Uma catedral esculpida dentro de uma mina de sal. Um tesouro que poderia ser uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, mas é a Primeira Maravilha da Colômbia. Onde fica? Na cidade de Zipaquirá, a cerca de uma hora da capital Bogotá (a aprox. 50 km). Como as cidades ficam próximas, muitos turistas que se hospedam em Bogotá reservam um dia inteiro para uma viagem bate-volta. Mas, se a intenção for "somente" visitar a Catedral de Sal, cinco horas dão conta. Calcule assim: uma hora de trajeto na ida, duas horas para a visitação da mina (onde está a catedral) e uma hora para o trajeto de volta a Bogotá. E, pelo menos, mais uma hora para dar conta dos congestionamentos, nada raros em Bogotá. Isso indo de carro, que é mais rápido. Mas, se você pretende caminhar com calma pelo Parque de la Sal (onde fica a entrada da mina), passear pelo centro histórico de Zipaquirá e ainda fazer uma refeição no famoso Andrés Carne de Res, em Chía (na metade do caminho entre Bogotá e Zipaquirá), vá acrescentando horas.
Minha ida a Zipaquirá, a partir de Bogotá, foi nesse passeio que durou uma média de cinco horas. Fui para conhecer a principal atração de lá, a Catedral de Sal, e eu estava muito curiosa para desvendar as escavações daquela mina. Depois, eu voltei direto para Bogotá porque era lá que eu queria aproveitar o resto do dia. Estava gostando muito da capital e eu não queria trocá-la por mais nada, já que minha viagem era curta. E quanto menos tempo temos na agenda, mais precisamos fazê-lo render, certo? Foi por isso que escolhi fazer minha visitação à Catedral de Sal em transfer privativo, a partir do meu hotel, o B3 Virrey. Aliás, minha escolha por esse hotel, que foi sugestão de um amigo, foi mais pelo fato de que disponibilizam motoristas e veículos próprios para levar os hóspedes para onde quiserem (serviço pago à parte, claro). Um conforto e uma economia de tempo que eu não podia desprezar.
O transporte privativo custou 180,000 COP, com certeza um valor muito alto se comparado ao que pagaríamos se fôssemos de ônibus. Dizem que é fácil chegar à Catedral de ônibus, porém é mais demorado, você pode ter de viajar em pé (porque é uma linha normal), ainda há uma baldeação, depois tem que andar um tanto até chegar à entrada da catedral, inclusive subir escadas, pois a mina fica na parte alta de um parque. Eu não me arrependi de ter pago mais porque economizei meu tempo e minhas energias. O motorista ficou nos esperando no estacionamento do parque enquanto fazíamos a visitação. Compramos o ingresso no caminho, já perto da catedral, em um restaurante (uma churrascaria que parecia ser ótima), pois o motorista disse que assim evitaríamos pegar fila na bilheteria. Mas não vimos fila lá não. Acho que foi mais propaganda para o restaurante, mas que deu água na boca e vontade de voltar lá, deu...rsrsrs Mas, enfim, o valor do ingresso foi o mesmo.
Passamos cerca de duas horas dentro da mina. Foi tempo suficiente, apesar de, no final, ter ficado um pouco corrido. É que, se passássemos desse tempo, teríamos que pagar ao motorista por cada hora extra (25,000 COP). Dá para ir à Catedral de Sal de táxi também, porém combine o valor antes com o motorista, assim como o tempo que ele vai ficar lhe esperando.
Chegando à entrada da mina de sal, você é orientado a aguardar um pouco até se formar um grupo. É que a visitação é guiada, em espanhol ou inglês. Esperamos cerca de dez minutos apenas. Nossa guia era muito simpática e engraçada. Disse que todas as paredes da mina eram de sal, que poderíamos ficar à vontade para prová-las, e que todo o sal era cortesia da casa. Começou fazendo um resumo sobre a história do local e sobre o trabalho dos mineradores, que, por iniciativa própria, construíram ali uma igreja subterrânea inaugurada em 1954, dedicada à Nossa Senhora do Rosário. Mas essa precisou ser fechada em 1990 por apresentar riscos para a segurança dos visitantes. Então, começaram a construção de uma segunda igreja, a 180 metros abaixo da terra (60 metros abaixo da catedral antiga), sendo esta a atual e inaugurada em 1995.
