Além dos pontos turísticos obrigatórios em Milão, tais como o Quadrilatero d'Oro, o Duomo e a Santa Maria delle Grazie, há outros lugares interessantes na cidade (como praças e ruas) que nem são tão falados. Mas basta ter tempo e disposição para caminhar e explorar seus quarteirões que você faz ótimas descobertas. Porque Milão não é como algumas outras cidades italianas que causam um deslumbramento à primeira vista, como Veneza, Florença e Roma, por exemplo. Mas a cidade tem seus encantos também que vão se revelando aos poucos. E mesmo que você não saia de lá apaixonado por ela, com certeza, trará ótimas recordações. Aqui mostro meu roteiro de dois dias em Milão. Foi muito corrido, muitas atrações ficaram para trás, outras não foram bem exploradas, mas a viagem valeu muito a pena e permitiu sentir a essência de Milão. Como Milão é uma cidade que serve de base para se chegar a outras cidades na Itália e no exterior (há muitas rotas de trem e de avião), não desperdice a oportunidade de conhecer essa grande capital mundial da moda!
A primeira visita que fizemos em Milão foi ao seu cartão-postal: oDuomo. Pegamos o metrô perto de
nosso hotel e descemos na estação Duomo.
A estação fica bem na Praça do Duomo (Piazza del Duomo), então quando você
sobe as escadas do metrô logo dá de cara com essa impressionante catedral.
A Catedral (Duomo) de Milão realmente é muito bonita e é
uma das maiores catedrais góticas do mundo (se não for a maior...).
Vista panorâmica da Piazza del Duomo, que fica no coração de Milão. À direita, ao lado
do Duomo, encontra-se o Palácio Real (Palazzo Reale) e, ladeando o palácio, o Museo del Novecento. O Palácio Real, que
chegou a ser bombardeado em 1943, é considerado uma das principais atrações de
Milão. O Museo del Novecento também
vale a visita, pois concentra obras de grandes artistas, tais como Picasso e
Giacomo Balla. Mas, como nossa estada em Milão durou pouco tempo, não chegamos
a visitar nem o palácio nem o museu.
O interior do Duomo de Milão é também muito
bonito, mas, na minha opinião, nada comparado à sua fachada, que, com aqueles pináculos, fica de uma beleza incrível. Se quiser entrar no Duomo, não vá vestido
com decotes, bermudas, saias curtas, ou camisetas que deixam os ombros de fora.
Para evitar problemas, eu já fui vestida com uma saia longa e usei uma echarpe
para cobrir meus ombros e o decote da minha blusa. Os seguranças barram mesmo
quem não estiver vestido de acordo.
O interior da catedral é um pouco escuro, mas,
mesmo assim, suas telas de pintura se destacam. Elas ficam expostas por quase
toda a extensão da igreja. Veja duas dessas telas à esquerda e observe os
bonitos vitrais da igreja.
Alguns dos quadros do Duomo de Milão.
As janelas de vitrais do Duomo de Milão.
Vista da movimentada Piazza del Duomo com o Palazzo Carminati ao fundo. Os numerosos
pombos sempre fazem parte do cenário desta praça, mas alimentá-los é “proibido".
O Duomo fica ao lado da Galleria Vittorio Emanuele II, cuja entrada é por esse grande arco
de teto de vidro. Então, não se pode deixar de visitar esse
mais antigo shopping center da Itália
e o primeiro shopping coberto do
mundo!
Se quiser andar
sobre os terraços do Duomo para ter uma vista panorâmica da cidade milanesa, pegue o elevador
da catedral (melhor do que as escadas...), pagando antes uma tarifa.
É muito interessante
admirar de perto os pináculos do Duomo. E nem pegamos fila para entrar no
elevador, diferentemente do que ocorre com algumas outras catedrais famosas,
onde pode ser preciso esperar mais de uma hora para se conseguir chegar ao topo
delas (como nos aconteceu em Barcelona, com A Sagrada Família).
Veja um dos corredores dos terraços do Duomo de Milão.
A catedral, que possui 135 pináculos e torres
bem altas, tem um design muito bonito.
É muito interessante ver as estátuas de santos do
Duomo de Milão “quase tocando o céu” e tão bem “equilibrados” nos pináculos.
Imagino o trabalho que deu construir essa catedral! As estátuas parecem vigiar
a cidade.
De perto, no telhado do Duomo de Milão, é que a
gente vê melhor a obra de arte que são os pináculos dessa catedral. A visita ao
seu topo vale mais a pena por isso do que pela vista que se tem da cidade.
Vista que se tem dos prédios de Milão do topo de
sua catedral.
