No sobe e desce das ladeiras, pelas ruas estreitas e labirínticas, descubra as entranhas da capital portuguesa!
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Viagem de 2012:
Depois de quase três horas no trem do Porto a Lisboa e mais alguns minutos no metrô, chegamos ao Hotel Roma. É um hotel três estrelas bem grandinho. Já tinha ficado neste hotel na primeira vez que visitei Lisboa, na excursão da Abreu. Como eu tinha gostado muito tanto da estrutura do hotel quanto do quarto (o quarto triplo em que tinha ficado com meus pais era bem grande), fiz uma reserva aqui nesta minha terceira vinda a Lisboa. Outro bom motivo que me fez escolher o Hotel Roma foi as suas tarifas, que ainda incluíam o pequeno almoço (café da manhã). O hotel fica a uns 10 minutos de caminhada do metrô. Pelo custo-benefício, vale a pena hospedar-se aqui. |
Perto da Rua Augusta estão a Praça do Comércio, o Rossio e o Chiado. Ao fundo, o Arco da Rua Augusta (o Arco Triunfal) e a Praça do Comércio. |
Andamos um pouco pelas ruas da Baixa e entramos na Rua dos Correeiros, por exemplo. |
Na Rua dos Correeiros, encontramos muitas lojas de souvenirs que vendiam, entre outros artigos, pratos decorativos que podem ser pendurados na parede. |
Os diferentes modelos dos Galos de Barcelos também são muito vendidos como souvenirs de Lisboa. |
Ainda caminhando pelo centro de Lisboa, chegamos à Praça Rossio (ou Praça Dom Pedro IV), que é a principal praça de Lisboa. Atrás da fonte, o Teatro Nacional D. Maria II. |
E do lado oposto à fonte da Praça Rossio fica a estátua de Dom Pedro IV. |
Um close da bonita fonte da Praça Rossio. |
Ao redor da Praça Rossio, há muitos cafés e restaurantes. Simpatizamos com a Pastelaria Suíça, que fica bem de frente para a praça. As pastelarias são restaurantes que também funcionam como lanchonetes, portanto oferecem preços mais em conta. Se eu não me engano, o prato que eu pedi foi um risoto de bacalhau (foto superior, à direita). Uma comida simples, mas gostosinha. O empregado de mesa (garçom) que nos atendeu era um brasileiro (assim como há muitos portugueses trabalhando no Brasil, há muitos brasileiros trabalhando em Portugal), que informalmente conversou com a gente sobre as épocas prósperas de Portugal e sobre a atual crise econômica na Europa que muito afetou Portugal. |
Depois fomos pegar o elétrico de número 15 na Praça da Figueira para irmos ao Mosteiro dos Jerônimos. Esse elétrico deixa o passageiro bem ao lado do mosteiro. |
E, então, após uns 15 minutos, chegamos ao Mosteiro dos Jerônimos, que fica em Belém. Esse monumento é uma das Sete Maravilhas de Portugal. E um dos mais lindos que já vi. |
O Mosteiro dos Jerônimos, do século XVI, foi encomendado pelo rei D. Manuel I para comemorar as conquistas marítimas de Portugal, ou seja, os Grandes Descobrimentos. |
O complexo do Mosteiro dos Jerônimos é enorme e magnífico. Sua fachada apresenta diferentes características, pois foi trabalhada por diversos arquitetos. |
Panorâmica do Mosteiro dos Jerônimos, que sobreviveu ao grande terremoto. O monumento foi classificado pela UNESCO, em 1983, como Patrimônio Cultural de toda a Humanidade. |
O mosteiro foi construído no lugar onde ficava a Capela de Santa Maria, local que os navegantes procuravam para pedir proteção antes de embarcarem nas longas viagens. |
