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Os Palácios do Belvedere são uma das principais atrações turísticas de Viena, mas eles não fazem sucesso sozinhos. Seus jardins, que ligam um palácio ao outro, podem para muitos, aqueles que não ligam para telas de pintura, até ser mais interessantes do que o interior dos próprios palácios, que abriga salões de pinturas de grande valor. Claro que não dá para comparar uma coisa com a outra, mas se considerarmos que aqueles jardins são uma obra de arte também (e, de fato, são!), não fica difícil entender por que uma visita ao Belvedere só para ver seus jardins, em estilo barroco, já vale a pena. E o melhor de tudo: é de graça! Para quem está sem tempo na capital austríaca, não deve deixar de ir até o Belvedere nem que seja só para admirar seus jardins, já que é simples chegar ao local. Claro que eu aconselho a visita completa, que inclui a entrada nos salões dos dois palácios, afinal pinturas de grandes artistas, como as do austríaco Gustav Klimt, estão em exposição (Palácio Superior). Mas para entrar nos palácios é preciso comprar ingresso e há diversos tipos, a preços diferenciados. Você pode escolher desde um ticket que dá direito a uma visita a um único palácio ou aquele ticket que é um combo e reúne quatro atrações. Para ter acesso a informações sobre os tipos dos ingressos e preços, acesse o site oficial do Belvedere (tem tradução em inglês, mas não em português) e a página "Choose your ticket".
Como eu não teria muito tempo para turistar em Viena, decidi comprar o ingresso que eu julguei ser "o básico fundamental", ou seja, o Klimt ticket, que dá direito aos dois palácios do Belvedere, o Unteres Belvedere (em português, "Palácio Inferior"; em inglês, "Lower Belvedere") e o Oberes Belvedere ("Palácio Superior"; "Upper Belvedere"). Sim, eu não me perdoaria se eu não aproveitasse minha viagem à Viena para ver as tão valiosas obras de arte O Beijo e Judith I, de Gustav Klimt. Sabe aquelas coisas que não dá para você deixar de fazer mesmo que você não entenda muito de arte ou nunca tenha ouvido falar de um determinado artista? Para mim, não ver O Beijo em Viena era como ir a Paris e não ver a Mona Lisa, ou ir à Madri e não ver Las Meninas, ir a Amsterdã e não ver A Ronda Noturna, ir a Milão e não ver A Última Ceia. E, para não ficar só nas pinturas, ir a Berlim e não ver Nefertiti ou ir a Florença e não ver o David. E por aí vai... Desculpe a extensão dos exemplos, mas foi um deleite ficar recordando obras de arte de inestimável valor.
Os Palácios do Belvedere foram construídos no século XVIII pelo famoso arquiteto barroco Johann Lucas von Hildebrandt como uma residência de verão para o príncipe austríaco Eugênio de Savóia (1663-1736). Hoje, o Belvedere reúne a mais significativa coleção de arte austríaca, da Idade Média até o presente, além de obras de artistas internacionais renomados tais como Claude Monet, Vincent van Gogh e Max Beckmann. E, é claro, as obras do austríaco Gustav Klimt, com suas maiores coleções de pintura a óleo. Há também obras de Egon Schiele e Oskar Kokoschka. A coleção de Gustav Klimt é permanente e fica no Palácio Superior. No Palácio Inferior, você verá exposições temporárias com foco na arte austríaca e alguns salões bem bonitos, como o Salão de Mármore, o Salão Dourado e o Salão de Grotescos. O Belvedere Inferior servia como palácio residencial e o Palácio Superior era para atender objetivos particulares, como comemorações.
Infelizmente eles não deixam fotografar quase nada no interior dos Palácios do Belvedere, muito menos as pinturas expostas (nem as permanentes nem as temporárias). Mas, pelo site, você vê alguns dos salões com suas descrições e sabe quais artistas têm seus trabalhos expostos ali, então você já tem uma boa ideia do que irá encontrar.
Voltando a falar sobre meu ingresso, eu o adquiri via internet, pelo site do Belvedere, para garantir entrada rápida nos palácios, ou seja, sem enfrentar fila. Como eu estava indo em alta temporada (julho), correria o risco de pegar fila grande se deixasse para comprar o ingresso no local. Eu tinha lido relatos de diferentes viajantes sobre a compra na bilheteria. Uns diziam ser bem tranquilo comprar lá e outros diziam haver longa fila. Como eu tinha a certeza de que iria realizar essa visita, garanti logo meu ingresso pela internet, que você mesmo imprime em casa, sem mistérios (só não pode se esquecer de levar no dia!). Mas vou lhe dizer que, pelo menos no dia que fui, o local não estava com muitos visitantes (bem diferente do Schönbrunn), então nem vi filas. Mas antes de comprar o ingresso do Belvedere, veja se você já não tem ou se ainda irá comprar o Vienna Card, um cartão que dá descontos a várias atrações de Viena, inclusive o Belvedere. Como eu não iria a muitos museus devido aos meus poucos dias na cidade, para mim não valeu a pena comprar esse cartão.
Como chegar aos Palácios do Belvedere:
Você pode chegar ao Belvedere usando os mais variados meios de transporte público de Viena. Você só precisa escolher a maneira mais prática dependendo de onde você estiver partindo e em qual palácio você quer começar a visita, se no Inferior ou no Superior. No site oficial do Belvedere, você encontra instruções de como chegar lá, na seção "Getting here". Minha sugestão é que você comece a visita pelo Palácio Inferior, pois subir por aqueles maravilhosos jardins tendo a vista do Palácio Superior ao fundo, que é mais bonito, faz diferença. E é super fácil chegar ao Palácio Inferior; basta pegar o tram 71 (você só precisa ver se esse bonde passa perto de onde você vai sair) e desembarcar na parada "Unteres Belvedere". O Palácio Inferior fica na rua Rennweg, número 6.
Abaixo, as fotos e mais informações.
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