Do topo do Duomo de Milão, também vemos a Piazza
del Duomo e a Galleria Vittorio Emanuele II.
Também é possível ver
o Palazzo Reale e o Museo del Novecento.
Andando nos terraços da Catedral de
Milão.
O comércio na Piazza del Duomo é intenso.
A fachada da Galleria
Vittorio Emanuele II.
A Galleria
Vittorio Emanuele II e os inúmeros pombos da Piazza del Duomo.
A Galleria
Vittorio Emanuele II liga a Piazza del Duomo à Piazza della Scalla. Então,
uma boa pedida é atravessar essa galeria para não perder a oportunidade de
conhecê-la por dentro. Digo não somente por causa de suas lojas, mas também por
causa de sua magnífica arquitetura neoclássica (de Giuseppe Mengoni). A parte principal da galeria é a octogonal central, que
fica sob a cúpula de vidro. A galeria foi inaugurada em 1877.
A Galleria
Vittorio Emanuele reúne lojas, livrarias, cafés e restaurantes. O Biffi
Caffè é histórico assim como o restaurante Savini (funciona desde 1867 e recebe
muitos famosos) e o bar Zucca.
Na Galleria
Vittorio Emanuele II, procurei pela figura de um touro no chão, que é o
símbolo de Turim (aliás, o piso dessa galeria, em mosaicos, também é de se
apreciar). Se você acredita em superstições ou simplesmente gosta de se
divertir com elas, gire com o calcanhar do seu pé direito sobre os testículos
do animal e dê três voltas. Isso garante sorte e fertilidade.
Há lojas de grife na Galleria Vittorio Emanuele II, tais como a Prada e a Louis Vuitton.
A galeria é cara, mas se não der para comprar nada, que tal
tomar um gelato ou um cappuccino?
Da Galleria
Vittorio Emanuele, acabamos saindo na Piazza
Cordusio (deixamos a Piazza
della Scalla para depois) e observamos o vaivém dos bondes.
Os bondes milaneses passando pela Piazza Cordusio.
Depois passamos pela Piazza dei Mercanti (só passamos mesmo, mas, com tempo, teria sido
muito interessante explorá-la), um belo quarteirão de característica medieval.
A Piazza
dei Mercanti fica entre a Piazza
Cordusio e a Piazza del Duomo.
Em seguida, passamos pela Corso Vittorio Emanuelle II, uma rua de pedestres com muitas lojas
e restaurantes. Quem quer fazer compras em Milão precisa vir aqui! Essa rua
fica ao lado da Piazza del Duomo.
Então, seguindo pela Corso Vittorio Emanuelle II a partir do Duomo, você vai encontrar a
loja da Ferrari, que fica na Piazza del Liberty.
Não chegamos a entrar na loja, mas apreciamos os
modelos de Ferrari que estavam na calçada, atiçando a cobiça das pessoas que
passavam.
Depois passamos pela Via Monte Napoleone, que é
uma das ruas (a mais famosa) que compõem o Quadrilátero Dourado ou Quadrilátero
de Ouro (Quadrilatero d’Oro), local mais importante da alta-costura em Milão. As
lojas de grife se reúnem nas ruas desse quarteirão e por isso são uma das
grandes atrações de Milão. Afinal, se você está na capital da moda, não
dá para dispensar esse passeio. Você encontrará lojas tais como Burberry,
Chanel, Versace, Dior, Armani, Prada, Gucci, só para citar alguns exemplos. As
lojas ficam fechadas aos domingos, mas, mesmo assim, vale o passeio para
apreciar as vitrines. Mas, para falar a verdade, para o meu gosto, foi o local
menos interessante por onde passei em Milão (deve ser melhor para os ricos! J) Os limites do Quadrilatero d’Oro são a Via Monte
Napoleone, a Via Alessandro Manzoni, a Via San’Andrea e a Via Spiga. Na Via
Monte Napoleone, você também encontrará a tradicional confeitaria Cova.
A confeitaria Cova exibe em suas vitrines tortas
irresistíveis. A confeitaria é cara, mas, se puder, entre e se delicie.
Vitrines da Dior no Quadrilatero d’Oro.
A bonita vitrine da loja MaxMara, na Corso Vittorio
Emanuelle II.
E, finalmente, chegamos à Piazza della Scala
(mas lembre-se de que basta atravessar a Galleria
Vittorio Emanuele II para chegar a ela). Essa praça em si não tem nada
demais tirando o fato de que é ocupada pelo Teatro alla Scalla (de 1778), uma
das mais famosas casas de ópera do mundo. Se quiser assistir a um espetáculo
aqui reserve os ingressos com meses de antecedência. A fachada do teatro não
tem nada de suntuoso, contrastando com seu interior, que dizem ser luxuoso e
possuir um dos maiores palcos do mundo. Se for de interesse, você pode visitar
o museu do teatro, o Museo Teatrale Alla
Scala, que expõe uma coleção de relíquias teatrais.