No Mosteiro dos Jerônimos estão enterrados Vasco do Gama, Luís Vaz de Camões e Fernando Pessoa, entre outros. |
Esta fachada decorada do Mosteiro dos Jerônimos é de uma beleza incrível! |
A linda capela (Capela-mor) do Mosteiro dos Jerônimos. |
Amostras do interior do Mosteiro dos Jerônimos, em estilo manuelino. |
O claustro do Mosteiro dos Jerônimos, um local para oração e meditação. |
Claustro do Mosteiro dos Jerônimos. |
O claustro do Mosteiro dos Jerônimos, um belo exemplo de arquitetura manuelina. |
Esta é uma das vistas mais bonitas que se tem do interior do Mosteiro dos Jerônimos. Do alto vemos melhor a beleza da Capela-mor. |
O Coro-alto do Mosteiro dos Jerônimos. |
As lindas arcadas do claustro do Mosteiro dos Jerônimos. |
Lisboa fica às margens do Rio Tejo. |
O barcos no cais de Belém. |
O Padrão dos Descobrimentos foi inaugurado em 1960, época em que reinava a ditadura de Salazar. O monumento, cuja forma lembra uma caravela, homenageia as conquistas marítimas de Portugal. |
Observe as figuras esculpidas, tão bem feitas. Representam personalidades ligadas à história de Portugal (como navegadores e cronistas) e estão em ambos os lados do monumento. |
Agora as esculturas vistas do outro lado do Padrão dos Descobrimentos. Observe a primeira figura na proa. Representa o Navegador Henry, que está segurando um navio nas mãos. |
Uma agradável caminhada leva o visitante de um monumento a outro (Padrão dos Descobrimentos e Torre de Belém) na Avenida de Brasília. |
A ampla e bem cuidada praça em Belém, o Jardim da Praça do Império, em frente ao Tejo. |
Amostras do interior do Castelo
de São Jorge.
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O Castelo de São Jorge foi construído pelos muçulmanos no século XI. |
Foi no local do Castelo de São Jorge onde Lisboa nasceu. |
A vista de Lisboa em um dos mirantes do Castelo de São Jorge. |
As muralhas mouras do Castelo de São Jorge. |
É preciso entrar nas várias partes do castelo para conhecê-lo bem. |
E subir escadarias também. |
Só assim podemos chegar ao seu topo e admirar suas torres de perto. |
As paredes do Castelo de São Jorge já sofreram reformas. |
As ameias do Castelo de São Jorge. |
No topo do Castelo de São Jorge. |
Uma das vistas panorâmicas a partir do Castelo de São Jorge. |
Outra vista (temos várias) a partir de um dos mirantes do Castelo de São Jorge. |
Castelo de São Jorge, visita imperdível! |
Estes simpáticos hóspedes do Castelo de São Jorge estarão à sua espera. |
Pavão
misterioso, pássaro formoso... ♫♫♫
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Imagem de São
Jorge, o santo padroeiro de Portugal.
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Um elétrico passando na Alfama, bairro onde o fado surgiu. O elétrico é um dos mais antigos meios de transporte de Lisboa e funciona desde 1901. |
A Rua Garrett é pequena, mas tem muito comércio. |
Entramos no café A Brasileira, que estava um pouco cheio, mas fui atendida rapidamente. Comprei uma caixinha dos pastéis de nata e eles estavam deliciosos. |
Rua Garrett, no Chiado, que faz parte da antiga Lisboa. |
E então chegamos aos Armazéns do Chiado, onde encontramos muitas lojas (mas o shopping não é muito grande não).
