PONTOS TURÍSTICOS EM SÃO LUÍS. PARA ALÉM DO CENTRO HISTÓRICO

São Luís do Maranhão. Conhece? Se ainda não, vou resumir essa cidade usando até quatro palavras: Bumba-meu-boi. Tambor de Crioula. Capital Brasileira do Reggae. Jamaica Brasileira. Cidade dos Azulejos. Patrimônio Mundial. São Luís é a única cidade brasileira fundada por franceses.

Juntando São Luís e os Lençóis Maranhenses, nosso roteiro ficou com 8 dias:  


Dia 1: Chegada a São Luís. Neste dia só deu para aproveitarmos a noite na cidade e escolhemos o Centro Histórico porque era sexta-feira e ali haveria apresentação do Tambor de Crioula e Bumba-meu-boi. Depois demos um rolé a pé na Lagoa da Jansen, mas resolvemos jantar na Praia do Calhau.  

Dia 2: Partida de São Luís às 8:15 em ônibus de turismo para Barreirinhas, cidade que é a base principal para explorar os Lençóis Maranhenses. Às 14:00, fizemos o Circuito Lagoa Bonita.

Dia 3: Lençóis Maranhenses. Circuito Lagoa Azul.  

Dia 4: Lençóis Maranhenses. Circuito Vassouras-Mandacaru-Caburé. 

Dia 5: Lençóis Maranhenses. Circuito Atins e Canto do Atins. 

Dia 6: Partida às 8:00 da manhã para São Luís em van de turismo. Dá para fazer mais um passeio a partir de Barreirinhas no último dia e partir para São Luís à tarde, mas preferimos sair de manhã para aproveitarmos mais da capital maranhense. Chegada em São Luís por volta do meio-dia. Check-in no hotel e depois o Centro Histórico. À noite, fomos ao Shopping São Luís.


Dia 7: De manhã fomos conhecer algumas praias de São Luís e à tarde revisitamos o Centro Histórico. À noite, jantamos na pizzaria do hotel.  

Dia 8: De manhã demos um rolé de carro (Ubber) pela Lagoa da Jansen (no primeiro dia não deu para ver a lagoa porque era noite e depois caminhamos pelas praias.)


Atenção: Esta viagem foi feita em 2017... Esta postagem estava no meu rascunho até hoje, quando fiz uma revisão e postei. Muita coisa deve ter mudado.

Quando desembarcamos no Aeroporto Internacional de São Luís, fomos recebidos por  simpáticas, alegres e coloridas figuras que representam as manifestações culturais autenticamente maranhenses, como o Bumba-meu-boi. 


DIA 1:

Pontos visitados: Centro Histórico, CEPRAMA, Lagoa da Jansen. Jantar na Cabana do Sol (Praia do Calhau) 

O primeiro dia que passamos em São Luís foi na chegada à cidade. Só deu para curtirmos a noite, mas foi muito bem aproveitada porque chegamos numa sexta-feira. Haveria "festas" com o Bumba-meu-boi e o Tambor de Crioula no Centro Histórico, então fomos direto para lá. Mas ficamos decepcionados com o "show" do Bumba-meu-boi porque o local estava muito cheio, não deu para ver quase nada da apresentação, que aconteceu numa roda muito apertada, onde os dançarinos se espremiam. E o Tambor de Crioula, apesar de ter sido num espaço bem maior, não conseguiu nos animar nos primeiros minutos. Decidimos então sair do Centro Histórico e fomos ver se o show no CEPRAMA seria melhor. Ali perto da Casa do Maranhão, pegamos um táxi e fomos para o CEPRAMA. Aliás, aconselho não fazer caminhadas no centro da cidade à noite. É muito mais seguro pegar um táxi (ficam muitos parados em frente ao Centro Histórico em noites de eventos) ou chamar um Ubber. Mas caminhar dentro do Centro Histórico nessas noites de festa, geralmente não tem problema (é só não bobear com seus pertences por causa da multidão) porque as ruas de movimento ficam bem policiadas. Mas só caminhe ali à noite nos pontos onde está a galera, pois são onde ficam/passam os policiais. Não se distancie porque as ruas ficam desertas e perigosas.



Na Rua da Estrela, uma das principais do Centro Histórico de São Luís. Muito movimentada numa sexta-feira à noite. 