A Piazza della Scala também abriga a Banca Commerciale Italiana e um
monumento em homenagem a Leonardo da Vinci.
À noite, voltamos à Piazza del Duomo porque eu
queria ver a catedral iluminada, mas, para minha decepção, ela não fica
iluminada (ou, pelo menos, não estava naquele dia). Mas as luzes da Galleria Vittorio Emanuele II deixam a
praça bonita à noite. Naquela noite eu ainda queria ir a Brera (bairro trendy,
com bares moderninhos e ruas medievais; a sua rua mais movimentada é a Via
Brera) ou a Navigli (é cortado por canais e possui muitos bares e restaurantes; há uma feira de antiguidades no último
domingo de cada mês), dois ótimos lugares para jantar, mas já estávamos muito cansados e
ainda tínhamos que acordar cedo no dia seguinte para embarcarmos para Veneza.
Cinco dias depois, após termos passado por Veneza e Florença, voltamos a Milão, pois esta era a nossa cidade base. No dia
seguinte, pegaríamos o trem para Zurique (a partir de Milão é linha direta e a
viagem dura aproximadamente 4 horas). Nesse dia, mais uma vez fomos à Piazza del Duomo porque ainda precisávamos
comprar os souvenirs e foi nas
barraquinhas daqui que os achamos em mais variedades.
E aproveitamos e tiramos mais fotos do suntuoso
Duomo de Milão. Repare como a estação de metrô fica bem em frente à catedral.
Da Piazza del Duomo, seguimos pela Via Dante
para chegarmos ao Castello Sforzesco. A Via Dante é uma rua exclusiva para
pedestres com muitas lojas e restaurantes com mesas ao ar livre. Gostamos muito
dessa rua.
A simpática Via Dante e, ao fundo, a estátua
equestre de Giuseppe Garibaldi e o Castello Sforzesco.
E então chegamos ao Castello Sforzesco. A área
em frente é bem alegre, pois até rolava
música ao vivo. Foi bom sentar aqui e descansar um pouco antes de entrar no
castelo.
O Castello
Sforzesco é bem grande. É visita obrigatória em Milão.
Vista panorâmica do pátio interno do Castello Sforzesco.
O castelo reúne museus interessantes (entre
eles, o de Arqueologia), mas, infelizmente, não tivemos tempo de conhecer. Como
o complexo do castelo, incluindo o parque que o cerca (Parco Sempione), é muito
grande, é muito cansativo se você tentar visitar tudo no mesmo dia.
Os bonitos jardins no pátio interno do Castello Sforzesco.
A área verde do Parco Sempione, que vai do
castelo até o Arco della Pace. Local de lazer dos milaneses. Não chegamos a ver
a Torre Branca de perto, uma torre de ferro que lembra a Torre Eiffel. A visita a este
parque à noite não é recomendada.
Muro da parte do castelo que fica de frente para
o Parco Sempione. O Castello Sforzesco foi
construído no século XIV pela família Visconti para ser uma fortaleza.
Entretanto, o castelo passou por muitas modificações ao longo dos anos.
Ao fundo, o Arco della Pace (Arco da Paz), que faz parte do Parco Sempione. Mas
ainda é uma boa caminhada até ele, por isso nem cogitamos. Afinal, já tínhamos
um compromisso dali a umas duas horas, que era ver a obra-prima de Leonardo da
Vinci na igreja Santa Maria delle Grazie.
Mas, voltando a falar do Arco della Pace, ele foi erguido para homenagear as
vitórias de Napoleão e seu nome se deve à comemoração ao Tratado de Paz da
Europa de 1815. Passando por esse arco, você chega a Corso Sempione, onde você
encontrará muitos bares.
Ao fundo, a parte de trás do Castello Sforzesco, na área do Parco
Sempione. Está vendo as nuvens escuras no céu? É, de repente começou a
trovejar muito, mas continuamos andando com o intuito de chegarmos a Santa Maria delle Grazie. Quando já estávamos fora do
parque, veio o maior temporal com uma ventania daquelas de não deixar o
guarda-chuva em pé. O pior é que o lugar onde nos encontrávamos era meio
deserto, não tinha nenhuma lojinha para onde pudéssemos correr e nos abrigar. O
único lugar mais seguro que achamos foi a marquise de um ponto de ônibus.
