouco tempo em Toronto, tivemos que eleger a visita interna de somente um museu e o escolhido não poderia deixar de ser o ROM. Mas o Art Gallery of Ontario (AGO) é de muita relevância também. É um dos mais importantes museus da América do Norte, possuindo mais de 80 mil obras. 

Fora seu belo acervo, o AGO também é dono de uma exuberante fachada. Foi por causa dela que saímos das imediações da University of Toronto e viemos caminhando até aqui só para observar seu design inovador. Foram cerca de 20 minutos andando, mas não me arrependi. Eu queria mesmo é ter vindo aqui à noite, pois iluminado, o museu fica ainda mais impactante, mas infelizmente não deu.

Informações sobre o AGO, no site.

Fachada da Art Gallery of Ontario.

40. OCAD University:

Se você for ao AGO e se você gosta de arquitetura, não deperdice a oportunidade de admirar a fachada super interessante do prédio da OCAD University. Afinal de contas, são somente 5 minutinhos andando. O design todo colorido remete a um "tampo de mesa".


A OCAD University e a CN Tower: uma bela dupla para uma foto. 


O design doido e divertido da OCAD University. 


Daqui, seguimos a pé para a Dundas Square (fizemos uma bela caminhada nesse dia) para nos despedirmos dela, lá embarcamos no metrô para o nosso hotel, pegamos as malas, andamos com elas até a Union Station e lá dentro pegamos o UP Expressque é a maneira mais prática de ir do centro de Toronto ao Aeroporto Internacional Pearson e vice-versa. O trajeto leva cerca de 25 minutos. 


41. Hotel Fairmont Royal York:

E já que a atração anterior foi um prédio, vou aproveitar o assunto e terminar minha listagem citando o Hotel Fairmont Royal York. Sim, é também uma atração turística, pois trata-se de um prédio histórico, de arquitetura notável, e o mais tradicional de Toronto. E, além disso, é o endereço oficial da rainha britânica Elizabeth II. Era o hotel mais luxuoso da cidade, mas, como cada vez mais prédios magníficos são erguidos em Toronto, não sei se ele continua com esse conceito.



À esquerda, o tradicional hotel Fairmont Royal York, que hospeda a realeza britânica. Ele fica na Front Street W, bem de frente para a Union Station.
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Quantos dias são necessários para turistar em Toronto?


Então... Nós ficamos 5 dias, sendo que 1 dia foi todo para Niagara Falls. Eu achei pouco. Eu ficaria com muito prazer mais uns 5 dias. Assim, eu teria conseguido ir também ao Bata Shoe Museum, ao Art Gallery of Ontario, ao the Beach, ao Kensington Market, à Chinatown, ao zoológico, ao High Park, ao Sugar Beach Park, às outras Ilhas Toronto, teria dormido em Niagara-on-the-Lake e passado um dia lá... Também teria voltado ao Canoe Restaurant, teria ido tomar um drink no The Roof Lounge (que tem uma bonita vista de Toronto e já recebeu a presença ilustre de Brad Pitt), teria assistido a um festival no Harbourfront Centre, teria visto um show no Cirque du Soleil... Deu para ver que não falta o que fazer, né? Voltei muita satisfeita com as 41 atrações que conseguimos ver, num ritmo frenético. Concluindo, quanto mais dias melhor, mas acho que 4 a 5 dias são o mínimo necessário, estabelecendo-se prioridades, é claro, e deixando 1 dia para Niagara Falls. 

Moeda: Dólar canadense (CAD)


Visto: Brasileiros precisam de visto para entrar no Canadá. Se o voo fizer conexão nos Estados Unidos, é necessário visto americano também. Voamos pela Air Canada, que oferece voos diretos para o Canadá, então não precisamos do visto americano.

Língua: Em Toronto, fala-se inglês, mas muitos também falam francês (em Montreal, é o oposto). Essas são as duas línguas oficiais do país. 

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SAINDO DO AEROPORTO BILLY BISHOP:

Se você chegar a Toronto de um voo nacional poderá desembarcar no Billy Bishop Toronto City Airport, que faz parte das Ilhas Toronto. Ele também é chamado de Toronto Island Airport. Como nós iríamos chegar de Montreal, escolhi na Air Canada um voo que nos deixasse no Billy Bishop e não no Aeroporto Internacional, pois o trajeto seria bem menor e não iríamos gastar nenhum tostão do aeroporto ao nosso hotel. É que é muito simples sair do Billy Bishop, ainda mais no nosso caso, que pudemos ir andando do ponto de desembarque do shuttle bus do aeroporto até o nosso hotel.  