Como eu já falei de nossa experiência nessa noite em outra postagem, não convém ser repetitiva aqui. Então, para mais relatos sobre essa noite no Centro Histórico, clique nesta postagem AQUI.


Chegando ao CEPRAMA, foi este cenário que encontramos em frente à entrada (ao fundo): muitas barraquinhas de comidinhas e bebidas, e muita gente. Um ambiente bem simples e informal.


Aqui, já estou dentro do espaço do CEPRAMA. Não pagamos nada para entrar, mas o acesso é bem controlado, pois todos são revistados por seguranças. 


Assistir ao show do Bumba-meu-boi no CEPRAMA foi bem melhor do que no Centro Histórico porque aqui há um amplo espaço com palco e arquibancada. 


Outro motivo de ter sido melhor no CEPRAMA do que no Centro Histórico é que aqui houve coreografia, bons figurinos e um time de músicos. E há a arquibancada onde as pessoas podem se sentar bem de frente para o palco. 


O show colorido alegrando o CEPRAMA.

O show no CEPRAMA é bem organizado e "família". Até a imprensa estava lá registrando os melhores momentos. Havia muitas crianças assistindo ao show. Já no Centro Histórico, a história é outra. É para adultos, azaração, cerveja... Aqui, não. Tinha até pipoqueiro.


A dança folclórica no CEPRAMA. 

Conclusão: Gostamos muito do CEPRAMA e de ter tido a oportunidade de assistir a um espetáculo do Bumba-meu-boi no Maranhão, mesmo em meados de julho. A única coisa ruim é que o show atrasou e tivemos que ficar ali esperando com paciência. Depois deste show, aconteceriam outros do Bumba-meu-boi, mas os intervalos entre um show e outro são grandes, então resolvemos sair porque precisávamos jantar. Mas deu para ver que a noite no CEPRAMA é bem longa.  


E, saindo do CEPRAMA, o pátio já estava bem mais tomado de gente comprando seu churrasquinho, seus salgadinhos e suas bebidas.  


Do CEPRAMA, pegamos um táxi e fomos jantar na Lagoa da Jansen. Eu queria ver todo o movimento que existia nesse reduto (principalmente por ser uma sexta-feira à noite), com seus inúmeros bares, e comer um dos pratos típicos do Maranhão, de preferência. Também fui à procura de um bar onde eu pudesse ouvir o raggae. Imaginava encontrar bares, um ao lado do outro (como na Passarela do Caranguejo, em Aracaju), com música ao vivo e gente cantando as músicas de Bob Marley, afinal eu estava na Capital Brasileira do Reggae. Ah, ali eu também queria dar uma volta ao redor da lagoa naquela noite, achei que seria algo bem pitoresco. E, para ir embora para o hotel, poderíamos até ir andando já que ele estava perto da Lagoa da Jansen, ambos em Ponta d'Areia. Do Bar Por Acaso, por exemplo, até nosso hotel, eram seis minutos a pé. 

Bem, tudo isso foi o que eu imaginei para a nosso finalzinho de noite em São Luís. Mas o que eu encontrei não foi bem isso. Lá não vi tantos bares assim e descobri que muitos haviam fechado. Nós fomos de táxi e percorremos um bom trecho da lagoa para vermos a movimentação. Lá é assim: alguns trechos têm alguns bares (que até têm uma boa movimentação) e outros trechos bem desertos. Pedi para o motorista nos deixar perto de um dos bares. Mas a comida servida nele era mexicana, não havia nada regional. Ainda andamos um pouco para fazer algumas descobertas, mas o calçadão estava deserto e isso gerava uma certa insegurança. Inclusive, fomos desaconselhados pelo motorista a voltar a pé para nosso hotel, mesmo estando perto, porque passaríamos por ruas desertas e riscos de assaltos. A vista pitoresca que eu pensava ter da lagoa ficou só na vontade, pois o local estava escuro e a vegetação cobria muito da lagoa. E, só para finalizar, não ouvi nenhum reggae saindo de nenhum bar. Procurei saber e as respostas que eu tinha eram sempre a mesma: "Ah, para ouvir reggae, só no Nelson". 