Um local moderno em um bairro antigo. |
Depois, deixamos o bairro antigo para trás e fomos de metrô à parte mais moderna de Lisboa. Olha como é linda a moderna estação ferroviária do Oriente, que foi concluída em 1998. |
O lindo teto da Gare do Oriente. A estação é enorme. |
O grande Centro Comercial Vasco da Gama, que tem quatro andares. Este shopping, sim, é bem grande e muito bonito. Inclusive foi nele onde almoçamos. |
O Parque das Nações foi o local da World Expo de 1998. |
As Torres São Gabriel, de estilo futurista, no Parque das Nações. Cada torre tem 110 metros de altura. |
Os teleféricos do Parque das Nações proporcionam uma linda vista do Rio Tejo. |
Rio Tejo, no Parque das Nações. |
Ao fundo, a Torre Vasco da Gama. Ao lado dela, o Hotel Myriad. |
O Parque das Nações fica na zona oriental de Lisboa. Ao fundo, a Ponte Vasco da Gama. |
Muitos espaços para o descanso no Parque das Nações. |
Sou apaixonada por eles! |
E as lontras também faziam o maior sucesso! Olha só a preguiça delas! |
Adeuzinho, Parque das Nações! Andar por aqui foi muito giro (outra palavra que quer dizer “legal”). |
Amostra do interior do Centro Comercial Vasco da Gama. |
Algumas das montras do Centro Comercial Vasco da Gama. Montra quer dizer vitrine. Já deu para ver até aqui que, apesar da língua ser a mesma, há muitas palavras que você desconhecerá em Portugal. |
Voltamos à estação do Oriente para seguirmos viagem ao Porto. |
O quarto que reservei no Hotel Roma foi um duplo standard. O quarto era simples, mas confortável. E, apesar de nossa janela ficar de frente para a rua, o quarto era silencioso. |
Viagem de 2007:
O Cristo Rei visto em Belém. É possível subir ao Cristo, mas o monumento fica do outro lado do Rio Tejo. |
O Cristo Rei foi inspirado no Cristo Redentor do Rio de Janeiro. |
Em frente à Casa dos Pastéis de Belém. Como diz o letreiro, trata-se da única fábrica que vende esses pastéis de nata. Os de Belém, só aqui. |
O Mosteiro dos Jerônimos. |
Os lindos jardins que ficam entre o Mosteiro dos Jerônimos e o Padrão
dos Descobrimentos. |
As esculturas do Padrão dos Descobrimentos é o que mais chama a atenção. |
Começando pelo Henrique, o Navegador, que é a primeira escultura na proa, temos, em seguida: Afonso V, Vasco da Gama, Afonso Baldaia, Pedro Álvares Cabral e Fernão Magalhães. Veja as personalidades que representam todas estas esculturas aqui. |
De perto, estas esculturas parecem ter vida de tão bem feitas que são. |
Agora as esculturas do outro
lado do monumento.
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O Padrão dos Descobrimentos é uma homenagem ao Infante Dom Henrique, “o Navegador”, o pioneiro da era naval de Portugal. |
Réplica do hidroavião Fairy III, que concluiu a primeira travessia aérea do Atlântico Sul. |
A Torre de Belém foi declarada Patrimônio Mundial pelas Nações Unidas em 1983. |
A Praça do Comércio, uma das mais bonitas de Lisboa. Ao fundo, o Arco da Rua Augusta, o Arco Triunfal, que é de 1873. |
Os arcos na fachada dos prédios da Praça do Comércio ao fundo e o Arco Triunfal. A Praça do Comércio fica às margens do Rio Tejo. |
No calçadão comercial da Rua Augusta. |
Na Rua Augusta. |
O Elevador de Santa Justa. Imperdível. |
A Praça Rossio. |
Ao fundo, as escadas unindo a parte baixa e a parte alta das ruas. |
Praça Rossio. |
Nas ruas do Chiado. |
Chiado. |
O Elevador de Santa Justa, na Baixa, deixa o passageiro no Largo do Carmo, no Chiado. Sua estrutura é de ferro e de estilo gótico. |
Ao sair do Elevador de Santa Justa, quando você já estiver na parte alta, você terá uma vista panorâmica da cidade. Ao fundo, a Igreja da Sé. |
Só pela vista já vale o passeio no Elevador de Santa Justa. Ao fundo, o Rio Tejo. |
Temos também a vista do Castelo de São Jorge. |
E a vista do Rossio. |
Viagem de 1999:
Esta viagem foi feita numa excursão com a Abreu. Aqui, o Mosteiro dos Jerônimos. |
Meus pais em frente ao mosteiro. Na calçada em frente ao mosteiro havia uma feirinha vendendo vários souvenirs de Lisboa, como, por exemplo, miniaturas da Torre de Belém. |
Cartão-postal da Praça Marquês de Pombal. |
O quarto triplo
do Hotel Roma.