Você pode sair do Billy Bishop Airport usando um ferryboat ou um túnel para pedestre. O que escolhemos? O mais prático, ou seja, a segunda opção. Foi-nos dito assim por um segurança do aeroporto. E olha que foi bem prático mesmo. Simplesmente passamos pelo tal túnel para pedestres, que conta com esteiras rolantes (vide foto abaixo), e depois pegamos o ônibus do aeroporto que faz traslado gratuito até um ponto em frente ao Starbucks, pertinho da Union Station. De lá, caminhamos por apenas cerca de três minutos até o nosso hotel. 



O túnel para pedestres do Billy Toronto City Airport. O aeroporto fica numa ilha. Depois de atravessar este comprido túnel, você chega ao ponto de ônibus (vide foto abaixo) para pegar o traslado gratuito até um ponto pertinho da Union Station.


O shuttle bus do Billy Toronto City Airport. O ônibus tem porta-malas em suas laterais, então você não precisa se preocupar com o transporte das malas. O trajeto do ônibus levou cerca de 10 minutos. 
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THE STRATHCONA HOTEL:

Eu tenho sempre escrito nas minhas postagens sobre os hotéis onde ficamos para contar como foi a nossa experiência, pois sei que achar um hotel bom, bem localizado e relativamente barato é uma das tarefas mais difíceis ao organizar uma viagem. Foi um desafio para mim decidir em qual hotel ficar no Canadá, pois levei um susto quando comecei a pesquisar os preços. Achei a hospedagem em Toronto e Montreal muito cara.

Escolhi ficar no centro da cidade por causa dos preços mais baixos, e dentro dessa área o Strathcona Hotel me parecia a melhor opção: preço bom (ainda assim caro rsrsrs) e localização excelente pela praticidade que oferece ao turista: a passos da estação Union Station e a apenas alguns minutos caminhando até diversas atrações da cidade (Nathan Phillips Square, CN Tower, Harbourfront Centre, St Lawrence Market etc.). Fizemos tudo a pé a partir de nosso hotel. E ainda há um Tim Hortons bem em frente ao hotel aberto 24 horas! Nem preciso dizer que fomos lá várias vezes. O histórico Hotel Fairmont Royal York também fica a passos do Hotel Strathcona. 

Conclusão: Gostamos muito desse hotel dentro de sua categoria. A localização é o que ele tem de melhor. Os quartos são bem pequenos, essa é a principal queixa dos hóspedes. Por isso, eu paguei um pouco mais e reservei um Queen Room. O quarto continuou pequeno, mas já estamos acostumados com o tamanho dos quartos do Ibis, então isso não nos incomodou. Tudo estava limpo e organizado. No nosso quarto, havia um armário relativamente grande com cofre e até tábua de passar roupa e ferro. Não cheguei a usar o ferro, mas adoro quando um hotel oferece essa opção dentro do quarto. Outro ponto positivo é que eles fizeram nosso early check-in e não nos cobraram nada por isso. A internet foi paga à parte, mas foi uma taxa razoável e funcionou muito bem. O café da manhã não está incluído na diária, mas para quem tem um Tim Hortons à porta, isso não é problema. 


Fachada do Strathcona Hotel, que fica na York Street.


É só atravessar para o outro lado da calçada e você encontra um Tim Hortons. Pertinho também está o Path (veja à esquerda na foto) e a Union Station. O Canoe Restaurant, que oferece uma vista linda da cidade, também fica perto.


Andar térreo do pequeno, mas bem simpático Strathcona Hotel.


Interior do andar térreo do Strathcona Hotel.


Hall de entrada do Strathcona Hotel


Hall do Strathcona Hotel


O espaço do café da manhã no Strathcona Hotel


O queen room do Strathcona Hotel. Pequeno, mas satisfatório e bem "clean".


Queen room do Strathcona Hotel.


Banheiro do nosso quarto


E a passos do hotel, temos esta vista da CN Tower.
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Outras atrações em Toronto que merecem - e muito - a visita (mas não tivemos tempo de ver...):


- Kensington Market
- Chinatown
- Sugar Beach Park
- As demais Ilhas Toronto (só fomos à Centre Island)
- Bata Shoe Museum
- The Beach (queria muito ter ido, cheguei a programar, mas não houve tempo)
- Cabbagetown
- Little Italy, Little India e as demais "Littles"
- Leslieville
- High Park
- Toronto Zoo