Por isso, posso dizer que, em termos de pontos turísticos, a Lagoa da Jansen foi a única decepção que eu tive (depois eu ainda voltei para vê-la de dia, mas minha opinião não mudou). Não estou dizendo que o lugar seja ruim, não é isso. Os bares que eu vi pareciam bem legais, apenas eu tinha uma expectativa bem alta do lugar, imaginava uma coisa diferente. Inclusive, um motivo forte que me fez escolher o Hotel Premier como hospedagem é que ele fica perto da Lagoa da Jansen. Então imaginei saindo do hotel toda noite para a Lagoa da Jansen a pé, e meu único trabalho seria escolher o barzinho mais animado.  

Um dos bares animados da Lagoa da Jansen. Em frente aos bares mais movimentados, costumam ficar alguns taxis parados.


Este é um trecho bem movimentado da Lagoa da Jansen. (Desculpe, sei que a qualidade da foto está bem ruim.)

Daí que eu me lembrei do Cabana do Sol, pois, já que eu estava na fissura por comida regional, ali não haveria erro! O restaurante estava longe, mas, como a noite é uma criança e tudo em São Luís era novidade pra gente, pegamos um taxi na Lagoa da Jansen e fomos até a Praia do Calhau, onde está a Cabana do Sol. 


Então, chegamos ao Cabana do Sol, que fica bem de frente para a Praia do Calhau. 


O Cabana do Sol é bem grande e bonito. O restaurante tem comidas muito gostosas e não é caro. Costumam dar uma porção de pastéis de carne de cortesia, que chegam rapidamente e quentinhos na mesa. Foi perfeito, porque, além de estarem uma delícia, chegaram na hora certa porque já estávamos com fome. O Cabana do Sol é ótimo para quem quer experimentar comida regional, pois há boas variedades no cardápio. A carne de sol de lá foi a mais gostosa que comemos na vida. Super macia. Vem acompanhada de paçoca (um tipo de farofa) e macaxeira frita. Pedimos também uma porção de Arroz Maria Izabel, bem típico do Maranhão. E a minha escolha da bebida foi também regional: suco de bacuri. Pensei que não fosse gostar, mas achei bom sim. Haha, não vou dizer que o suco é uma delícia (acho que é porque não estou acostumada), mas acho mais gostoso do que suco de cupuaçu. 
DIA 2:

Pontos visitados: Centro Histórico, São Luís Shopping

Nosso segundo dia em São Luís começou já na parte da tarde, pois a manhã foi toda tomada com a viagem de Barreirinhas (ficamos quatro dias visitando os Lençóis Maranhenses) para cá. O primeiro local que deve ser visitado em São Luís, e de dia, é o Centro Histórico. De fato, a principal atração turística da capital maranhense. Sua arquitetura colonial construída sobre um traçado urbano autêntico (não foi modificado ao longo dos anos) fez a UNESCO reconhecer seu valor histórico e concedeu-lhe o título de Patrimônio Cultural da Humanidade. São ruas de paralelepípedo com casarões antigos que receberam azulejos portugueses nas fachadas para diminuírem a temperatura interna. Ao longo dessas ruas há vários museus e muitas lojinhas de artesanato, principalmente na Rua Portugal e suas imediações. Aliás, é a Rua Portugal a principal do roteiro turístico no Centro Histórico por concentrar o maior número de casarões coloniais azulejados.  Então, você pode começar a explorar o Centro Histórico a partir dessa rua. Não deixe de visitar a Casa de Nhozinho, a Casa do Maranhão, a Casa das Tulhas, o Palácio dos Leões, o Convento das Mercês e o Teatro Arthur Azevedo. Mas fique atento aos horários de funcionamento dos estabelecimentos e controle seu tempo. Talvez você não consiga visitar todos os museus que priorizou num mesmo dia.

Fiz uma postagem inteirinha só falando do Centro Histórico de São Luís, então dá um pulinho lá para ver os detalhes, porque acima eu fiz só um resuminho. Está no link abaixo:


A Rua do Trapiche, no Centro Histórico de São Luís, reúne várias lojinhas de artesanato.
Depois do Centro Histórico, resolvemos ir comer no maior shopping center de São Luís, o São Luís Shopping. Não vou negar que gosto de shopping centers, e como só queríamos fazer um lanchinho da noite (raramente jantamos), o shopping center pareceu uma boa opção.