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Lisboa é a capital e a maior
cidade de Portugal. É uma daquelas cidades que só se revelam quando nos
predispomos a conhecê-las mais intimamente, quando descompassamos nossa
caminhada e, com a curiosidade aguçada, adentramos suas ruas mais antigas e
acanhadas. Para sentir a alma de Lisboa, é preciso vê-la por dentro. É preciso
subir e descer ladeiras, observar a geografia da cidade no alto de um
miradouro, entrar em vielas e até deixar-se perder no emaranhado de ruas. O
cansaço bate, mas os elétricos e os elevadores das ruas ajudam na tarefa e a boa
gastronomia do país dá a energia necessária.
Já estive três vezes em
Lisboa, mas minhas visitas foram sempre rápidas. Somente na terceira vez,
quando pude explorar mais a Baixa Pombalina, o Chiado, o Bairro Alto e a
Alfama, ou seja, a Lisboa clássica, é que senti que eu começava a entender a
cidade e a absorver melhor sua essência e história. Eu adoro passear por Belém e sempre fico de queixo caído com a
beleza de seus monumentos, também adorei conhecer a modernidade do Parque das
Nações, que tem um oceanário de dar inveja aos outros. Mas nada como perambular
pelas ruas antigas do centro de Lisboa e deixar-se envolver por sua história,
imaginando, só para dar um exemplo, como teria sido a Praça do Comércio antes do Grande
Terremoto.
Lembrar-me de Lisboa é
recordar minhas raízes portuguesas, é sentir no corpo o sacolejo dos elétricos,
é ouvir a melodia triste do fado a me contagiar, é rever o Rio Tejo em
fotografias que a memória registrou, é sentir falta da companhia de Fernando
Pessoa que conheci lá no Chiado. Lembrar-me de Lisboa é inspirar o cheirinho do
bacalhau e do azeite que paira no ar e sentir o gostinho doce do pastel de nata
esquentando minha língua. Lembrar-me de Lisboa é brincar com meus sentidos.
Lembrar-me de Lisboa é saudade na certa!
Um deleite para os instintos
— assim é Lisboa! Uma sugestão mais que boa para os seus próximos planos de
viagem. Seu fado será apaixonar-se por essa terrinha!
PONTOS
TURÍSTICOS DE LISBOA:
Abaixo, reuni vários pontos
turísticos da cidade de Lisboa (não todos, é claro). Muitos desta lista ainda
ficaram para a minha próxima visita.
PRINCIPAIS:
- Baixa: Praça do Comércio,
Rua Augusta, Rossio (inclusive sua bela estação de comboios), Elevador de Santa
Justa, Praça da Figueira, Praça dos Restauradores (de onde parte o Elevador da
Glória)
- Avenida da Liberdade (é
comparada com a Avenida Champs Élysées, de Paris, guardadas as devidas
proporções)
- Chiado: Rua Garrett, café
A Brasileira, Armazéns do Chiado, Rua do Carmo
- Alfama-Mouraria: Castelo
de São Jorge, Miradouro de Santa Luzia, Miradouro das Portas do Sol, Igreja da Sé e as ruas da região
- Bairro da Bica: Elevador
da Bica, ruas, calçadas e becos
- Belém: Mosteiro dos Jerónimos,
Padrão dos Descobrimentos, Torre de Belém, Museu Nacional dos Coches, Palácio Nacional
de Belém, fábrica dos Pastéis de Belém
- Bairro Alto: Praça Camões,
Elevador da Glória, Miradouro de São Pedro de Alcântara
- Parque das Nações: Gare do
Oriente, Oceanário, Centro Comercial Vasco da Gama, cassino, teleférico, Ponte
Vasco da Gama etc.