Corremos para lá e ficamos sentados no banco durante uns 30 minutos (pegando a
chuva que o vento trazia) enquanto só víamos as ruas encherem. Por sorte, a
chuva parou antes da hora marcada em nosso ticket para ver A Última Ceia (eu já estava até vendo
essa visita ir por água abaixo...). Então, corremos para um café perto daquele
ponto de ônibus (naquela hora, já dava para atravessar a rua), tomamos um café
e nos recompomos. De lá pegamos um táxi para a igreja.
E, graças a Deus, conseguimos chegar a tempo à
igreja Santa Maria delle Grazie. Veja como é bonita! Entretanto, a razão maior que faz inúmeros turistas e
milaneses a visitarem é um dos mais famosos quadros do mundo que ela abriga: A Última Ceia, de Leonardo da Vinci. O afresco
fica no refeitório adjunto e é expressamente proibido fotografá-lo. Meu marido
até viu um segurança mandar um turista japonês apagar de sua máquina
fotográfica a foto que ele havia tirado. Uma história muito interessante sobre
essa igreja é que, apesar de um bombardeio (em 1943) ter destruído o claustro, A Última Ceia milagrosamente sobreviveu
assim como a bela cúpula da igreja. O quadro é belíssimo, mas as marcas do
tempo comprometeram sua forma original. A tela está visivelmente desgastada. Para
a gente, foi uma experiência e tanto ver A
Última Ceia. Para informações sobre a compra dos ingressos, veja abaixo, em
“Dicas”.
Depois, andamos pela Corso Magenta, a rua ao
lado da igreja Santa Maria delle Grazie. Essa rua é recomendada em guias de turismo para passeio em Milão por causa de seus
restaurantes, bares e palácios. Na Corso Magenta, perto da igreja, há o famoso café
Biffi. Ali você pode descansar enquanto toma um
café. Mas, naquele pequeno trecho pelo qual andamos, não vimos nada demais além desse café e já
estávamos cansados para ir além.
Então, pegamos um bonde (veja como é por
dentro) e voltamos para nosso hotel. Eu ainda pretendia jantar em Navigli ou
Brera, porém, mais uma vez, não deu porque o dia seguinte iria começar bem cedo,
com nossa viagem de trem a Zurique.
Fachada da estação central de trem em Milão (Milano Centrale).
Uma das áreas internas da estação de trem de Milano Centrale.
Em uma estação de trem em Milão.
O hotel onde ficamos hospedados, o Hotel Garda.
Uma das áreas internas do Hotel Garda.
O quarto do Hotel Garda que reservamos em nossa primeira visita a Milão e que aprovamos. Porém, este foi o Duplo Comfort, que é um pouco mais caro.
Quarto Duplo Comfort do Hotel Garda.
O banheiro do quarto Duplo Comfort do Hotel Garda, que também gostamos.
Este já é o quarto Duplo Economy (mais barato do que o Comfort) que reservamos para a
nossa segunda visita a Milão. O quarto nós aprovamos, mas o banheiro deixou
muito a desejar. Por isso, não recomendo essa categoria de quarto nesse hotel.
Neste vídeo, mostro um pouquinho de nossas andanças em Milão: Parco Sempione, Piazza Cordusio e o interior e os terraços do Duomo.
E então? Gostou do roteiro? Abaixo, indico resumidamente os pontos turísticos que visitamos, os quais foram perfeitos para dois dias. Se você tiver um pouco mais de tempo, sugiro fazer as visitas internas que não fizemos, como, por exemplo, do Palazzo Reale. É preciso priorizar o que se quer visitar, pois o tempo voa nas grandes cidades, como Milão. Se puder, não deixe de conhecer Brera e Navigli, dois lugares que, apesar de não termos visitado por falta de tempo, são imperdíveis, principalmente à noite, segundo os guias de viagem. Outro lugar imperdível que também não tivemos tempo de conferir é a Pinacoteca de Brera, que conta com a melhor coleção de arte de Milão.
Nosso roteiro incluiu:
O Duomo (inclusive os seus terraços)
A Galleria Vittorio Emanuele II
A Piazza dei Mercanti
O Corso Vittorio Emanuelle II
O Quadrilatero d’Oro
A Piazza della Scala
A Via Dante
O Castello Sforzesco
OParco Sempione
A igreja Santa Maria delle Grazie e o afresco de Leonardo da Vinci.