A caminhada dentro da mina se inicia num grande túnel que relembra a Via Crucis de Jesus Cristo. Ali estão as quatorze estações representando a caminhada de Jesus rumo ao calvário. Cada estação é um pequeno altar, com uma cruz, esculpido em rochas de sal. Depois, chega-se ao salão de uma enorme cúpula (11 metros de altura) toda esculpida em sal e ao mirante da nave central, onde há uma linda escultura de um anjo. Esse é o lugar mais bonito para fotos. Aliás, ali e em outros pontos da catedral, fotógrafos vão lhe oferecer o serviço deles, sem compromisso. Eles fazem até uma pequena produção, emprestando algumas ferramentas (capacete, machado etc.), para as fotos saírem bem legais. No final da visita, com o código das fotos que eles lhe dão, você escolhe e compra aquelas que gostar. Só se gostar, eles não ficam "empurrando" nada. Por isso, acho que vale a pena deixá-los fazer as fotos. Bem, depois desse mirante, mais uma caminhada e chega-se à nave central da catedral, o ponto alto da visitação.
Quando o guia do grupo se despede, você tem tempo livre para andar pela mina. Há algumas lanchonetes e vários estandes vendendo muitos tipos de souvenirs, em especial, os religiosos, e muitas esmeraldas adornando anéis, pulseiras, brincos, cordões e pingentes. Quanto maior a pedra, mais alto o preço, é claro. Mas muitas peças acabam não saindo caras porque são de prata e têm apenas uma esmeralda minúscula. Custam a partir de cerca de 30 dólares e podem ser compradas com cartão de crédito. Há joias caras também para quem puder pagar. As esmeraldas são verdadeiras, legitimamente colombianas. Eles entregam junto um certificado de autenticidade, independente do tamanho da pedra.
Minha ida a Zipaquirá, a partir de Bogotá, foi nesse passeio que durou uma média de cinco horas. Fui para conhecer a principal atração de lá, a Catedral de Sal, e eu estava muito curiosa para desvendar as escavações daquela mina. Depois, eu voltei direto para Bogotá porque era lá que eu queria aproveitar o resto do dia. Estava gostando muito da capital e eu não queria trocá-la por mais nada, já que minha viagem era curta. E quanto menos tempo temos na agenda, mais precisamos fazê-lo render, certo? Foi por isso que escolhi fazer minha visitação à Catedral de Sal em transfer privativo, a partir do meu hotel, o B3 Virrey. Aliás, minha escolha por esse hotel, que foi sugestão de um amigo, foi mais pelo fato de que disponibilizam motoristas e veículos próprios para levar os hóspedes para onde quiserem (serviço pago à parte, claro). Um conforto e uma economia de tempo que eu não podia desprezar.
O transporte privativo custou 180,000 COP, com certeza um valor muito alto se comparado ao que pagaríamos se fôssemos de ônibus. Dizem que é fácil chegar à Catedral de ônibus, porém é mais demorado, você pode ter de viajar em pé (porque é uma linha normal), ainda há uma baldeação, depois tem que andar um tanto até chegar à entrada da catedral, inclusive subir escadas, pois a mina fica na parte alta de um parque. Eu não me arrependi de ter pago mais porque economizei meu tempo e minhas energias. O motorista ficou nos esperando no estacionamento do parque enquanto fazíamos a visitação. Compramos o ingresso no caminho, já perto da catedral, em um restaurante (uma churrascaria que parecia ser ótima), pois o motorista disse que assim evitaríamos pegar fila na bilheteria. Mas não vimos fila lá não. Acho que foi mais propaganda para o restaurante, mas que deu água na boca e vontade de voltar lá, deu...rsrsrs Mas, enfim, o valor do ingresso foi o mesmo.
Passamos cerca de duas horas dentro da mina. Foi tempo suficiente, apesar de, no final, ter ficado um pouco corrido. É que, se passássemos desse tempo, teríamos que pagar ao motorista por cada hora extra (25,000 COP). Dá para ir à Catedral de Sal de táxi também, porém combine o valor antes com o motorista, assim como o tempo que ele vai ficar lhe esperando.
Chegando à entrada da mina de sal, você é orientado a aguardar um pouco até se formar um grupo. É que a visitação é guiada, em espanhol ou inglês. Esperamos cerca de dez minutos apenas. Nossa guia era muito simpática e engraçada. Disse que todas as paredes da mina eram de sal, que poderíamos ficar à vontade para prová-las, e que todo o sal era cortesia da casa. Começou fazendo um resumo sobre a história do local e sobre o trabalho dos mineradores, que, por iniciativa própria, construíram ali uma igreja subterrânea inaugurada em 1954, dedicada à Nossa Senhora do Rosário. Mas essa precisou ser fechada em 1990 por apresentar riscos para a segurança dos visitantes. Então, começaram a construção de uma segunda igreja, a 180 metros abaixo da terra (60 metros abaixo da catedral antiga), sendo esta a atual e inaugurada em 1995.