O São Luís Shopping é o maior shopping center de São Luís.


Bem, em quase cem por cento dos casos, shopping centers não passam apenas de grandes centros comerciais, e não há nada de excepcional no São Luís Shopping. Mas não deixa de ser uma atração para o turista que curte fazer compras e paquerar vitrines. Eu gosto sempre de procurar por uma loja que não exista na minha cidade e trazer uma lembrança, mas neste shopping a maioria das marcas já me eram familiares. Mesmo assim, encontrei algumas lojinhas de bijuterias com peças bem bonitas e bons preços, então comprei algumas coisinhas.

Interior do São Luís Shopping.

Praça de alimentação do São Luís Shopping. 

DIA 3:

Pontos visitados: Praia do Calhau, Praia do Caolho, Praia do Meio, Centro Histórico


Neste dia, dedicamos a manhã para conhecermos algumas das praias principais de São Luís, sem dúvida, boas atrações turísticas. Nossa intenção era começar andando a partir do calçadão da Praia do Calhau até onde desse e, precisando, pegaríamos um táxi ou um Ubber para encurtar algum caminho. Não tínhamos tempo para tomar banho de mar nas praias, inclusive a maior parte delas está imprópria para o banho. Mas, isso não foi problema para gente. Gostamos muito de caminhar pelo calçadão das praias, sentar num quiosque e tomar uma água de coco, ver a paisagem, o mar e a movimentação. Eu tinha em mente (somente na hora eu viria se seria viável) caminhar da Praia do Calhau até a Praia do Olho d'Água. No meio das duas fica a Praia do Caolho. Mas na hora descobri que só daria para chegar à Praia do Olho d'Água de carro, então nossa caminhada aconteceu somente até o finalzinho da Praia do Caolho, onde ela fica deserta, sem nenhuma estrutura de barracas. Abaixo vou contando mais detalhes desse passeio a pé, ok? Vamos então começar com a Praia do Calhau, que foi meu ponto de partida.      

Praia do Calhau:

A Praia do Calhau fica na Avenida Litorânea (uma avenida urbanizada) e foi a que eu mais gostei. Para mim, pelo menos sob meu olhar de turista, é a melhor praia de São Luís. Tem estruturas de barracas muito legais, um bom movimento de pessoas, e ainda conta com a presença dos melhores restaurantes da cidade (na minha opinião e na de muita gente), que são o Cabana do Sol e o Feijão de Corda (comi nos dois). O Bar do Nelson, famosa casa de reggae, também fica nessa praia. Inclusive, na minha opinião, a Praia do Calhau é a melhor área de São Luís para se hospedar, a mais atraente e interessante. 



Pegamos um Ubber em frente ao nosso hotel e pedimos para o motorista nos deixar mais ou menos no início da Praia do Calhau onde houvesse mais movimento. Então, desembarcamos perto deste quiosque, o Bar Litorânea, que já achei bem simpático. Mas nossa intenção era caminhar, então fomos andando em direção à Praia do Caolho. 


A maioria das barracas da Praia do Calhau tem áreas extensas com mesas, cadeiras e barracas nos calçadões e algumas oferecem estrutura também dentro da praia, em cima da areia. 


A melhor estrutura de barraca que encontrei na Praia do Calhau foi esta, a do Landruá Mariscos. Ambientes confortáveis no calçadão e mesas com atendimento também dentro da praia. Espaço grande e animado, com música. 


Barraca Landruá Mariscos, na Praia do Calhau - São Luís do Maranhão.


Barraca Landruá Mariscos, Praia do Calhau.


Uma extensa faixa de areia até chegar ao mar na Praia do Calhau. Em São Luís, o fenômeno da maré é bem interessante. Quando a maré sobe, toda a areia fica coberta. Depois o mar recua e lá está a areia de novo. Isso acontece quatro vezes por dia (a maré duas vezes vindo e duas vezes voltando), de seis em seis horas, todo santo dia. Nos informaram que a Praia do Calhau era a única que estava própria para banho.


Praia do Calhau e ao fundo as barracas na areia do Landruá Mariscos.