- Casas de fado (peça
indicação de uma no seu hotel e aprecie a música acompanhado de um bom prato de
bacalhau e vinho português; há muitas na Alfama e no Bairro Alto)
OUTROS:
- Parque Eduardo VII
- Praça Marquês de Pombal
- Clube do Fado
- Centro de Arte Moderna
- Jardim Botânico
- Jardim Guerra Junqueiro
- Docas de Santo Amaro
- Além dos miradouros que já citei, há outros bem bacanas, como o Miradouro de Santa Catarina, o Miradouro da Senhora do Monte, o Miradouro da Graça etc.
- Além dos miradouros que já citei, há outros bem bacanas, como o Miradouro de Santa Catarina, o Miradouro da Senhora do Monte, o Miradouro da Graça etc.
- Feira da Ladra (É para quem gosta de mercado de pulgas; é a mais popular feira de rua. Fica no Campo de Santa Clara.)
- Igrejas: Além da Sé, há outras
igrejas de grande beleza, por exemplo, a Basílica da Estrela, a Igreja da Madre de Deus, a Igreja
de São Roque, a Igreja do Carmo etc.
- Museus: MAAT (inaugurou em 2016), Museu
Nacional dos Coches, Museu Nacional do Azulejo, Museu de Marinha, Museu Arqueológico, Museu Calouste
Gulbenkian, Museu Nacional de Arte Antiga etc.
PROGRAMA
NOTURNO:
O Bairro Alto é o principal local da vida noturna da cidade. Então,
não há lugar melhor para se passar a night
em Lisboa senão o Bairro Alto, onde as ruas revelam uma Lisboa tradicional. Inclusive,
o bairro muito lembra a Alfama. No Bairro Alto, nos finais de semana, os restaurantes
ficam abertos até tarde da noite.
PASSEIOS
INTERESSANTES:
- O elétrico 28 é um
tradicional bonde de Lisboa, sendo o mais recomendado para fazer um city tour,
pois passa por diversos lugares turísticos, como Alfama, Baixa e Chiado.
- Quem gosta de fazer
sightseeing naqueles ônibus turísticos de dois andares, Lisboa também tem a oferecer. Voltei para casa com os panfletos de duas companhias que oferecem o
passeio: a Cityrama e a Yellow Bus.
EXCELENTES
SHOPPINGS:
- Centro Comercial Vasco da
Gama
- Colombo
- Amoreiras
SOUVENIRS:
Há muitos, de todos os tipos: chaveiros, pratos e azulejos pintados à mão, ímãs, copos etc. Os mais típicos são os modelos pintados dos
Galos de Barcelos.
GASTRONOMIA:
Peixes, com destaque para o bacalhau, frutos do mar, carnes. Um prato bem típico da cidade são as pataniscas de bacalhau. Prepare-se para voltar para seu país com uns quilinhos a mais, pois come-se muito bem em Portugal. Duas dicas importantes:
- Dica 1: Não hesite em pedir ajuda ao empregado de mesa (garçom) para entender o cardápio, que pode ser difícil de decifrar por causa dos diferentes nomes. Mas esteja certo de que provavelmente você conhece a maioria das iguarias. Quer dois exemplos? Gambas são camarões e sapateira é caranguejo.
- Dica 2: Cuidado com as entradas oferecidas como couvert nos restaurantes (pão, queijo, azeitonas, presunto, patê etc.) que podem ser cobradas separadamente (por cada item) e não como uma coisa só. Aconteceu com a gente no restaurante Floresta da Cidade, no Bairro Alto. Não sabíamos, então, no final, a nossa conta veio um pouco alta e nem tivemos apetite para todas aquelas entradas.