A caminhada dentro da mina se inicia num grande túnel que relembra a Via Crucis de Jesus Cristo. Ali estão as quatorze estações representando a caminhada de Jesus rumo ao calvário. Cada estação é um pequeno altar, com uma cruz, esculpido em rochas de sal. Depois, chega-se ao salão de uma enorme cúpula (11 metros de altura) toda esculpida em sal e ao mirante da nave central, onde há uma linda escultura de um anjo. Esse é o lugar mais bonito para fotos. Aliás, ali e em outros pontos da catedral, fotógrafos vão lhe oferecer o serviço deles, sem compromisso. Eles fazem até uma pequena produção, emprestando algumas ferramentas (capacete, machado etc.), para as fotos saírem bem legais. No final da visita, com o código das fotos que eles lhe dão, você escolhe e compra aquelas que gostar. Só se gostar, eles não ficam "empurrando" nada. Por isso, acho que vale a pena deixá-los fazer as fotos. Bem, depois desse mirante, mais uma caminhada e chega-se à nave central da catedral, o ponto alto da visitação.
Quando o guia do grupo se despede, você tem tempo livre para andar pela mina. Há algumas lanchonetes e vários estandes vendendo muitos tipos de souvenirs, em especial, os religiosos, e muitas esmeraldas adornando anéis, pulseiras, brincos, cordões e pingentes. Quanto maior a pedra, mais alto o preço, é claro. Mas muitas peças acabam não saindo caras porque são de prata e têm apenas uma esmeralda minúscula. Custam a partir de cerca de 30 dólares e podem ser compradas com cartão de crédito. Há joias caras também para quem puder pagar. As esmeraldas são verdadeiras, legitimamente colombianas. Eles entregam junto um certificado de autenticidade, independente do tamanho da pedra.
A Plaza del Minero, no Parque de la Sal, que tem um anfiteatro. Você passa por esta praça para chegar à entrada do túnel que leva à Catedral de Sal (vide foto abaixo). |
Entrada da mina de sal, onde está a Catedral de Sal. É aqui que os grupos se formam para a visitação guiada. |
O início da visita à Catedral de Sal se dá pela Via Crucis. Quatorze estações, que são encenações talhadas em sal, sempre com a presença de uma cruz. Recebem iluminação especial. |
Esta é uma das estações da Catedral de Sal, que são identificadas com algarismos romanos e a descrição do sofrimento vivido por Jesus, por exemplo, quando ele é crucificado. |
Outra estação esculpida na escavação. |
A iluminação dá um efeito especial em cada estação da Catedral de Sal. |
O anjo com a trompete, anunciando a ressurreição de Cristo. Linda escultura. |
Ao fundo, o altar da nave central da Catedral de Sal. |
Capela subterrânea. |
E lindas esculturas, como neste presépio. |
A nave central da Catedral de Sal. |
Catedral de Sal, a 180 metros abaixo da terra. |
A Cruz principal fica atrás do altar da Catedral de Sal. É gigante, tem 16 metros de altura. |
No chão da Catedral de Sal, na nave central, o medalhão da Criação do Homem, talhada em mármore. Com iluminação especial. |
A guia do tour, de capacete amarelo. Aqui já estamos quase no final da visitação. Ela nos mostra as lojinhas de artesanato, souvenirs e esmeraldas que há nessas galerias subterrâneas. |
Uma das grandes atrações da mina é este espelho d'água que nos faz perder a noção de profundidade. |
Lindas esculturas esculpidas nas rochas. |
Esta é uma parte comercial da mina. Aqui o tempo é livre para você comprar o que quiser. São muitas opções de artigos colombianos. |
E há muitas opções de joias com as famosas esmeraldas colombianas. Nem pense em surrupiá-las, pois aqui já há até uma cela para os ladrões de esmeraldas rsrsrs |
Há joias de diversos preços, variando de acordo com o tamanho da esmeralda. Há muitas peças de prata, o que facilita na hora de pagar. De ouro, seriam bem mais caras. |
As esmeraldas colombianas estão em todas as áreas comerciais da Catedral de Sal. Fica difícil sair de lá sem uma. |
Valeu muito a pena ter saído de Bogotá para visitar a Catedral de Sal, afinal não é em qualquer lugar do mundo que encontramos uma igreja esculpida numa mina de sal. É uma atração super diferente. É uma maravilha colombiana!
Veja fotos de Bogotá na seguinte postagem:
- Viaje a Bogotá, a capital que de simpática tem tudo!
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