Esta já é uma outra estrutura de quiosque no calçadão da Praia do Calhau, bem em frente ao Calhau Praia Hotel. Muito boa também, mas a barraca Landruá é maior e mais bonita. Mas esta tem também cadeiras na calçadão e na areia da praia.


Viu só como as barracas da Praia do Calhau são todas arrumadinhas, espaçosas e organizadas? Dá vontade de entrar em todas. Mudando de assunto, logo após este trecho, começa a Praia do Caolho.

E já que estou falando da Praia do Calhau, não dá para deixar de citar o Bar do Nelson, pois lá fica uma de suas casas. A outra fica no Centro Histórico. O Bar do Nelson é uma "boate" famosa pelas suas noites de reggae daquele tipo que se dança agarradinho, o Reggae de Raíz. Eu entrei no Bar do Nelson da Praia do Calhau de dia, quando não estava funcionando, para pegar informações. Pensei que o ambiente fosse um pouco mais elaborado, mas é somente uma área vazia bem simples mesmo e pequena. Fica lotada, segundo me informou um funcionário de lá. Antes de ir, leia comentários no Tripadvisor para ver se esse programa vai ser sua praia porque tem gente que reclama da simplicidade, da lotação e até do banheiro. Eu pensei em separar algumas horinhas para ir a essa boate à noite, mas, como falei na postagem do Centro Histórico de São Luís, o próprio funcionário me desestimulou repetindo várias vezes que a casa ficava lotada, num tom de quem diz "depois não diga que não avisei" rsrsrs.  



A porta aberta é a entrada do Bar do Nelson, na Praia do Calhau.


Eis aqui o "salão" da "boate" do Bar do Nelson. Em noites de reggae, o espaço fica lotado, bem propício mesmo para dançar-se agarradinho e apertadinho rsrsrs



Praia do Caolho:


Quando acaba a Praia do Calhau, começa a Praia do Caolho. Tem gente que diz que as duas são uma praia só, como nos informou nosso motorista da Ubber. Na prática, podem até se referir às duas praias como Praia do Calhau, mas há no calçadão uma placa sinalizando o começo da Praia do Caolho, então, na realidade, são praias distintas. O começo da Praia do Caolho é bem a continuação da outra, ou seja, tem quiosques de praias com muitas mesas e cadeiras, mas as melhores continuam sendo na Praia do Calhau. Entretanto, conforme você vai se distanciando da Praia do Calhau, essas estruturas vão ficando cada vez mais escassas até a praia ficar deserta. Portanto, o melhor ponto da Praia do Caolho para frequentar e para ficar hospedado é o mais próximo da Praia do Calhau.      

Esta duna fica mais ou menos na divisa da Praia do Calhau com a Praia do Caolho.

Dunas e vegetação rasteira são algumas das características da Praia do Calhau, que se estendem à Praia do Caolho.  

A Barraca do Samuka é outra bem legal que fica ali entre a Praia do Calhau e a Praia do Caolho.


Calçadão da Praia do Caolho, com muitas mesas e cadeiras. Praia boa também para o bate-papo. Mas a água do mar estava imprópria para banho.


Boa estrutura de barracas também na Praia do Caolho.


Esta foi a melhor estrutura de barracas que eu encontrei na Praia do Caolho: Brisa do Mar/Capitão do Mar


As barracas do Brisa do Mar/Capitão do Mar ocupam uma extensa faixa do calçadão da Praia do Caolho.

Da Praia do Caolho, tentamos chegar a pé até a Praia do Olho d'Água. Alguns locais nos disseram que dava para chegar lá pela areia, já outros falaram que ficava bem longe e só dava para chegar de carro. Bem, fomos andando até o finalzinho da Praia do Caolho, quando vimos que a rua terminava e, para ir adiante só mesmo de carro. Essa é uma parte mais feia da praia e fica bem deserta. Tentamos pegar um Ubber de lá para ir até a Praia do Olho d'Água, mas tivemos problemas para localizar um carro no aplicativo. Então, voltamos um tanto a pé. Perdemos um pouco de tempo até conseguirmos um carro da Ubber. E não vimos nenhum táxi passando pela praia. Na minha opinião, não vale a pena fazer a caminhada por toda a extensão da Praia do Caolho. 


O final da Praia do Caolho é deserto e não possui quiosques.