QUANTOS
DIAS PARA CONHECER LISBOA?
No mínimo três dias muito
bem aproveitados. Com dois dias, é possível ver muita coisa, mas três dias garantem mais encantamentos.
AEROPORTO:
Aeroporto da Portela
NOTAS:
— Se você gosta de licor,
experimente o tradicional licor de ginja, que é uma fruta parecida com a
cereja. As tascas (botequins) no
centro vendem a ginjinha e as pessoas
costumam tomar em pé mesmo.
— Em 1994, Lisboa foi
nomeada a Cidade Europeia da Cultura.
— Em Portugal, você ouvirá muitas músicas
brasileiras e verá novelas brasileiras passando na TV. Ou seja, você se sentirá em casa!
— Além de Fernando Pessoa
(que nasceu e morreu em Lisboa) e Camões, outros literatos que escreveram sobre Lisboa, tendo a cidade como cenário, são: Bocage, Eça de Queiroz e Almeida Garrett.
— Lisboa é descrita como a cidade
das sete colinas, entre elas destaca-se a Colina de São Jorge. Para detalhes, visite esta página da Wikipédia.
— Os lisboetas são
apelidados de alfacinhas.
— Amália Rodrigues foi o
grande nome do fado.
— Pedro Álvares Cabral
descobriu o Brasil em 22 de abril de 1500. Certo? Mas será que o Brasil já não teria sido descoberto? Há controvérsias sobre esse dado histórico.
— O Grande Terremoto de 1755
que destruiu Lisboa ocorreu no dia de Todos os Santos, durou seis minutos, fez
o rio Tejo invadir a cidade e matou aproximadamente 60 mil pessoas em Lisboa. O
Marquês de Pombal comandou a reconstrução da cidade.
PARA
ESTICAR UM POUCO A VIAGEM:
A cidade de Lisboa é a
capital do distrito (estado) de mesmo nome. E o distrito de Lisboa tem muito
para oferecer, além de sua capital. E é super fácil e rápido chegar a vários locais de trem a partir da cidade de Lisboa. Consulte o site dos Comboios de Portugal (CP) e pesquise rotas, horários e preços. Então, tendo um tempinho a mais na agenda, minhas sugestões são:
- Sintra - Saindo da estação
do Rossio, chega-se a Sintra em 39 minutos. Você se encantará com seus castelos e palácios, principalmente com o Palácio da Pena.
- Cascais - Há trens desde a estação do Cais do Sodré. A viagem dura 40 minutos. A costa de Cascais é linda.
- Estoril - É uma freguesia do concelho de Cascais. De Cascais a Estoril de trem são 3 minutinhos. Tem como grandes atrações as praias e o Casino
Estoril. (Cascais também é uma freguesia no concelho de mesmo nome.)
Dica: Dedique 1 dia para Cascais e Estoril e 1 dia para Sintra. Já fiz os três lugares juntos numa excursão de 1 dia e não valeu a pena. Deixei de ver muitas coisas em Sintra, que, por causa de seus monumentos, preenche muitas horas de seu dia.
PARA
ESTICAR UM POUCO MAIS A VIAGEM:
Fora do distrito de Lisboa, há inúmeros destinos maravilhosos: Óbidos, Coimbra, Fátima e por aí vai... Abaixo, duas ótimas sugestões para se passar, no mínimo, dois dias.
- Algarve - Sua costa está
entre as mais belas do mundo! O trem chega até Faro, a capital do Algarve. A
viagem de trem, no Alfa Pendular, dura menos de três horas.
- Porto - Já falei dessa cidade nesta postagem, na qual declaro meu amor por ela. O Rio Douro, a Ribeira e a Foz garantem encantamento à primeira vista. Chega-se ao Porto de trem em menos de três horas também.
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