Dicas:
Atenção
a esta importantíssima informação se você realmente deseja ficar tête-à-tête com a tela de Leonardo da
Vinci, A Última Ceia, na igreja Santa Maria delle Grazie: reserve seu
ingresso com muita antecedência. Eu comprei com um pouco mais de 3 meses de
antecedência e vários horários já estavam esgotados. Os ingressos se esgotam
rápido porque a cada horário de visita só é permitido um grupo pequeno de pessoas. Se
você não conseguir comprar pela internet por já não haver mais horário
disponível, não desanime. Ligue para a central da Vivaticket, pois eles têm ingressos separados para
venda por telefone também. Mas, mesmo por telefone, a compra precisa ser feita com antecedência. Eu só consegui comprar meus ingressos para mais ou menos o
horário que eu queria ligando para essa central (ou seja, para
Milão). Como não sei italiano, falei em inglês. Foi tudo muito rápido e prático.
Você precisa dar o número do seu cartão de crédito para fazer a compra dos
ingressos. Em seguida, eles mandam um e-mail para você com o número da sua “transaction code”. No dia da visita,
você apresenta esse número com sua identidade na secretaria da igreja antes do horário marcado no seu ingresso (pelo menos, 20 minutos de antecedência). Na reserva, saiba
que o “título” do “evento” é: Cenacolo Vinciano. O ingresso custou 8 euros por
pessoa (em abril de 2012). Para a compra dos ingressos e todas as
informações, clique no site da Vivaticket.
Evite visitar Milão quando a cidade estiver com importantes eventos, como os desfiles internacionais de moda. Os hotéis ficam bem mais caros.
Quer comer um salgado que faz o maior sucesso em Milão? Então vá ao Panzerotti Luini, que fica perto da
Piazza del Duomo. Milaneses e turistas fazem fila para comprar o panzerotti,
que é um tipo de pastel cujo recheio você pode escolher entre vários sabores. E o pessoal come na rua mesmo, alguns em pé, outros sentados no meio-fio.
Do
Aeroporto Malpensa a Milano Centrale:
Dentro
do aeroporto, há uma cabine que vende passagens de ônibus para a estação de trem Milano
Centrale. Cada uma custou 10 euros (só a ida). Se comprar ida e volta, tem desconto. O ônibus é o Malpensa
shuttle. Na saída 4, já tinha o ônibus parado, esperando os passageiros até
o ônibus encher. Levou cerca de uns 15 minutos para o motorista partir.
Deixamos as malas no bagageiro externo inferior do ônibus, pois o interno é
muito estreito, mas dá para colocar, por exemplo, um laptop. O ônibus é confortável, tem ar condicionado, mas o espaço para as
pernas é estreito. Depois que partiu, o ônibus parou em outro ponto do aeroporto para pegar
mais passageiros. Então esperamos por mais uns 10 minutos. Essa é a parte
chata, porém vale a pena pegar o ônibus já que de táxi acho que não sairia por menos de 75 euros. Do aeroporto até a estação central, o ônibus levou uns 50 minutos, já contando com todas as paradas e esperas.
Refeições na Itália:
Na Itália, uma refeição completa inclui: antipasto
(entradas), primo (massas; risoto;
sopa), secondo (carnes; peixes), insalata (salada), contorni (acompanhamentos) e dolce (sobremesa). Mas você não precisa pedir tudo; porém, em restaurantes mais finos, é o que se espera do cliente. Como eu como pouco, nunca pedi tudo isso. Algumas vezes eu pedi só uma massa e uma sobremesa. Para se ter uma ideia de quanto se gasta em uma refeição não-completa em Milão, veja o que gastamos em um restaurante: 1lasagne (10
euros), 1 bistecca (18 euros), 1
refrigerante (3,50 euros) e 1 coperto
(2 euros; é a taxa por sentar-se à mesa que nem todos os restaurantes cobram). Refeição cara, considerando que foi muito simples, não acha? E olha que o restaurante não era lá essas coisas e fica perto da estação de trem. Comer fora na Europa sai caro.
Hospedagem:
Como falei acima, ficamos hospedados no Hotel Garda. Escolhi esse hotel pelos seguintes motivos: por ter bons comentários no Tripadvisor, por ser um hotel econômico (mas com todos os benefícios que queríamos) e por ser perto da estação de trem (pois iríamos precisar muito do trem para nossas viagens a outras cidades). Recomendo o hotel, mas, como também mencionei acima, somente o quarto Comfort. O quarto Economy, mais simples, foi satisfatório, mas eu não gostei do banheiro: o secador de cabelo era muito ruinzinho e o box, além de ser minúsculo, tinha uma cortina que não adiantava de nada, pois o banheiro ficava encharcado depois do banho.
Agora,
se você puder pagar por um hotel de luxo, que tal estes abaixo? São indicações de guias de viagem. Há muitos outros, mas vou citar somente estes:
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