Praia do Meio:

Finalmente conseguimos pegar um Ubber na Praia do Caolho e comentamos com o motorista sobre a nossa intenção de chegarmos à Praia do Olho d'Água, que a gente estava caminhando pela orla da praia e coisa e tal. Daí que o motorista, meio sem graça, nos aconselhou a não ir à Praia do Olho d'Água... Disse que já foi a melhor praia da cidade (ouvi a mesma coisa em relação à Praia da Ponta d'Areia), mas que agora era perigosa, com ponto de prostituição e drogas. Falou também que a maioria dos bares dali tinham sido desativados e que ele, inclusive, já tinha sido assaltado ali com os pais... Bom saber, essa era uma informação que eu não tinha. Nada como se atualizar com os locais. É claro que depois desse balde de água fria, mudamos nosso itinerário e pedimos para ele nos levar à Praia do Meio, então. Eu queria conhecer as principais praias de São Luís, entende?     

O motorista, então, nos levou à Praia do Meio. Ele entrou com o carro dentro da praia, isto é, circulou com o carro de uma ponta à outra em cima da areia. Achei aquilo muito interessante, bem diferente. Pois as pessoas vão à Praia do Meio com seus carros particulares e param em cima da areia ao lado de barracas com mesas e cadeiras. Ali as pessoas podem ficar por horas, curtindo a brisa e o sossego da praia, bebendo e comendo, sendo servidas pelos "garçons" dos bares da praia. 

Mas há três poréns. O primeiro: achei um trecho da praia bem deserto, nem cheguei a avistar bares por perto. Então, não deve ser muito seguro ficar nessa parte da praia. Entretanto, mais à frente, encontramos mais barracas com mesas em frente a alguns bares, algumas até tinham rede. Se for à Praia do Meio, aconselho ficar nessa parte mais movimentada. O segundo: cuidado com a maré. Tem que saber os horários certos para ir à praia, pois a maré sobe duas vezes por dia. O terceiro: a praia é interessante para quem vai com seu próprio carro. Aliás, esse é o propósito da Praia do Meio. Sendo turista, se você for de carro particular, tudo bem. Se for de táxi, terá problemas para pegar outro de volta. Não vi nenhum passando. Ônibus, também não. Também terá dificuldades em pegar um Ubber de volta. Por isso, quando eu percebi essa questão, falei com o nosso motorista que nem iríamos desembarcar naquela praia, que só bastava ele dar uma volta por ela para que pudéssemos conhecê-la.   

Então, à primeiro vista, eu achei a Praia do Meio um barato! Mas depois fiquei pensando nos lados não tão legais assim. Também dá para enumerá-los. Primeiro: a poluição visual. Que é interessante e confortável você poder parar com seu carro dentro da praia ao lado das cabanas, isso é. Entretanto, que a praia ficaria muito mais bonita sem essa aglomeração, que, nos finais de semana, é bem maior, isso nem se discute. Segundo: a poluição sonora. Muitos reclamam da poluição sonora porque os carros ficam com seus sons em alto volume. Outra coisa. Crianças andando na praia com carros andando livremente na areia??? Será que são prudentes??? Nem preciso falar da poluição ambiental...





A Praia do Meio é uma praia mais afastada mesmo, meio rústica.



E fique atento à maré. O motorista disse que a maré já estava começando a subir, e que lá pelas 17;00, a maré já estava cobrindo tudo.











O Feijão de Corda fica no início da Praia do Calhau. Ao lado está um hotel onde eu pensei em me hospedar. Achei boa a localização. 








DIA 4:

Pontos visitados: 

Espigão da Praia da Ponta d'Areia:

Estamos no Espigão que fica no final da Praia da Ponta d'Areia,






Praia da Ponta da Areia.







Do espigão, pegamos um Ubber e pedimos para o motorista nos deixar na Praia de São Marcos. Mas antes eu pedi para ele dar uma volta pela Lagoa da Jansen. Achei sem graça de dia, quase não dá para ver a lagoa com a vegetação em cima e ela é bem deserta.














Demos uma volta grande de carro percorrendo toda a Praia de São Marco e paramos em frente à cabana Oasis Beach.











Cabana do Sol da Praia de São Marco, perto do nosso hotel. Pedimos novamente carne de sol porque tínhamos gostado muito e arroz de toucinho.